Verte-se
água por todos os cantos por vezes
As tantas que Indra
se retrai nos castigos infligidos
Quando a sua ira é maior do
que o suposto semideus queira…
A árvore do conhecimento
nos traz frutos transcendentais
Para que o buscador entenda por
fim o que seja aquele
De tal monta e tanto, a saber, que
compreendamos Indra
Sob seus atos realmente poderosos
sobre este planeta!
Apenas um guerreiro como Arjuna pode
contra Indra
Quando referenciado com as armas transcendentais
E
suas flechas imbatíveis e pontualmente certeiras
Na habilidade
de um Kshatria em posição do conflito!
O fruto
maduro é a compreensão do que fosse o fato
E, mais do que
isso, sermos capazes de crer
Em tudo aquilo que nem sempre
podemos explicar
Por uma noção apenas materialista, posto a fé
é gigante.
De todos os embates em que comemos o fruto
verdadeiro
Segue-se que compreendamos Kurukshetra como
aquilo
Em que nossos inimigos, luxúria, ira e falso ego,
Não
nos remetam para uma questão de querermos o prazer
Como fruto
macilento de uma tarefa que nos aproxime
De tal facilidade,
posto o que é muito fácil neste mundo
Reverbera outras
pequenas atitudes, destarte como fidelidade
Àquilo que não
possui dualidades, mas, apenas, comunhão com o justo.
E
que nos sirvam as roupas usadas na forma e na função
Como em
um quadrilátero de edifícios solenes na fixação
De sua
arquitetura, aí sim, dentro de um planejamento urbanístico!
Que
Deus nos dê a arquitetura suprema, que colhamos da Natureza
Os
frutos que a Ela não façam falta, posto no nosso despertar
Talvez
encontremos um dia o fogo dissipado na Floresta
E que mereça
esta a capitular em virtude de sua circunstância
Outrora de
gentes que ensaiavam melodias, e outras que não fossem
No tanto
de merecimento cabal assim, de nossos Universos!
Outrora
em um nicho de capim reside um formigueiro, ou mesmo
Estas –
as formigas – desfilam em seus diversos tamanhos,
Cada qual
com o seu atma sagrado, cada qual com seu Paramatma
Que nada
mais é do que o Espírito Supremo, o pássaro que desfruta
E
que observa o outro individual, que sequer sabe do testemunho
guia.
E assim partimos a um fruto maduro de um
conhecimento cabal
Que nos leve desde um pequeno inseto a um voo
de andorinha no verão
E que Krsna ensarte pérolas e mais
pérolas no cordão, a sabermos
Que a dimensão de um mundo é
maior do que nossas projeções
Que, de modo irrisório,
encabeça a fortuna do fruto do mesmo conhecer...
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