domingo, 23 de maio de 2021

AS ARMAS DOS INCAUTOS

 

Dizia a lenda que os inocentes do modo da ignorância
Ir-se-iam monitorar o ar vital do circunspecto atávico
Que se encontraria no não saber entender a verdade da mentira…

Essa mentira validada por ocasiões derradeiras
De uma sensaboria que beira o fato político
E que nos transborda para o piano profanador
Da arguição que se ressente do demoníaco acaso.

Tantos são aqueles que se dizem de Deus
Que os Seus planos sejam outros, o de dizer
Que a circunspecção seja vocábulo usual
Nas vertentes proximais de uma conduta correta…

Nas axis de uma pretensa veia poética está
Em uma verdade realmente relativa o dom
Que vem para checar o próximo do distante
E alterca o voo sem a dimensão mais proximal.

Para ler certos textos sabemos ter profilaticamente
O requisito fundamental de sermos verdadeiramente cultos...

Por sabermos das correntes marinhas que nos vêm chegando
Ao largo das plataformas de mananciais de escol.

Por fazermos chegar o aprofundamento da ciência da palavra
Relativizamos certa existência das vidas que não cessam
Por finalmente encontrarmos a veia poética que suplanta
Uma desordem que não encontramos em outros meios…

Em um estereótipo de vernáculo encontramos uma esteira
Daquela vaidade sublime que exime o gordo de ser gordo
Revelando o feixe de elétrons em uma situação meio perdida!

Nas sociedades quebradas pelo tempo, creditamos um papel
Com a origem tosca dos pergaminhos chineses
Que, de milênios, sabem mais ao ar do que o tempo
Em que, no altar dos inocentes, reclama o verso por si mesmo.

E veste-se de rumores a fatia mais nobre que encerra o ato
Quando dispomos de uma ciência tragicômica de uma ocasião
Em que a Natureza refaz seus aspectos mais sonantes a um.



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