Duplo e veraz é o cantar das paredes
flexíveis
No ruminar das vozes, no canto primeiro de um vate
Ou
em uma profecia de um livro antigo que rege
A canção
suficiente para um momento,
O ferro que verga,
O esperar
silencioso,
A matéria incomposta,
O estofo de um
alambrado
E, seguindo na mesma ordem:
A previsão simples
de um predicado!
No montante de ossos multifários
Vem
certo ressarcimento dos danos
A pontuar esqueceres
distantes
Daquilo que se nos espera no diletantismo…
Esquecemos
secretamente dos nossos lados
Enquanto exercemos uma patifaria
normal
Na vértebra causal dos inocentes de alma
Quando o
que se segue é uma música afônica!
Do se rogar que
compreendamos a língua pétrea
De nações em frangalhos,
esfrangalhando a bússola
Que não nos leve compulsoriamente ao
Norte
Quando de si para vós esperemos a noite chegar.
O
dito pelo não dito, a história que não se apedreja,
O fato
quase consumado, o monstro do lago,
As vertentes silenciosas do
rumo,
O pátrio verso da alcova
Que diz que se remonta
Na
estirpe caudalosa da inocência
Quando
o que se quer não é propriamente ganhar…
Mostra-se o
anúncio na soberba de sua vez e voz
Propriamente disseminando a
filosofia do sexo
Quando o que se quer seja ao menos o
gesto
Primoroso da continuidade sábia da sutileza!
E
seguem os promontórios das virtudes
Anunciadas por quem possui
seus quantos
Da maravilhosa redenção do seu multiplicar-se
A
saber, que nunca se ganha o suficiente
Quando o que se quer é
ao menos participar do jogo.
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