segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

UMA INTRODUÇÃO AO ESTELAR

 

No que distemos de qualquer plataforma
De querências escusas, os que nos ouvem
Não sabem de muito, pois os mistérios
Seguem sendo herméticos na lua e no sol…

E que igualmente sigam as estrelas em veredas
Aprumadas e luminosas como se fossem
As últimas moradas dos Semideuses
Como Indra, Vishnu, Brahma e Shiva.

Mas que não seja exatamente essa equação
Posto o Cosmos aceita mudanças cambiadas
Nas faces algo obscuras de nosso discurso
Quando por si só se planeja um mero sonho.

De sonhares outros quais não sejam um rock
Que possui um progresso equiparado a uma viela
Onde os jasmins brotam em cada pequena esquina
E que remonte vias outras de mão duplas ou não…

No surgimento das estrofes desponta a poesia
De um mero vate, que vaticina o conforme, a vacina
Que recolhe a um caminho de segurança uma proposição
Em que a lógica é rainha, é deusa, é consagração!

Por vezes se a tristeza nos chegar como um dilúvio
Mostraremos nossos vulcões onde a lava não aquiesce
Tamanha a temperatura de nossos corações
Onde não se encontre contradições maiores do que o chão.

Anciães se roguem de união, posto sabeis de vossa vida
Mais do que pretendam outros que não sejam tão velhos
Mas que a velhice precisa ser de resguardo absoluto
Quanto a sabermos que seu patrimônio histórico é da Lei.

Se ganhamos uma fração do tempo eterno já é vantagem
Posto quando enumeramos o coloquial das gentes
Não subtraímos nossas diferenças, assim como
Havemos de cumprimentar as respostas da poesia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário