À
custa de uma vitrola estragada, temos que emergir das rádios
Como
se esta fosse do último recurso que porventura guarnecemos
Em
uma Era de Kali, mais precisamente a Kali-yuga que muitos
Sequer
sabem a sua dimensão, nem pra que fora esse termo
Algo mais
consubstanciado do que o que não seja outro próprio…
Sempre
cogitaremos outros mundos, um ideal, uma ideia do que fazer
Que
parte de um trabalho, de uma empresa, de um
fator revelador
Que ensaia do perfil de um ser que se digna
esponsal da boa ventura,
De prócer do que é evidenciado ou por
uma escritura, ou, de qual forma
Do que vem a ser concreto pelos
fonemas em seus significados semânticos…
Da algébrica
situação,
de uma equação mal resolvida, de um desafio
Da matemática, de
se saber que o aleatório também é fundamental
Encerremos os
tempos de hoje como se fôramos guerreiros
Transudados da alma
das lutas, e que não se venha traçar contrários.
Perdoe-se
a falta de um verso a se completar a estrofe, verso: eis
Que
surja na de baixo, em que se preparou uma razão um pouco maior
Do
que o que se esperava nas todas estrofes anteriores, haja vista o
seis
Ser um pouco maior do que uma média das fronteiras que
deixamos
Quase inexistentes nos solos do país, mas que sejam
serenos os modos
Em que saibamos ser o seis um bom número
frente a matemática!
Em
que reconheçamos um ou outro guerreiro, frente a frente,
Por
vezes em oposição diuturna, por outras apenas um mero rancor,
Que
nos qualifica no diálogo, em si, no debate, na exposição
Do
que realmente queremos para nós e para os outros, desde que
Os
outros sejam lembrados no que se explana dos nossos vieses.
Dos
pombos na calçada nos lembremos da paz picassiana,
Das letras
jogadas sobre um leito de máquina, pensemos
Que essas mensagens
nos venham como um grande farol
Que nos remetam a um porto de
algum modo seguro e firme
Que não nos claudiquem o caminhar
solene por entre as gentes.
Finalmente,
que se tenha a noção de um firmamento
A se alinhar com as
órbitas de outros e outros planetas
No que venha a ser um pouco
mais curta a estrofe
Quando caminhamos na mesma direção de um
bom senso cabal!
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