domingo, 31 de janeiro de 2021

SEI QUE PODE SER COMPLEXO CONCILIAR DUAS RELIGIÕES, MAS O REI É O MESMO, O CRIADOR UNIVERSAL DE NOSSAS VIDAS.

PUBLIQUEMOS NOSSOS ESTADOS BÍBLICOS, MAS BUSCANDO A LIBERTAÇÃO SINCERA, UM POR UM, UM SÓ ESPÍRITO E UM SÓ CORPO.

TENHAMOS CONSCIÊNCIA DO SERMÃO DA MONTANHA E DA BELEZA DOS LÍRIOS POR ALI EM CRISTO NARRADA;

TENHAMOS CONSCIÊNCIA DE QUE AQUELES QUE SOFREM SEM DESTINO SE DESTINAM A PERTENCER AO REINO DOS CÉUS E QUE PORVENTURA CONSIGAM MESMO ASSIM SE LIBERTAR DESTES GRILHÕES MATERIAIS...

TENHAMOS DÓ DE NÓS MESMOS POR SERMOS AUSENTES DA PREOCUPAÇÃO PELO PRÓXIMO, E QUE DEUS POSSA NOS PERDOAR POR ESSA FALTA.

TENHAMOS DÓ DOS QUE SOFREM POR NÃO TEREM PERSPECTIVA ALGUMA DE MELHORES E DIGNOS GANHOS!

TENHAMOS DÓ DOS HOMENS QUE CAMINHAM SEM RUMO, EM BUSCA DESESPERADA DO PRÓPRIO SER, DA SUA EXISTÊNCIA NESTE MUNDO HOSTIL!

RESSARCIMENTO DOS DANOS

 

         Como em um reflexo motor, algo de uma dislexia positiva enquanto léxico dos atos e atitudes, premiar-se-á um dono de uma invenção sobremodo engenhosa. No entanto, não se casa um parente próximo com o distanciamento de um parente mais convexo na sua linha liminar, no seu padrão algo reptílico por vezes, no mesmo distanciamento onde uma taturana é devorada pelo pequeno lagarto… Não se relembram quaisquer danos ou plataformas onde o que se perde se recupera na contramão da história. Um pouco de recapitulação dos termos sempre genéricos se traduz igualmente como em uma escolha do balcão da farmácia, onde, por uma suposição idônea, classificamos a própria substância curativa. Esta, por vezes, com a simplicidade natural da química…
           Não encontramos muita gente afeita a propósitos ulteriores, mas, de uma análise posterior, o próprio diletantismo verbal não nos ressente deveras a aceitarmos quaisquer pressupostos. É um tipo de existência contada por parágrafos, por vertentes de idiossincrasias que se completam em um tipo de término, melhor dizendo, em uma finalidade. Não se escute sempre a frase perfeitamente concatenada, discursiva, premente ou logicamente irrefutável, posto o absurdo possuir igualmente a sua face de logicidade cabal e intransponível. O vértice dessa questão que aponta nas conexões em seus bilhões classifica de certo modo a motivação da mente, por vezes a própria vitimização de um si mesmo, por vezes no engrandecimento da inteligência. Essa questão fique em aberto, pois nas vértebras de uma certeza deva existir ao menos a flexibilidade de seus ligamentos, em uma função que retorne ao mesmo pensamento ilimitado no cerne, porém limitado na linha.
          Por vezes temos a impressão de um falso acabamento no teto de nossas ilusões, tanto de se ver como uma cornija em uma catedral, ou um perfil de gesso em um teto de casa… Se tanto nos dá a esperança do engenho humano, saibamos que uma vida inteligente há de relembrar da esfericidade de nossas atitudes. Não ao embate sereno que vemos muitas vezes entre parelhas, mas, na verdade, o que se diz de pétreo ao relembrarmos certas lutas não acovardadas pelas ferrugens dos impérios.
Essa soberba de se ter fracas vértebras que se curvam ao menor desaviso condiz com a própria questão outra de se relembrar que a ganância – da inocentada culpa – desfere seus grilhões sobre a culpa imposta, no que os danos se apresentam malemolentes no sentido de auferir ganhos e subtrair perdas. Esse tipo malicioso de se portar descreve a ausência da pureza recrudescente nos modos de agir, e uma espécie de vitupério claudicante das razões impróprias na escala que possa determinar um gene ou uma datiloscopia urgente e necessária.
           Porto o termo, o crime não acontece por acaso, mas pela acepção crua do desrespeito à figura humana e pelo despropósito moral que regula a brutalidade por vezes verbal à condição da nossa existência, seja em um país pobre, seja em um país rico. As palavras devem seguir seus termos dentro de uma proposição otimamente fundada, e o que foge disso segue sendo brutal.
A ausência do que seja correto ou falho vem de uma dimensão de trevas, ou da ignorância fartamente esclarecida em confundir aqueles cérebros que podem oferecer mais do que o mero treinamento de uma missão escalafobética. Essas formas de ver que o mundo não é feito apenas de luzes e de trevas revelam um meio termo em que a vida burguesa reside, e de onde emana muito do manancial do ideário libertador, pois luz demais ofusca, e sombra demais não se percebe. Não devemos nos isentar dos meios termos, pois estes revestem um espelho de cristal, não deformam nossos modos e reiteram todos os meios necessários para que a grande luta pela existência humana seja vitoriosa em campos gloriosos, ou gozosos, como nos mistérios do rosário!
           De uma vida exemplar: sem hipocrisia nem ofensas veladas, tiremos o retrato derradeiro do que sempre vai ser vitorioso na história das personagens que vêm à tona em eras como a nossa.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

O TROVÃO E AS ATUALIDADES

 

Verte-se uma norma da normalidade cabal,
As singelas formas do querer mais do que
Assim como se fosse uma ideia qualquer
Uma ponte aérea, um desavisado anúncio
Onde a ordem dos fatores altera e muito
O elementar das gentes no pressuposto
Do lógico a alcançar razões futuras
Que compreendem a incompreensão
De um teatro do absurdo a conectar veias.

Não que seja um ponto final admoestar
Questões ausentes de uma quase tempestade
Onde apenas um trovão ribomba no planeta!

Apadrinhar-se velhos conchavos é razão
Que perde-se na semântica do fracasso
E, a se dizer de tudo isso, perde-se também
A noção algo desconforme que caracteriza
Toda a velha, a atual e a futura política…

Seríamos melhores ao ignorar Maquiavel
Posto há das gentes que se fiam na cartilha
Ensombrecendo a vértebra dos enjeitados.

A chuva, a maravilhosa chuva dos verões
Por vezes não é muito bem-vinda
Nos contextos das atitudes verazes de crises
Quando se denota que tal esgotamento
Não é apenas dos recursos excludentes,
Mas de toda uma parafernália sanitária.

Que se criem as vértebras lombares
Acima do sacro espinhal, ladeado
Por pélvis serena a conter órgãos
Não de remanejamentos insalubres
Mas que apoie no topo o crânio
Sob a cutânea axis como osso
Do princípio ao fim, na ida e na volta
Ao que seja, retornarmos sempre
Mas sabendo que o coração e a mente surjam fortes!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

UMA INTRODUÇÃO AO ESTELAR

 

No que distemos de qualquer plataforma
De querências escusas, os que nos ouvem
Não sabem de muito, pois os mistérios
Seguem sendo herméticos na lua e no sol…

E que igualmente sigam as estrelas em veredas
Aprumadas e luminosas como se fossem
As últimas moradas dos Semideuses
Como Indra, Vishnu, Brahma e Shiva.

