Não tanto por se dar nós nas telhas,
algo de absurdo condiz com os novos telhados do sucesso… Águas e
águas vertem de Indra,
este mesmo semideus que se remete ao vento e que enfrenta Arjuna
no Mahabharata.
De tantos nomes quase esdrúxulos perante uma plebe que não conheça,
mas apenas conhecemos Davi, Abraão e Jacó, principalmente por estas
plagas ocidentais… Que conheçamos de outras religiões o seu
cerne, não propriamente apenas a Bíblia Sagrada, e, por que não, o
livro indiano do Baghavad
Gita.
A teoria de que há racismo no Gita é totalmente infundada, pois
permite ao mais ignóbil ser, quando visto sob a ótica reducionista,
que esse ser possa estar livre da Natureza Material e suas garras
ilusórias! Essa é a plena verdade, posto não haver reducionismo
tal como a Criação de Brahman
no Velho Testamento, este apenas uma lacuna na história da Criação,
pois somente verdade e fato, mas não toda a verdade e nem todo o
fato. Toda
a verdade e todo o fato estão nos Vedas, e de modo algum há a
ingerência de supremacia racial ou coisa parecida, e nem castas
impostas ou coisa que o valha. Os guerreiros, os sacerdotes, os trabalhadores e os
comerciantes sempre existiram, apenas mudou-se um pouco o sentido dos
sacerdotes, mas estes são hoje encontrados em qualquer nação do
planeta, desde Israel ao Haiti. Não, e jamais deve haver mensurações
relativas nesse tipo de contexto, onde uma religião deve respeitar
outras e vice e versa.
Jamais no mundo deve-se tentar afirmar
uma religião sobre a outra, e jamais deve haver contendas por
motivos igualmente religiosos. Se um Estado é laico e soberano não
resistirão aqueles que acreditam em uma supremacia racial ou
militar. Esse é um grave erro, pois a razão não é não termos
forças no Exército, mas sim quando estes subentendem ser melhor
ignorar Leis da Pátria que, invariavelmente, elas mesmas foram
coadjuvantes de suas construções.
Os telhados nos abrigam, e
essa é a premissa maior de
uma
engenharia: que nos abriguem os vigamentos e as telhas, sem termos
que dar nós nos encaixes para que se funcione toda essa estrutura. A
vez e a voz de uma Nação se encontra em suas identidades, na forma
de suas casas, nos edifícios corretamente construídos e na boa
vontade dos bons governantes. Que
uma luz de lucidez nos atenda mui prontamente, e que as telhas
estejam bem colocadas, quais peças encontradas no teatro de nós
mesmos, e que jamais haja subterfúgios para ciclones artificiais,
produtos do raciocínio desastroso… Essa é apenas a única
premissa lógica que podemos ter para contar a nós a vereda da
consequência de boas práticas, e é a partir dela que devemos
prosseguir para dirimir alguns arremedos de aproximação com o
fracasso humano. A ausência da dúvida é importante, e devemos ser
certeiros nas ações e na atitude perante a necessidade de
construirmos uma sociedade pacífica tolerante e focada no progresso.
Esse deve ser o nosso mais avançado pensamento, porquanto, se
teimarmos em enfeitar pavões por motivos unicamente religiosos, não
consentiremos que se conquistem maiores peças na grande engrenagem
sistêmica que deve funcionar com o capital, o trabalho e os
suprimentos e serviços fartamente necessários a toda a população,
especialmente os que estão na pobreza e na miséria. Enquanto
a ganância for objeto de justificação religiosa ou ideológica, os
processos civilizatórios espalhados em muitos territórios
nacionais, não darão os frutos que demandam para surgirem em nossa
Pátria todos os esforços necessários na unidade de nossas frentes,
e de nossas retaguardas.
Dividir e polarizar internamente todo um país só atende a interesses apátridas e entreguistas de ambas as partes, por faltar o mínimo de sensibilidade ao se evitar o consenso necessário e atual.
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