Que
nas línguas e suas idiossincrasias se jogue no fator da comunicação.
A jogabilidade pode ocorrer em uma simples arte
poética, em um trecho filosófico que jogue com a inquietação
existencial, pode estar presente em um cão quando brinca com outro,
pode estar presente na caça de um gato e, finalmente, em grande
parte de certas artimanhas do poder. Nesse
lado está por vezes uma carta delimitadora, um ósculo traidor, uma
serpente que gosta das alturas ou, raramente, reais e boas intenções.
A jogabilidade do fator cultural está em praticamente tudo o que se
revela com alguma substância defectível em sua própria verve das
rimas raras… A ausência quase cabal de rimas na
forma poética isenta de um jogo alterno e vê mais filosoficamente
as questões que nos referenciam como mensagem dos meios. Nisso o
jogo se torna mais complexo, mais quente, mais suado, porquanto
recebemos de uma Musa a diversidade no olhar das mulheres! Esse mesmo
olhar maravilhoso que seduz até mesmo os cupidos, como flechas
certeiras no coração dos homens solitários. Quando acontece
porventura
o encontro entre nossa espécie, não pensemos que seja pior às
escuras, pois possuímos o tirocínio do reparte e do diálogo, e
estarmos com essa abertura, democratizando o mesmo diálogo batemos
os ovos e votamos a nos alimentar na própria resultante do que fora
o encontro e suas premissas concretas com o nosso povo, sem a
importância inequívoca apenas das redes sociais onde o celular
inteligente igualmente possui a jogabilidade, no entanto encerrada
nas limitações do display.
Nem
em uma grande empresa com seus servidores computacionais funciona sem
ingerência humana, nem que o seja para dar um reload
no sistema, recarregando e reinicializando as máquinas sob a
supervisão humana.
Surge de tudo o Homo
Ludens:
ser que joga por natureza humana, ou baratas que encontram seus
caminhos fazendo uma faxina seletiva no meio ambiente, como os vermes
que comem a podridão ou os urubus que se alimentam da decomposição.
O Homo Ludens deve ver a perspectiva de todos os bichos, posto cada
qual possui sua função neste estranho episódio que é o
planeta.
Chegamos a um ponto de valorar o padrão que não
muda, das ciências naturais, um jogo de diversas faces, ao que então
temos a estratégia que condiz serenamente em uma infinidade de jogos
como ponto que encerra a vitalidade de
uma estrutura sólida, como no GO e no Xadrez, além de tantas outras
ordenações similares.
Quando
pensamos no planejamento jogamos com projeções, gráficos,
inteligência e fatores causais. Seria melhor pensarmos um pouco mais
que adversários se tornassem aliados, mas jamais haveremos de
transpor gentes que se digladiam em torno de cada classe, pois essa é
uma premissa de luta que sempre vai existir, ainda mais em regiões
pauperizadas como muitos países, onde a única abertura nos tempos
de hoje é o debate e o diálogo… Por
falar nessa questão a riqueza extrema permite saídas de capitais
vultosos, e aqueles que ganham para prosseguir vivendo apenas realocam direitos fundamentais para quem tem mais do que o suficiente,
traduzindo em si e de per si o egoísmo, a covardia jurídica e tudo
o mais que indica um peão que não gira, um atacante que recua fora
da área, uma pescaria sem iscas, ou um remédio que cura, mesmo
sendo placebo.
Aceitemos bem as diferenças e convivamos com elas, posto na sociedade plural é que podemos jogar de modo eficaz, assim como uma vacina contra uma epidemia que assola o planeta. Quando se retrai toda uma população com a ausência de responsabilidades maiores o bom senso perde.
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