Mas que não seja exatamente essa equação
Posto o Cosmos aceita mudanças cambiadas
Nas faces algo obscuras de nosso discurso
Quando por si só se planeja um mero sonho.

De sonhares outros quais não sejam um rock
Que possui um progresso equiparado a uma viela
Onde os jasmins brotam em cada pequena esquina
E que remonte vias outras de mão duplas ou não…

No surgimento das estrofes desponta a poesia
De um mero vate, que vaticina o conforme, a vacina
Que recolhe a um caminho de segurança uma proposição
Em que a lógica é rainha, é deusa, é consagração!

Por vezes se a tristeza nos chegar como um dilúvio
Mostraremos nossos vulcões onde a lava não aquiesce
Tamanha a temperatura de nossos corações
Onde não se encontre contradições maiores do que o chão.

Anciães se roguem de união, posto sabeis de vossa vida
Mais do que pretendam outros que não sejam tão velhos
Mas que a velhice precisa ser de resguardo absoluto
Quanto a sabermos que seu patrimônio histórico é da Lei.

Se ganhamos uma fração do tempo eterno já é vantagem
Posto quando enumeramos o coloquial das gentes
Não subtraímos nossas diferenças, assim como
Havemos de cumprimentar as respostas da poesia.

sábado, 23 de janeiro de 2021

A PRODUÇÃO DE UMA VACINA É TÃO LONGA QUANTO A DEMANDA DE A POSSUIRMOS.

SE O TEMPO DAS ARTES SE TORNA APENAS VISUAL, O QUE DIRÍAMOS? QUE O PINCEL É CULPADO?

VÁRIAS ARTES HÃO DE PIPOCAR AO NOSSO LADO, POIS NEM TODOS OS ARTISTAS ABRAÇARAM O MEIO DIGITAL...

A ARTE DA CULINÁRIA APROXIMA AS NAÇÕES E, PORVENTURA, É DAS MAIS NOBRES, MESMO QUANDO REALIZADA EM UMA VILA POBRE..

A FRASE GROTESCA

          Falemos sobre uma covardia inepta de falsearem palavras com a intenção de ofender alguém de forma bruta… Isso é recorrente, pois quando se pronunciam as frases com os seus endereços terminais, quando não se explicita a ofensa sob a covardia daqueles seres que se jactam de serem humanos, aquele que recebe a ofensa por tabela há de saber que isso parte de cabeças malévolas. E não de um si mesmo que pretende viver em paz consigo e com os seus, pois quem usa de seu tempo para cometer a maldade não pretende ter uma performance civilizada, mas apenas o se tentar prejudicar aqueles do bem, a saber, quem está em um processo evolutivo anímico e materialmente…
          Essa lição do que é grotesco e do que representa uma vida amorosa não dista muito dos caracteres das sociedades contemporâneas. As pessoas não temem mais se estão sendo brutais, ou se seguem o caminho da virtude. Essa análise parte de homens vulneráveis, por vezes com feridas expostas que concordam com existências profundas e sofridas, e a covardia daqueles que pensam ser fortes campeia. É justamente onde o moral dessa gente erra e condiz com a fraqueza que revela o ser grotesco, o ser provocador e o ser covarde. Em síntese, o ser do nada. Precisamos entender esse fenômeno que perpassa dentro de cabeças quase sem massa encefálica útil, posto reverberar constantemente com laivos de ignorâncias ditas por vezes “esclarecidas”, pois tomam ciência de filosofias de araque e de recursos grandes e no entanto vazios de propósitos. A ponta dessa falta de caráter moral vem na forma quase truculenta verbalmente e no desespero em que a existência dessa modalidade passa a querer nas questões do Poder, essencialmente.
         Exercem um falso empoderamento nas lides de suas posições onde, se fossem bons enxadristas, desistiriam prontamente em agir dessa forma, pois o mate é curto nessa ordem de fatores que não alteram o elemento nocivo, o elemento que propriamente condiz com o desenvolvimento progressivo do caráter falso, inútil e obsoleto, a se dizer daqueles empedernidos em encontrar sentido lato nas suas parcas vidas. Há de se ter de falar dessas características sociais porquanto a permanência nessa status de se proceder, de agir, da atitude regressa faz dos nossos intentos em pontificar melhores tempos aventar a possibilidade concreta de conseguir demover essas muralhas de algodão. Podem muitos terem favores escusos, ou mesmo quase nobiliárquicos em suas plataformas de ação. No entanto, à vista de observadores mais experientes sabem que no fundo das contas pecam demais, por além da conta, e não bastará a confissão para que sejam libertados pelo Karma, a Justiça Infalível.
        Por mais que caiamos da plataforma de devoção, Krishna nos ensina o caminho correto, sem isenção dos meios, pois quem já cantou mantras e adorou as Deidades se mantém ileso e se considera o mais caído dos homens e mulheres neste mundo… Então, cair não é o problema, mas sim achar que está erguida uma criatura por sua posição social e virtual importância de Maya, a Deusa da ilusão, detentora dos grilhões de nossa Era: Kaliyuga. Não há como negar que a civilização humana tende a se degradar nessa mesma Era, pois o caminho da salvação não é tão fácil, e, como disse um mestre espiritual de nossos tempos, para obter a salvação há que trabalharmos duramente para a consecução na construção dessa forma de prática espiritual e lermos sobre os Vedas, que são a língua viva da palavra derradeira a respeito de uma vida devocional plena! 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

KRISHNA ESPERA QUE SEJAMOS TODOS IRMÃOS, E LUTA NA NOSSA MENTE INQUIETA A QUE DELE NOS LEMBREMOS SEMPRE!

UM UNIVERSO QUE BRAHMA ORGANIZA É MAIS DO QUE UM SIMPLES SISTEMA SOLAR...

ESCREVER UMA FRASE NÃO É NENHUM ATIVISMO, MAS, QUAL NÃO SEJA, APENAS A EXPRESSÃO LIVRE DO PENSAMENTO.

FELIZES SERÍAMOS NO MUNDO INTEIRO SE ESTIVÉSSEMOS NA POSIÇÃO DO PLENO EMPREGO.

OS SERES INVISÍVEIS QUE APAREÇAM PARA PONTUAR SUA PRESENÇA NO RELÓGIO DE PONTO.

A VIDA DE UM MENDICANTE PODE SER COMPARADA A UMA BATALHA CONSTANTE SOB O JUGO DO PODER.

A ROTA DO PACÍFICO PROMETE MUITO, MAS NÃO SABEMOS QUAIS SERÃO OS FRUTOS DESSE COMÉRCIO.

NO MOVIMENTO DO TAI CHI EXISTEM PARES DE HISTÓRIA QUE PERCORRERAM CENTENAS E CENTENAS DE ANOS.

NO QUE SEJA O MUNDO, ESPEREMOS SEMPRE POR LUZES ABRILHANTADAS NO FINAL DO TÚNEL!

