sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

A VEIA DA ESTRADA

 

Segure-se a ponta de algum mar,
O que não temos sob a sombra da lua,
Aquilo que desejamos ao parceiro
Que não queiramos universalizar o óbito…

Deveras sejamos uma cruz ou uma capa
Dentro de nós mesmos a cepa de alcaçuz
Quanto à procura da liberdade
Sejamos ao menos a fonte do bom proceder.

De bons modos sejamos uma veia da estrada
Conforme com os dias em que seguimos retos
No caminho da boa ventura, não que não é torto
Para que saibamos que a Lei pode sempre mais…

Essa Lei que possa ser consuetudinária, qual sempre
Seja a Lei dos costumes, o que temos por aqui
Do que se forma na forma do que se espera
Na frente de uma estrofe a mais, e que seja!

O que se espera da estrada e seus veios
Será sempre o que não veio e nem abraçamos
Qual circunflexão imprópria e sem rumos
Naquilo que se espera seja a latitude dos dias!

No que se vê, naquilo que não se espera sempre
Mas de se esperar entorta a motivação
Reiteremos a claudicação de uma outra Lei
Que emerge dentro do próprio e outro significado…

Adiantemos um pouco os relógios, pois o fato
De estarmos com um projeto novo e peremptório
Abraça qualquer modo consubstanciadamente próprio
Na alfombra dos regalos a se ressentir redemoinhos.

No caminho de nossas lides, que encontremos
Quase sempre com nossos iguais
No sentido de por a mesa para vinte
E desencontrar trinta mas renovar dez ou onze!



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