Como em um reflexo motor, algo de uma dislexia
positiva enquanto léxico dos atos e atitudes, premiar-se-á um dono
de uma invenção sobremodo engenhosa. No entanto, não se casa um
parente próximo com o distanciamento de um parente mais convexo na
sua linha liminar, no seu padrão algo reptílico por vezes, no mesmo
distanciamento onde uma taturana é devorada pelo pequeno lagarto…
Não se relembram quaisquer danos ou plataformas onde o que se perde
se recupera na contramão da história. Um
pouco de recapitulação dos termos sempre genéricos se traduz
igualmente como em uma escolha do balcão da farmácia, onde, por uma
suposição idônea, classificamos a própria substância curativa.
Esta, por vezes, com a simplicidade natural da química…
Não
encontramos muita gente afeita a propósitos ulteriores, mas, de uma
análise posterior, o próprio diletantismo verbal não nos ressente
deveras a aceitarmos quaisquer pressupostos. É um tipo de existência
contada por parágrafos, por vertentes de idiossincrasias que se
completam em um tipo de término, melhor dizendo, em uma finalidade.
Não se escute sempre a frase perfeitamente concatenada, discursiva,
premente ou logicamente irrefutável, posto o absurdo possuir
igualmente a sua face de logicidade cabal e intransponível. O
vértice dessa questão que aponta nas conexões em seus bilhões
classifica de certo modo a motivação da mente, por vezes a própria
vitimização de um si mesmo, por vezes no engrandecimento da
inteligência. Essa questão fique em aberto, pois nas vértebras de
uma certeza deva existir ao menos a flexibilidade de seus ligamentos,
em uma função que retorne ao mesmo pensamento ilimitado no cerne,
porém limitado na linha.
Por vezes temos a impressão de um
falso acabamento no teto de nossas ilusões, tanto de se ver como uma
cornija em uma catedral, ou um perfil de gesso em um teto de casa…
Se tanto nos dá a esperança do engenho humano, saibamos que uma
vida inteligente há de relembrar da esfericidade de nossas atitudes.
Não ao embate sereno que vemos muitas vezes entre parelhas, mas, na
verdade, o que se diz de pétreo ao relembrarmos certas lutas não
acovardadas pelas ferrugens dos impérios. Essa
soberba de se ter fracas vértebras que se curvam ao menor desaviso
condiz com a própria questão outra de se relembrar que a ganância
– da inocentada culpa – desfere seus grilhões sobre a culpa
imposta, no que os danos se apresentam malemolentes no sentido de
auferir ganhos e subtrair perdas. Esse tipo malicioso de se portar
descreve a ausência da pureza recrudescente nos modos de agir, e uma
espécie de vitupério claudicante das razões impróprias na escala
que possa determinar um gene ou uma datiloscopia urgente e
necessária.
Porto o termo, o crime não acontece por acaso,
mas pela acepção crua do desrespeito à figura humana e pelo
despropósito moral que regula a brutalidade por vezes verbal à
condição da nossa existência, seja em um país pobre, seja em um
país rico. As palavras devem seguir seus termos dentro de uma
proposição otimamente fundada, e o que foge disso segue sendo
brutal. A ausência do que seja correto
ou falho vem de uma dimensão de trevas, ou da ignorância fartamente
esclarecida em confundir aqueles cérebros que podem oferecer mais do
que o mero treinamento de uma missão escalafobética. Essas formas
de ver que o mundo não é feito apenas de luzes e de trevas revelam
um meio termo em que a vida burguesa reside, e de onde emana muito do
manancial do ideário libertador, pois luz demais ofusca, e sombra
demais não se percebe. Não devemos nos isentar dos meios termos,
pois estes revestem um espelho de cristal, não deformam nossos modos
e reiteram todos os meios necessários para que a grande luta pela
existência humana seja vitoriosa em campos gloriosos, ou gozosos,
como nos mistérios do rosário!
De uma vida exemplar: sem
hipocrisia nem ofensas veladas, tiremos o retrato derradeiro do que
sempre vai ser vitorioso na história das personagens que vêm à
tona em eras como a nossa.
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