NEM TODOS DESEJAM QUE SEJAMOS PONTUAIS, MAS ESSA CARACTERÍSTICA BRITÂNICA DEVERIA SE ESPALHAR SOBRE O PLANETA.

A CHUVA REGA E REGA AS PLANTAS POR VEZES EM QUE O HOMEM TORCE PARA QUE SE POSSA PARAR DE CHOVER...

A PONTUALIDADE PRODUTIVA

         Sermos pontuais é uma qualidade essencial na produção do que seja, quaisquer itens, quando de uma fábrica que urja cumprir a sua meta, no que se diga de saúde é mais ainda importante quanto o que se espera de um insumo que venha a acelerar o andamento da vida e seu pressuposto lógico porquanto humano… Não adianta pensarmos ser o fiel da medalha o argumento de que não estamos em vias de uma crise na plataforma do bom senso, pois o que se revela entre o povo é que os problemas de saúde continuam a pontuar nas evidências do que temos entre nós até então. A crítica deve ser sempre bem-vinda, pois na direção da dúvida empunhamos a balança e a colocamos em equilíbrio. É nesse ponto que devemos tecer considerações coerentes com as orientações que o panorama mundial apresenta como solução para os problemas da saúde, especialmente para o covid 19. Esta questão especialmente com uma pontualidade que seja exatamente com a precisão necessária. A logística deve ser perfeita, com planejamento e visão para o futuro.
           Tortos caminhos não nos levem com imperfeitas situações… O gerenciamento cabal da distribuição das vacinas ou de qualquer insumo necessário em termos de estratégia de tratamentos hão de ser aplicados em todos aqueles países que se nota serem civilizados. O Brasil não foge à regra, porquanto estarmos ocupados com as frentes dessas amplas questões civilizatórias, na medida em que a coerência deve ser aceita por todos os agrupamentos sociais. Não importando as idiossincrasias de cada leva de protagonistas sistêmicos, não importando as suas crenças e nem a posição política. Não há motivos para estarmos situados em certa posição, pois a relativização da sociedade prova por A mais B que apenas devemos ampliar nossa consciência planetária, de sermos mais cônscios da Natureza e estarmos em consciência de Krishna, isso é tudo… Não há posição, mas apenas devoção a Deus e sua Natureza espiritual, não obstando que tenhamos algo, pois nem o corpo material nos pertence, haja vista mudar de forma em cada etapa de nosso crescimento.
         A plataforma de bhakti yoga é suprema, e a condição de servir a Krishna é – por si só – a questão máxima que nos leva a adquirir a habilidade da transcendência, como a disciplina e a coragem de colocar Deus acima – realmente – de tudo e de todos. Se amamos a Deus amaremos desde um ser humano ordinário até a semente de uma alfafa. Esse é um amor gigantesco que suamos nos nossos poros quando o conhecemos, reconhecendo em nós mesmos a capacidade – aí sim – de sermos mais felizes e capazes de produzir algo na sua pontualidade e no seu tempo que equidista do bom senso dessa razão tão simples e sincera! Essa capacitação da produtividade não há que ser injusta jamais e todos os operários, mesmo estando em consonância com a Criação, hão de medrar com as reivindicações necessárias, pois no mundo material precisamos de boa comida, boa educação e boa saúde. E um bom trabalho. Merecemos mais e mais, e as lutas do povo por uma situação melhor fazem parte do diálogo com a matéria, já que para estarmos preparados a termos uma boa consciência precisamos saber pensar e argumentar com os atores dos processos fabris, tanto que a filosofia empírica vem também a ser necessária nos tempos atuais.
         Realmente vemos que nas sociedades convencionais por vezes a crença unicamente para interesses financeiros nos distanciam da real solidariedade humana, já que a prosperidade não pode vir exatamente de Deus e a bênção deve ser algo essencialmente espiritual, posto um quando ora a Cristo orará perante os céus, nada mais do que isto, e isso é orar para Deus e seu Filho onipresente, com o Espírito Santo na retaguarda. Isso pode ser considerado uma pontualidade produtiva, pois o fruto da oração vem automaticamente disposto em uma fraternidade universal, e assim se completa o ciclo devocional, não importando se crermos em Maomé, no Cristo, ou mesmo em Budha. O homem que vos fala crê em um santo do século XX, chamado Prabhupada, e em todos os seus ensinamentos, que versam sobre a estrita e necessária liberdade religiosa na Pátria que é o mundo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

O ENCONTRO DOS LADOS



Respirar o ar sombrio da Natureza, fremir o beijo na árvore
Parar o remanso das águas, verter o jorro do ventre,
Reverter o paradigma de não existir,
Pular sobre o vértice da palavra,
Escanear um pequeno texto,
Coexistir com uma linha,
Traçar um esquadro,
Respirar um pó,
Verter em si,
Fomentar,
Reduzir,
O ar,
No mais,
O que seria melhor do que aumentar a capacidade do oxigênio

Do que saber que o que nos falta é ao menos a respiração…

Não, não nos falte esperanças, posto a remissão de nossas frentes
É algo que não se explica, é teorética, é fantasmagoria simples,
É um lado que nos cabe no latifúndio da normalidade ou,
A quem saiba, uma gleba de loucura por dentro de um linho
Na sua crueza de tecido nobre, mesmo sabendo-se presente
Nas estações que não distam muito dos panoramas solenes

Quando sabemos que há de se possuir a semântica

De uma estrofe de versos ausentes da melancolia
Que nos abraça por algum tempo quase nulo.

Venham os tempos mais rubros de transigirem
Com ocasos raros de se ter o mar e o céu
Na conformidade de sua União
Do que talvez fora da própria palavra
Onde depositamos nossos farnéis
Quanto de produzirmos a arte
Na forma poética e caudalosa
Ao tempo de sabermos o que significa
No ventre da manhã o despertar
De uma pena que traça no leito da máquina
O preto sobre o branco das letras
Ao que, supostamente abraça
A vida de um homem que se faz poeta
Por apenas da necessidade atávica do se expressar!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

O JUÍZO CONCRETO A RESPEITO DA VERDADE POR VEZES MENTE A TROCO DE UMA MOEDA DA CORRUPÇÃO.

MUITAS DAS FACES DA REALIDADE ENCAMPAM A SINCERIDADE E O PENSAMENTO VERDADEIRO QUE EXPLICA A MESMA REALIDADE.

NO ENTANTO, UM CORAÇÃO PODE RESIDIR EM KRISHNA, O PAI DE TODAS AS ENTIDADES VIVAS, SEJAM A FAUNA A FLORA E O IMATERIAL...

HÁ DE CRISTO POSSUIR SEUS RETRATOS, E DELES ESCOLHO O MAIS BONDOSO, POSTO REVERENCIAR A GENEROSIDADE DESSE HOMEM GRANDIOSO E SEU PAI, CRIADOR DO CÉU E DA TERRA.

HAVEREMOS DE CONFIRMAR QUE PEDRO POSSUÍA A PRIMEIRA PEDRA PARA ERIGIR A CAPELA DA REDENÇÃO DOS HOMENS.

QUE A TERNURA INVADA NOSSOS CORAÇÕES, E QUE TEMAMOS PELA ALMA DO PRÓXIMO QUE SÓ PENSA NA MALDADE...

