Ainda que se peça que não venha um
simples orvalho
Krsna nos manda sermos conformes com a
Natureza
Mas é inverossímil na altura do bom senso que A
neguemos
Porquanto é no sorriso de movimentos de uma formiga
Que
subentenderemos que o nosso corpo não é nosso.
Somos
espírito, alma individual que compartilha
Os recados mais
constantes, um pássaro
Que se nos cante sobre os fios do
poste
E aqueles que sobrevoam o mar
Na sede imensurável do
encontro!
Outrora fôssemos pássaros voando com nossas
asas
Na
alfombra dos espaços, nos vazios intermináveis
Nas nuvens que
nos esperam por vezes realocadas
Nas miríades do inconsútil,
nos versos que não construímos…
Por estas únicas
razões que podem dar margem a outras
Seríamos maiores do que o
que nos esperam códigos
De condutas sem a razão subjacente que
é enviada
Por uma linha de palavras sendo o que, nada se
faz.
Palavras por linhas, linhas por palavras, se o que
nos diz
É sermos parcimoniosos na verve que nos revela
As
mesmas linhas que delimitam um fracasso
Quando entendemos que,
além daquelas, parte uma estrofe.
Estas partículas
infinitesimais que acabam por um nascente
De uma alvorada sem
termos descrito quase nada
Por sermos dialeticamente opostos à
mesma contradição
Que nos nubla o entendimento mais veraz na
comunicação….
Sem as palavras seríamos órfãos,
seríamos o Ser e o Nada,
Pintaríamos desenhos incompletos,
verteríamos no comunicante
A reserva de nossos destinos, assim
como na caserna
Não fôssemos mais do que uma questão
interrompida.
Seremos títeres de nossos próprios
fracassos, quando
Na verdade que possuímos dentro de nossos
peitos
Quando somos mais que um valor, mas de valorosos
Pelo
que sejamos a mais do que se subentende a raça.
Não que
fôssemos quase perdigueiros afoitos a beça
Mas que se fosse
igualmente o cantar de um cigano
A alicerçar feras fora de um
quadrante quase milenar
Na suposição crível de desatarmos
nossas correntes…
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