sábado, 23 de janeiro de 2021

A FRASE GROTESCA

          Falemos sobre uma covardia inepta de falsearem palavras com a intenção de ofender alguém de forma bruta… Isso é recorrente, pois quando se pronunciam as frases com os seus endereços terminais, quando não se explicita a ofensa sob a covardia daqueles seres que se jactam de serem humanos, aquele que recebe a ofensa por tabela há de saber que isso parte de cabeças malévolas. E não de um si mesmo que pretende viver em paz consigo e com os seus, pois quem usa de seu tempo para cometer a maldade não pretende ter uma performance civilizada, mas apenas o se tentar prejudicar aqueles do bem, a saber, quem está em um processo evolutivo anímico e materialmente…
          Essa lição do que é grotesco e do que representa uma vida amorosa não dista muito dos caracteres das sociedades contemporâneas. As pessoas não temem mais se estão sendo brutais, ou se seguem o caminho da virtude. Essa análise parte de homens vulneráveis, por vezes com feridas expostas que concordam com existências profundas e sofridas, e a covardia daqueles que pensam ser fortes campeia. É justamente onde o moral dessa gente erra e condiz com a fraqueza que revela o ser grotesco, o ser provocador e o ser covarde. Em síntese, o ser do nada. Precisamos entender esse fenômeno que perpassa dentro de cabeças quase sem massa encefálica útil, posto reverberar constantemente com laivos de ignorâncias ditas por vezes “esclarecidas”, pois tomam ciência de filosofias de araque e de recursos grandes e no entanto vazios de propósitos. A ponta dessa falta de caráter moral vem na forma quase truculenta verbalmente e no desespero em que a existência dessa modalidade passa a querer nas questões do Poder, essencialmente.
         Exercem um falso empoderamento nas lides de suas posições onde, se fossem bons enxadristas, desistiriam prontamente em agir dessa forma, pois o mate é curto nessa ordem de fatores que não alteram o elemento nocivo, o elemento que propriamente condiz com o desenvolvimento progressivo do caráter falso, inútil e obsoleto, a se dizer daqueles empedernidos em encontrar sentido lato nas suas parcas vidas. Há de se ter de falar dessas características sociais porquanto a permanência nessa status de se proceder, de agir, da atitude regressa faz dos nossos intentos em pontificar melhores tempos aventar a possibilidade concreta de conseguir demover essas muralhas de algodão. Podem muitos terem favores escusos, ou mesmo quase nobiliárquicos em suas plataformas de ação. No entanto, à vista de observadores mais experientes sabem que no fundo das contas pecam demais, por além da conta, e não bastará a confissão para que sejam libertados pelo Karma, a Justiça Infalível.
        Por mais que caiamos da plataforma de devoção, Krishna nos ensina o caminho correto, sem isenção dos meios, pois quem já cantou mantras e adorou as Deidades se mantém ileso e se considera o mais caído dos homens e mulheres neste mundo… Então, cair não é o problema, mas sim achar que está erguida uma criatura por sua posição social e virtual importância de Maya, a Deusa da ilusão, detentora dos grilhões de nossa Era: Kaliyuga. Não há como negar que a civilização humana tende a se degradar nessa mesma Era, pois o caminho da salvação não é tão fácil, e, como disse um mestre espiritual de nossos tempos, para obter a salvação há que trabalharmos duramente para a consecução na construção dessa forma de prática espiritual e lermos sobre os Vedas, que são a língua viva da palavra derradeira a respeito de uma vida devocional plena! 

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