QUE OBTENHAMOS A HUMILDADE DOS APÓSTOLOS, POIS NÃO É ATRAVÉS DAS VEIAS DO ÓDIO QUE SEREMOS SANTOS!

POR DEUS, SE ERRAMOS TANTO, QUAL SERÁ A MENSURAÇÃO DE NOSSOS FRACASSOS?

DENTRO E FORA



O que é interno pode ser uma intenção, e fora disso
Apenas um gesto, o que relembre do que é vero e falso
Naquilo que esperamos da humanidade mais desperta…

De dentro sai, de fora entra, de fora sai e de dentro entra.

O que não se sabe é a dimensão interna de um ser, ou seja,
Sabemos mais das aparências afora o imo seja tão seleto.

O que temos adentro é toda a nossa memória embalada
Por um pensamento qualquer, e de fora vemos
Que uma letra pode enganar qualquer pressuposto!

Na verve da representação o nosso interior sobre espaça,
E a nobre resiliência do ser ao nada nos transporte por vezes.

Afora a dimensão do ser, o que queremos muitas vezes
É ruminar propósitos sem sabermos se o externo seja possível
Para tornarmos coerente a nossa íntima proposta
De sermos maiores do que remeta a exteriorização do algo.

Veríamos melhor a Natureza se, dentro de cada peça do jogo,
Seus seres transportassem mais conhecimento do que esperamos
Há séculos transbordar um fragmento de carinho que revele
A semântica do destino, uma ode ao que jamais queremos.

Por uma suposta dedução lógica, as nossas vertentes
Esperam por dias sem a latitude tirânica do descaso
Frente aos dias que vêm em um tipo de galope
Na cavalaria de todos os que pensam coerentemente!

Retiremos nossas mansardas das engrenagens sobreviventes
Posto é na vanguarda de nossas ações que relembramos títeres
Que tanto lutaram pela nação de qualquer lado do planeta
Assim como não haveria outra forma de se obter uma medalha.

Em uma verdade consubstanciada e crua, veremos os dias andantes
Como se fôramos quixotescos, a partir dos odres de vinho
Qual conta não paga ao fabricante, dentro de uma aldeia antiga
Na Espanha tão maravilhosa que gerou para sempre Miguel de Cervantes!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

O QUE PASSA PASSA DE VEZ EM QUANDO, O QUE NÃO PASSA O FAZ POR TEMERIDADE.

A REDE NOS MANDA SERMOS ALIENADOS DE SEUS VÉRTICES, E ESTARMOS LIGADOS EM BOAS CONEXÕES.

CONFABULAR ARTIMANHAS HISTÓRICAS RESOLVEM UMA MEIA MEDIDA: QUE SEJA!

A LÁSTIMA DE NÃO NOS LEMBRARMOS DE UMA FRASE É APENAS TENTAR UM SIGNIFICADO QUE PERTENÇA A UM BOM ENTENDIMENTO, COMO A VIDA EM SI.

ABSOLUTAMENTE, ESTAREMOS SEMPRE PAUTADOS PELA DEMOCRACIA, ATÉ VISÕES EM CONTRÁRIO QUE MINTAM SOBRE SEUS PROPÓSITOS...

QUEM DIRIA, AS FORÇAS DE UM PAÍS SE MEDINDO ENTRE SI PARA MOSTRAR O SERVIÇO EXTRA QUE TANTO FAZ FALTA EM NOSSA NAÇÃO.

O QUE NÃO PRESTA EM NOSSAS LATITUDES DEVE SER TRANFERIDO PARA TERRITÓRIOS MAIS AMENOS E SUBSTANCIAIS.

NA RAZÃO QUE POR VEZES NOS ENTONTECE, A LUZ DE NOSSO DESPERTAR MOSTRA TRANSPARENTEMENTE O SEU CERNE.

A VEIA DA ESTRADA

 

Segure-se a ponta de algum mar,
O que não temos sob a sombra da lua,
Aquilo que desejamos ao parceiro
Que não queiramos universalizar o óbito…

Deveras sejamos uma cruz ou uma capa
Dentro de nós mesmos a cepa de alcaçuz
Quanto à procura da liberdade
Sejamos ao menos a fonte do bom proceder.

De bons modos sejamos uma veia da estrada
Conforme com os dias em que seguimos retos
No caminho da boa ventura, não que não é torto
Para que saibamos que a Lei pode sempre mais…

Essa Lei que possa ser consuetudinária, qual sempre
Seja a Lei dos costumes, o que temos por aqui
Do que se forma na forma do que se espera
Na frente de uma estrofe a mais, e que seja!

O que se espera da estrada e seus veios
Será sempre o que não veio e nem abraçamos
Qual circunflexão imprópria e sem rumos
Naquilo que se espera seja a latitude dos dias!

No que se vê, naquilo que não se espera sempre
Mas de se esperar entorta a motivação
Reiteremos a claudicação de uma outra Lei
Que emerge dentro do próprio e outro significado…

Adiantemos um pouco os relógios, pois o fato
De estarmos com um projeto novo e peremptório
Abraça qualquer modo consubstanciadamente próprio
Na alfombra dos regalos a se ressentir redemoinhos.

No caminho de nossas lides, que encontremos
Quase sempre com nossos iguais
No sentido de por a mesa para vinte
E desencontrar trinta mas renovar dez ou onze!



quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

OS NÓS DO TELHADO

 

           Não tanto por se dar nós nas telhas, algo de absurdo condiz com os novos telhados do sucesso… Águas e águas vertem de Indra, este mesmo semideus que se remete ao vento e que enfrenta Arjuna no Mahabharata. De tantos nomes quase esdrúxulos perante uma plebe que não conheça, mas apenas conhecemos Davi, Abraão e Jacó, principalmente por estas plagas ocidentais… Que conheçamos de outras religiões o seu cerne, não propriamente apenas a Bíblia Sagrada, e, por que não, o livro indiano do Baghavad Gita. A teoria de que há racismo no Gita é totalmente infundada, pois permite ao mais ignóbil ser, quando visto sob a ótica reducionista, que esse ser possa estar livre da Natureza Material e suas garras ilusórias! Essa é a plena verdade, posto não haver reducionismo tal como a Criação de Brahman no Velho Testamento, este apenas uma lacuna na história da Criação, pois somente verdade e fato, mas não toda a verdade e nem todo o fato. Toda a verdade e todo o fato estão nos Vedas, e de modo algum há a ingerência de supremacia racial ou coisa parecida, e nem castas impostas ou coisa que o valha. Os guerreiros, os sacerdotes, os trabalhadores e os comerciantes sempre existiram, apenas mudou-se um pouco o sentido dos sacerdotes, mas estes são hoje encontrados em qualquer nação do planeta, desde Israel ao Haiti. Não, e jamais deve haver mensurações relativas nesse tipo de contexto, onde uma religião deve respeitar outras e vice e versa.
           Jamais no mundo deve-se tentar afirmar uma religião sobre a outra, e jamais deve haver contendas por motivos igualmente religiosos. Se um Estado é laico e soberano não resistirão aqueles que acreditam em uma supremacia racial ou militar. Esse é um grave erro, pois a razão não é não termos forças no Exército, mas sim quando estes subentendem ser melhor ignorar Leis da Pátria que, invariavelmente, elas mesmas foram coadjuvantes de suas construções.
           Os telhados nos abrigam, e essa é a premissa maior d
e uma engenharia: que nos abriguem os vigamentos e as telhas, sem termos que dar nós nos encaixes para que se funcione toda essa estrutura. A vez e a voz de uma Nação se encontra em suas identidades, na forma de suas casas, nos edifícios corretamente construídos e na boa vontade dos bons governantes. Que uma luz de lucidez nos atenda mui prontamente, e que as telhas estejam bem colocadas, quais peças encontradas no teatro de nós mesmos, e que jamais haja subterfúgios para ciclones artificiais, produtos do raciocínio desastroso… Essa é apenas a única premissa lógica que podemos ter para contar a nós a vereda da consequência de boas práticas, e é a partir dela que devemos prosseguir para dirimir alguns arremedos de aproximação com o fracasso humano. A ausência da dúvida é importante, e devemos ser certeiros nas ações e na atitude perante a necessidade de construirmos uma sociedade pacífica tolerante e focada no progresso. Esse deve ser o nosso mais avançado pensamento, porquanto, se teimarmos em enfeitar pavões por motivos unicamente religiosos, não consentiremos que se conquistem maiores peças na grande engrenagem sistêmica que deve funcionar com o capital, o trabalho e os suprimentos e serviços fartamente necessários a toda a população, especialmente os que estão na pobreza e na miséria. Enquanto a ganância for objeto de justificação religiosa ou ideológica, os processos civilizatórios espalhados em muitos territórios nacionais, não darão os frutos que demandam para surgirem em nossa Pátria todos os esforços necessários na unidade de nossas frentes, e de nossas retaguardas.

          Dividir e polarizar internamente todo um país só atende a interesses apátridas e entreguistas de ambas as partes, por faltar o mínimo de sensibilidade ao se evitar o consenso necessário e atual.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

A AJUDA E A LEI

 

Sérios são alguns problemas de ordem social
Qual não fossem, a um olhar mais atento
O alento que não temos quando precisamos
Como se a poesia virasse o entendimento da rua…

O lado externo de nossas oclusões, o raiar sagrado
De uma lua no começo da noite, o vergar raro
De uma viga sólida no preposto veio das estrelas.

Assentindo com uma companheira que nunca dorme
Não sabemos talhar a fatia do bolo que não entendemos
E que, na virada de um projeto
luminar, sejamos a estrela
Que falta para um projeto de felicidade a todos!

Em nossa realidade prescrevemos um bom combate,
E a aceitabilidade da vitória ou da derrota, pois
Uma linha de comando serve para nos atinarmos
Que o sufoco da incerteza jamais nos alcance.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

O SOL QUE PERPASSA

Notívagos viventes passam seus dias anoitecendo seus rumores
Dentro de uma esfera plácida que remonta breus decompostos
Ou fachadas do se viver no adicto mundo tão ferrenho
Que porventura não se escolha um tempo que seja fecundo…

De destronar peças de ante mão seremos quase fantásticos
Quanto a se remendar as vertentes da ignorância, por si
De se ver o que não é visto e de se falar o que não pronuncia.

Seríamos sonetos inexistentes so
rrisos sem métrica,
Alfarrábios de pressuposição nula nas práticas
Ou mesmo candeeiros na luz solar posta no poente!

De evidentes modos só requeiramos o certo e provável
Pois nas faces da Verdade é nua o que queremos por ver…

Escutando Bhrams convergiremos a certo ponto
O que de cultura sólida não nos vergue o espírito
Porquanto não sairemos de outros pontos
Se essa convergência também não nos afaste de Vivaldi.

Sairemos pelas ruas em futuro próximo abraçando nossos iguais
Em sentimento e força, em fé e em caudais de vertentes cabais
No mesmo encontro de antes e, no entanto, sem o rancor
Que deveras temos por ultrajar o bom senso de se viver em paz!

Se a letra A pertence tanto ao nosso Aleph, não claudiquemos
Por um temor que seja nulo, por uma proficiência geral e pontual
No que se dependa das estrofes que escorrem pelo nosso colo
E que não vestem de desditas sequer o bom proceder…

E, visto que não encaixemos corretamente todas as palavras
Que perdoem aos leitores, no que certamente vejamos
Ao que se lembrem os homens que vituperavam ósculos.

Desse empelicado proceder, que ao menos uma voz terna
Retire do pranto de alguns o resultado das lágrimas
Principalmente se estas forem de felicidade!


domingo, 10 de janeiro de 2021

A CAMARADAGEM DE UM AMIGO SE REVELA QUANDO ELE SE DESDOBRA PARA APLACAR O SOFRIMENTO NOSSO.

NÃO VIVEMOS PARA SENTIR APENAS PENITÊNCIAS, POIS NO MOMENTO DE CRIAR CRIAMOS ASAS E VOAMOS!

PARIS, COMO SEJA A CIDADE LUZ, SERIA A CONFORMIDADE COM A LUMINOSA ESPERANÇA DOS POVOS.

FIRENZE É UMA CIDADE EM QUE TODOS OS CULTOS DO MUNDO DESEJARIAM VIVER, ATÉ PROVA QUE NOS SUCEDA VIVERMOS NA IGNORÂNCIA.

ROMA, CIDADE NOBRE ATÉ HOJE, COMO CAPITAL DE UM PAÍS MARAVILHOSO E REPLETO DE CULTURA!

NEM TODOS OS CAMINHOS LEVAM A ROMA, MAS AQUELE QUE NOS LEVA AO VATICANO É MARAVILHOSO...

TUDO QUE DEVEMOS TER COMO CRENÇA NATURAL VEM DA MESMA PALAVRA NATUREZA MATERIAL E NATUREZA ESPIRITUAL.

NÃO HÁ COMO CONFIRMAR NOSSA INGERÊNCIA NO PLANETA, MAS HÁ COMO ESTE PROVAR QUE INGEREMOS MAL O PROCESSO CONSUMISTA DE NOSSA EXISTÊNCIA.

SE PUDÉSSEMOS CONFIAR EM TODOS OS HOMENS, SERÍAMOS CAPAZES DE CONSTRUIR VERDADEIRAS E APAZIGUADAS SOCIEDADES.

ASSIM COMO PLANTAMOS UMA SEMENTE, AS ÁRVORES CRESCEM A PARTIR DAQUELA, E SÃO CENTENAS AS SEMENTES, E ESSA É A POTÊNCIA DE TUDO, A ORIGEM DA CRIAÇÃO.

CONFORME A TITULAÇÃO NOBILIÁRQUICA, A MAJORAÇÃO DESSA ORDEM É ESTARMOS BEM ESPIRITUALMENTE, MESMO SENDO POBRES.

DETERMINANTES

 

            O que sabemos de um período qualquer, e que não sabemos do todo da história, quais suas razões e quais suas consequências podem auferir um significado amplo em uma análise que determine igualmente estes fatores e os equilibrem, se possível. Diversos são esses fatores da história, mas por vezes é complexa a dimensão que se alterna dialeticamente com as populações que subscrevem a mesma história. Muitos dessas populações altercam-se diariamente com aqueles que sobrevivem na miséria por vezes por gosto e facto. Há encontros e desencontros, mas a sociedade burguesa raramente enxerga o que há por trás de uma plataforma que equidista o mesmo espaço urbano: as ruas e seus caminhos. Podemos estar atrás de verdadeiras fortalezas, enquanto na rua a miséria ocorre com tamanha sofreguidão que já possui seus códigos de honra, desde que porquanto entre si, afora os que contribuem com a situação de quase calamidade em que se encontra essa gente, haja vista a burguesia ser enxergada com olhos de cervos. Os estilos quase naufragam no escurecer da noite, em verdadeiras colunas de gente que vai e vem por supostos motivos, quais não sejam a mendicância ou o puro encontro com algum trabalho que porventura possa atingir esses periféricos espíritos… Notívagos muitas vezes, procuram incessantemente por algo, por algum conforto que seja melhor que as ruas, navegam silenciosos por seus caminhos trôpegos e saem de sua clausura interna com ímpetos de possuírem ou registrarem na sua excêntrica existência a ausência de terem algum interesse à sua reintegração social. A sua rebeldia passa ao largo da possibilidade de terem interesse algum na leitura, mesmo porque grande parte dessas almas sequer sabe ler. Em síntese, passam ao largo de uma motivação realmente libertadora, subscrevendo uma dislexia histórica, no que se faça presente ao menos a possibilidade de se ter a emancipação necessária desse arremedo de classe, em que pese o fato de serem desempregados e caminham em direção mais ao trágico do que a construção de uma classe social. Essa desconstrução social ocorre no mundo todo, com a exceção pura e simples daqueles países que possuem um Estado garantidor desse pressuposto de vida, comprando a necessidade e não deixando caírem no desamparo sem similar e aproveitando a inclusão para reformar positivamente o indivíduo dentro do pressuposto de uma coletividade maior e mais seletiva…
          Não nos cabe dividir o planeta em quem é melhor ou é pior, mas é mister saber que uma sociedade de uma Nação que não olha para os excluídos segue um caminho de querer impor certas regras que fomentem a exclusão, e esse prisma não possui grandes cores, mas empata o arco das possibilidades a tal ponto em que o racismo, a xenofobia e o clima odiento crie sinistras asas. E o crime come solto, vitupera, fala alto, cria suas máfias, transforma-se e, o que antes seria certo, torna o padrão de conduta algo ruim e vira um procedimento cabalmente comum entre as gentes, girando incessantemente em torno da ignorância e do caminho aparentemente mais fácil e facilitador da iniquidade. Não é importante afirmar que nas Américas tudo isso não foge à regra e, o que antes era apenas miséria, vira a aplicação de populações vulneráveis com soldados da contravenção, no que se torna um eixo rigorosamente ferruginoso, azeitado até os dentes de suas profundas engrenagens que se infiltram no sistema até a medula. Esse é o critério quase Lockeano que traduz o determinismo peremptório no âmago do país que coaduna com critérios dessa ordem, e o que nos faz diferentes é justamente a nossa indiferença e nosso egoísmo perante o que acontece em malhas e malhas na complexidade de todo o processo que – em vez de cessar – aumenta mais e mais… Pudera termos o condão de transformar a consciência de muita gente, mas reza o determinismo que não estaremos em um porto seguro se deixarmos por desleixo ou omissão de rever nossos conceitos quanto ao futuro dos homens e mulheres vulneráveis que encontramos em nossas portas e muros.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

ALVORADA PRA QUEM QUEIRA


Ainda que se peça que não venha um simples orvalho
Krsna nos manda sermos conformes com a Natureza
Mas é inverossímil na altura do bom senso que A neguemos
Porquanto é no sorriso de movimentos de uma formiga

Que subentenderemos que o nosso corpo não é nosso.

Somos espírito, alma individual que compartilha
Os recados mais constantes, um pássaro
Que se nos cante sobre os fios do poste
E aqueles que sobrevoam o mar
Na sede imensurável do encontro!

Outrora fôssemos pássaros voando com nossas asas

Na alfombra dos espaços, nos vazios intermináveis
Nas nuvens que nos esperam por vezes realocadas
Nas miríades do inconsútil, nos versos que não construímos…

Por estas únicas razões que podem dar margem a outras
Seríamos maiores do que o que nos esperam códigos
De condutas sem a razão subjacente que é enviada
Por uma linha de palavras sendo o que, nada se faz.

Palavras por linhas, linhas por palavras, se o que nos diz
É sermos parcimoniosos na verve que nos revela
As mesmas linhas que delimitam um fracasso
Quando entendemos que, além daquelas, parte uma estrofe.

Estas partículas infinitesimais que acabam por um nascente
De uma alvorada sem termos descrito quase nada
Por sermos dialeticamente opostos à mesma contradição
Que nos nubla o entendimento mais veraz na comunicação….

Sem as palavras seríamos órfãos, seríamos o Ser e o Nada,
Pintaríamos desenhos incompletos, verteríamos no comunicante
A reserva de nossos destinos, assim como na caserna
Não fôssemos mais do que uma questão interrompida.

Seremos títeres de nossos próprios fracassos, quando
Na verdade que possuímos dentro de nossos peitos
Quando somos mais que um valor, mas de valorosos
Pelo que sejamos a mais do que se subentende a raça.

Não que fôssemos quase perdigueiros afoitos a beça
Mas que se fosse igualmente o cantar de um cigano
A alicerçar feras fora de um quadrante quase milenar
Na suposição crível de desatarmos nossas correntes…

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

A CEPA DA INCLUSÃO

 

          Incluir populações diversas na cidadania é permitir melhores dias na consecução de um futuro melhor… Não poderíamos jamais suportar que sejam excluídos aquele.s que não nos servem dentro do arcabouço dos direitos humanos posto factível é que a Co..nstituição garanta a igualdade cidadã para todos, sem tirar nem por. É a equidistância da sensatez, posto não dê para auferir vantagens a pequenos grupos se não pensarmos em termo de Nação… Sempre que assim pensamos não incorremos em erro, haja vista que nossas riquezas só a nós pertencem, e não devemos sangrar a nossa economia com o desperdício ou o barateamento de nossos recursos. Ao menos devemos incluir as nossas riquezas pelo maior preço, não importando quem vai deles usufruir, pois devemos seguir as demandas que nos incluam os bons valores, independente do país e sua ideologia. Somos e fazemos parte de um mercado livre, e é partir dessa realidade que não devemos botar a colher. A inclusão também faz parte da economia, assim como na realidade social de nosso povo. A INCLUSÃO, palavra por vezes difícil sob a ótica de certos poderes, de certas modalidades, daquilo que nem sempre esperamos seja real, seja realmente algo de se tomar as iniciativas coletivamente para dirimir as dúvidas e estabelecer contratos sociais distintos daqueles de séculos atrás, quando Adam Smith ainda pontuava, e que, hoje, se revela anacrônico. Não propriamente sigamos uma cartilha muito antiga, mas, na verdade, havemos de ter diálogos constantes com pressupostos de real progresso não apenas econômicos, mas igualmente no quesito das sociedades. Essa é uma forma de inclusão peremptoriamente necessária para se igualar ou ao menos tentar estabelecer maiores ganhos pelos homens e mulheres que emprestam sua força de trabalho, incluindo essa população no consumo direto de qualquer serviço que esteja à sua disposição. De bens materiais, quiçá moradas decentes, sem que ilegais tentem erigir edifícios que desabam e que não tenham acabamentos decentes. É só o que se pede de alguma autoridade, que tenham todos uma vida melhor, mais igualitária, sem contrassensos, sem termos que atolar uma vírgula que seja: ou seja, uma vida melhorada para todos, e assim construiremos um país melhor. Independente. Soberano. Feliz…
         Se tanto não fosse a tempo de resguardarmos as forças possíveis no sentido de garantir a segurança aos trabalhadores em vilas e favelas, pois essa gente faz o possível e o impossível para conseguir, dentro da questão moral e honesta, trabalhar com ganhos por vezes irrisórios, e é essa mesma gente que movimenta a nossa economia com sua força de trabalho. Destarte, pensar em aumentar o consumo interno será a proposta mais lógica a se fazer, e não apenas tergiversar com outros mercados o ganho de capital. Se possuímos uma economia pujante, atraímos bons investimentos externos e internos, onde certas quantias estão no sistema financeiro apenas esperando por oportunidades, e o pleno emprego é meta a se cumprir… A regra é simples, o que entra e o que sai, e se sai um montante que depois retorna superlativado, a economia se recupera, mas se o que sai é mais e muito do que o que entra podemos entrar em colapso. Só podemos virar as coisas no mercado se não nos desfizermos de boas estatais, que geram grandes lucros, pois a solvência permitida com suas vendas e aquisições apenas cura a pequeno prazo e nos deixa órfãos quando ignoramos a nossa soberana Pátria. Por uma suposição clássica, e inclusão não diz respeito apenas às populações mais vulneráveis como um todo, mas igualmente a paz que deve ser continuada, e a aceitabilidade de que qualquer cidadão, seja mais pobre ou mais rico, possa usufruir dos serviços que a grande comunidade mundial passar a disponibilizar para seu próprio progresso.


terça-feira, 5 de janeiro de 2021

QUANDO A GENTE SE CANSA DEMASIADO, OU É HORA DE DORMIR UM POUCO OU DE COMER O SUFICIENTE.

POR VEZES ALGUÉM PODE AFIRMAR QUE LHE INTERESSA O INTERESSE SOBRE OUTRA PESSOA, E ISTO NÃO CORRESPONDE AO AMOR.

A TÍTULO DE ALGUM CABIMENTO QUE FOSSE SERÍAMOS MAIS LEAIS À CORREÇÃO SE SEGUÍSSEMOS A CARTA MAGNA.

QUE TANTAS VIDAS NOS ESPERAM SE NESTA EM QUE ESTAMOS VIVENDO PODEMOS OBTER A SALVAÇÃO DO ESPÍRITO?

A HARMôNICA DE UM MÚSICO PODE SER A ALMA MAIS GENUÍNA DE UM BLUES.

TANTO QUE SE DIGA SOBRE O UNIVERSO, MAS ESTE PODE ESTAR EM UMA CASCA DE NOZ, ANTES DE SUAS EXPANSÕES.

FRUTO MADURO E TRANSCENDENTE

 

Verte-se água por todos os cantos por vezes
As tantas que Indra se retrai nos castigos infligidos
Quando a sua ira é maior do que o suposto semideus queira…

A árvore do conhecimento nos traz frutos transcendentais
Para que o buscador entenda por fim o que seja aquele
De tal monta e tanto, a saber, que compreendamos Indra
Sob seus atos realmente poderosos sobre este planeta!

Apenas um guerreiro como Arjuna pode contra Indra
Quando referenciado com as armas transcendentais
E suas flechas imbatíveis e pontualmente certeiras
Na habilidade de um Kshatria em posição do conflito!

O fruto maduro é a compreensão do que fosse o fato
E, mais do que isso, sermos capazes de crer
Em tudo aquilo que nem sempre podemos explicar
Por uma noção apenas materialista, posto a fé é gigante.

De todos os embates em que comemos o fruto verdadeiro
Segue-se que compreendamos Kurukshetra como aquilo
Em que nossos inimigos, luxúria, ira e falso ego,
Não nos remetam para uma questão de querermos o prazer
Como fruto macilento de uma tarefa que nos aproxime
De tal facilidade, posto o que é muito fácil neste mundo
Reverbera outras pequenas atitudes, destarte como fidelidade
Àquilo que não possui dualidades, mas, apenas, comunhão com o justo.

E que nos sirvam as roupas usadas na forma e na função
Como em um quadrilátero de edifícios solenes na fixação
De sua arquitetura, aí sim, dentro de um planejamento urbanístico!

Que Deus nos dê a arquitetura suprema, que colhamos da Natureza
Os frutos que a Ela não façam falta, posto no nosso despertar
Talvez encontremos um dia o fogo dissipado na Floresta
E que mereça esta a capitular em virtude de sua circunstância
Outrora de gentes que ensaiavam melodias, e outras que não fossem
No tanto de merecimento cabal assim, de nossos Universos!

Outrora em um nicho de capim reside um formigueiro, ou mesmo
Estas – as formigas – desfilam em seus diversos tamanhos,
Cada qual com o seu atma sagrado, cada qual com seu Paramatma
Que nada mais é do que o Espírito Supremo, o pássaro que desfruta
E que observa o outro individual, que sequer sabe do testemunho guia.

E assim partimos a um fruto maduro de um conhecimento cabal
Que nos leve desde um pequeno inseto a um voo de andorinha no verão
E que Krsna ensarte pérolas e mais pérolas no cordão, a sabermos
Que a dimensão de um mundo é maior do que nossas projeções
Que, de modo irrisório, encabeça a fortuna do fruto do mesmo conhecer...


domingo, 3 de janeiro de 2021

JOGABILIDADES

          Que nas línguas e suas idiossincrasias se jogue no fator da comunicação. A jogabilidade pode ocorrer em uma simples arte poética, em um trecho filosófico que jogue com a inquietação existencial, pode estar presente em um cão quando brinca com outro, pode estar presente na caça de um gato e, finalmente, em grande parte de certas artimanhas do poder. Nesse lado está por vezes uma carta delimitadora, um ósculo traidor, uma serpente que gosta das alturas ou, raramente, reais e boas intenções. A jogabilidade do fator cultural está em praticamente tudo o que se revela com alguma substância defectível em sua própria verve das rimas raras… A ausência quase cabal de rimas na forma poética isenta de um jogo alterno e vê mais filosoficamente as questões que nos referenciam como mensagem dos meios. Nisso o jogo se torna mais complexo, mais quente, mais suado, porquanto recebemos de uma Musa a diversidade no olhar das mulheres! Esse mesmo olhar maravilhoso que seduz até mesmo os cupidos, como flechas certeiras no coração dos homens solitários. Quando acontece porventura o encontro entre nossa espécie, não pensemos que seja pior às escuras, pois possuímos o tirocínio do reparte e do diálogo, e estarmos com essa abertura, democratizando o mesmo diálogo batemos os ovos e votamos a nos alimentar na própria resultante do que fora o encontro e suas premissas concretas com o nosso povo, sem a importância inequívoca apenas das redes sociais onde o celular inteligente igualmente possui a jogabilidade, no entanto encerrada nas limitações do display. Nem em uma grande empresa com seus servidores computacionais funciona sem ingerência humana, nem que o seja para dar um reload no sistema, recarregando e reinicializando as máquinas sob a supervisão humana.
        Surge de tudo o
Homo Ludens: ser que joga por natureza humana, ou baratas que encontram seus caminhos fazendo uma faxina seletiva no meio ambiente, como os vermes que comem a podridão ou os urubus que se alimentam da decomposição. O Homo Ludens deve ver a perspectiva de todos os bichos, posto cada qual possui sua função neste estranho episódio que é o planeta.
         Chegamos a um ponto de valorar o padrão que não muda, das ciências naturais, um jogo de diversas faces, ao que então temos a estratégia que condiz serenamente em uma infinidade de jogos como ponto que encerra a vitalidade
de uma estrutura sólida, como no GO e no Xadrez, além de tantas outras ordenações similares. Quando pensamos no planejamento jogamos com projeções, gráficos, inteligência e fatores causais. Seria melhor pensarmos um pouco mais que adversários se tornassem aliados, mas jamais haveremos de transpor gentes que se digladiam em torno de cada classe, pois essa é uma premissa de luta que sempre vai existir, ainda mais em regiões pauperizadas como muitos países, onde a única abertura nos tempos de hoje é o debate e o diálogo… Por falar nessa questão a riqueza extrema permite saídas de capitais vultosos, e aqueles que ganham para prosseguir vivendo apenas realocam direitos fundamentais para quem tem mais do que o suficiente, traduzindo em si e de per si o egoísmo, a covardia jurídica e tudo o mais que indica um peão que não gira, um atacante que recua fora da área, uma pescaria sem iscas, ou um remédio que cura, mesmo sendo placebo.

           Aceitemos bem as diferenças e convivamos com elas, posto na sociedade plural é que podemos jogar de modo eficaz, assim como uma vacina contra uma epidemia que assola o planeta. Quando se retrai toda uma população com a ausência de responsabilidades maiores o bom senso perde. 

sábado, 2 de janeiro de 2021

NÃO POSSUÍAMOS NAS GÔNDOLAS ÁLCOOL GEL E DAQUI A POUCO, QUIÇÁ EM TERMOS DE MESES, TEREMOS AGULHAS E SERINGAS?

EU GOSTARIA DE TER UM GRANDE CAPITAL PARA MONTAR UMA GRANDE EMPRESA DE SERINGAS E AGULHAS DESCARTÁVEIS. EU FICARIA RICO A CURTO PRAZO!

QUANTO VALE O RISCO DE PODER - POR LIVRE ARBÍTRIO - INFECTAR AS MASSAS QUE NÃO QUEREM FICAR DOENTES?

DOS MAIORES OCASOS QUE TIVEMOS NA VIDA CERTAMENTE O DE 2020 FOI O MAIS EPIDÊMICO, COM TODA A INSANIDADE MENTAL DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MAIS JOVEM.

SOU FELIZ PORQUE TENHO UM CÃO, E ELE NÃO É GRANDE MAS É MAIS GENEROSO QUE MUITAS CRIATURAS, INCLUINDO AS HUMANAS.

TENHAMOS CÃES COMO FAÍSCAS, QUE RISQUEM AS RUAS COM AS SUAS ÁVIDAS SENTINELAS...

OS NÓS DO MAR

 

Sejamos nós do mar, do mar os nós que singram
Por dentro de uma atmosfera de nuvens
Que façam partir as naus, e que de tanto navegar
Se canse um pouco quando não encontramos o farol…

De dentro de uma escotilha reverberemos sol
Da popa à proa, que seja, encontrar no convés
A latitude do encontro, valorosos soldados
Que saibam o que seja navegar em mar revolto!

Não que não sejamos fortes e civis,
Guiados pelas leis de uma carta capital
Nas capitais de nosso país, sem quebras
No que nos dite a força maior, a sermos obedientes.

Não nos permitamos a uma desobediência civil,
Posto infrata a lei aquele que não a respeita
E a desmerece a um nível cabal e irrisório
A injusta adequação de negar o processo legal.

Nunca, jamais se verá alguém que passe por cima
De leis criadas por sangue, por sacrifícios do povo
Mesmo que, por enquanto, na nossa terra planificada
Não termos como fugir da área da infecção generalizada.

E, se um homem escreve algo, que escreva tudo
O que não possui referências filosóficas,
O que não passa pelos meios ou pelos fins,
Que não obrigatoriamente não crê no Juízo Final.

Posta
a navegação pelo inconsútil, em uma medida
Que não alterque com a gerência do incognoscível
Que saia em saia justa com o patronato servil
Quando serve os patrícios no andamento do tosco…

Em uma realidade amplificada vemos, a bombordo,
A nesga de terra aparecer quando antes não tínhamos
O ramo de oliveira de Noé, e muito menos seus longos
Anos de história em que acreditamos que na Arca estão todos!

Faltantes alguns seres marinhos, rebocados, talvez por redes
Como na circunflexa web, a assustadora web que vem por roldão
Por-nos a navegar pelos porões perdidos das sentinelas do ocaso
Quando vemos, por fim, um
app que nos ajude a viver melhor!


NO TEMPLO DA RAZÃO

 

À custa de uma vitrola estragada, temos que emergir das rádios
Como se esta fosse do último recurso que porventura guarnecemos
Em uma Era de Kali, mais precisamente a Kali-yuga que muitos
Sequer sabem a sua dimensão, nem pra que fora esse termo
Algo mais consubstanciado do que o que não seja outro próprio…

Sempre cogitaremos outros mundos, um ideal, uma ideia do que fazer
Que parte de um trabalho, de uma empresa, de
um fator revelador
Que ensaia do perfil de um ser que se digna esponsal da boa ventura,
De prócer do que é evidenciado ou por uma escritura, ou, de qual forma
Do que vem a ser concreto pelos fonemas em seus significados semânticos…

Da algébrica
situação, de uma equação mal resolvida, de um desafio
Da matemática, de se saber que o aleatório também é fundamental
Encerremos os tempos de hoje como se fôramos guerreiros
Transudados da alma das lutas, e que não se venha traçar contrários.

Perdoe-se a falta de um verso a se completar a estrofe, verso: eis
Que surja na de baixo, em que se preparou uma razão um pouco maior
Do que o que se esperava nas todas estrofes anteriores, haja vista o seis
Ser um pouco maior do que uma média das fronteiras que deixamos
Quase inexistentes nos solos do país, mas que sejam serenos os modos
Em que saibamos ser o seis um bom número frente a matemática!

Em que reconheçamos um ou outro guerreiro, frente a frente,
Por vezes em oposição diuturna, por outras apenas um mero rancor,
Que nos qualifica no diálogo, em si, no debate, na exposição
Do que realmente queremos para nós e para os outros, desde que

Os outros sejam lembrados no que se explana dos nossos vieses.

Dos pombos na calçada nos lembremos da paz picassiana,
Das letras jogadas sobre um leito de máquina, pensemos
Que essas mensagens nos venham como um grande farol
Que nos remetam a um porto de algum modo seguro e firme
Que não nos claudiquem o caminhar solene por entre as gentes.

Finalmente, que se tenha a noção de um firmamento
A se alinhar com as órbitas de outros e outros planetas
No que venha a ser um pouco mais curta a estrofe
Quando caminhamos na mesma direção de um bom senso cabal!