domingo, 31 de janeiro de 2021
RESSARCIMENTO DOS DANOS
Como em um reflexo motor, algo de uma dislexia
positiva enquanto léxico dos atos e atitudes, premiar-se-á um dono
de uma invenção sobremodo engenhosa. No entanto, não se casa um
parente próximo com o distanciamento de um parente mais convexo na
sua linha liminar, no seu padrão algo reptílico por vezes, no mesmo
distanciamento onde uma taturana é devorada pelo pequeno lagarto…
Não se relembram quaisquer danos ou plataformas onde o que se perde
se recupera na contramão da história. Um
pouco de recapitulação dos termos sempre genéricos se traduz
igualmente como em uma escolha do balcão da farmácia, onde, por uma
suposição idônea, classificamos a própria substância curativa.
Esta, por vezes, com a simplicidade natural da química…
Não
encontramos muita gente afeita a propósitos ulteriores, mas, de uma
análise posterior, o próprio diletantismo verbal não nos ressente
deveras a aceitarmos quaisquer pressupostos. É um tipo de existência
contada por parágrafos, por vertentes de idiossincrasias que se
completam em um tipo de término, melhor dizendo, em uma finalidade.
Não se escute sempre a frase perfeitamente concatenada, discursiva,
premente ou logicamente irrefutável, posto o absurdo possuir
igualmente a sua face de logicidade cabal e intransponível. O
vértice dessa questão que aponta nas conexões em seus bilhões
classifica de certo modo a motivação da mente, por vezes a própria
vitimização de um si mesmo, por vezes no engrandecimento da
inteligência. Essa questão fique em aberto, pois nas vértebras de
uma certeza deva existir ao menos a flexibilidade de seus ligamentos,
em uma função que retorne ao mesmo pensamento ilimitado no cerne,
porém limitado na linha.
Por vezes temos a impressão de um
falso acabamento no teto de nossas ilusões, tanto de se ver como uma
cornija em uma catedral, ou um perfil de gesso em um teto de casa…
Se tanto nos dá a esperança do engenho humano, saibamos que uma
vida inteligente há de relembrar da esfericidade de nossas atitudes.
Não ao embate sereno que vemos muitas vezes entre parelhas, mas, na
verdade, o que se diz de pétreo ao relembrarmos certas lutas não
acovardadas pelas ferrugens dos impérios. Essa
soberba de se ter fracas vértebras que se curvam ao menor desaviso
condiz com a própria questão outra de se relembrar que a ganância
– da inocentada culpa – desfere seus grilhões sobre a culpa
imposta, no que os danos se apresentam malemolentes no sentido de
auferir ganhos e subtrair perdas. Esse tipo malicioso de se portar
descreve a ausência da pureza recrudescente nos modos de agir, e uma
espécie de vitupério claudicante das razões impróprias na escala
que possa determinar um gene ou uma datiloscopia urgente e
necessária.
Porto o termo, o crime não acontece por acaso,
mas pela acepção crua do desrespeito à figura humana e pelo
despropósito moral que regula a brutalidade por vezes verbal à
condição da nossa existência, seja em um país pobre, seja em um
país rico. As palavras devem seguir seus termos dentro de uma
proposição otimamente fundada, e o que foge disso segue sendo
brutal. A ausência do que seja correto
ou falho vem de uma dimensão de trevas, ou da ignorância fartamente
esclarecida em confundir aqueles cérebros que podem oferecer mais do
que o mero treinamento de uma missão escalafobética. Essas formas
de ver que o mundo não é feito apenas de luzes e de trevas revelam
um meio termo em que a vida burguesa reside, e de onde emana muito do
manancial do ideário libertador, pois luz demais ofusca, e sombra
demais não se percebe. Não devemos nos isentar dos meios termos,
pois estes revestem um espelho de cristal, não deformam nossos modos
e reiteram todos os meios necessários para que a grande luta pela
existência humana seja vitoriosa em campos gloriosos, ou gozosos,
como nos mistérios do rosário!
De uma vida exemplar: sem
hipocrisia nem ofensas veladas, tiremos o retrato derradeiro do que
sempre vai ser vitorioso na história das personagens que vêm à
tona em eras como a nossa.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
O TROVÃO E AS ATUALIDADES
Verte-se uma norma da normalidade
cabal,
As singelas formas do querer mais do que
Assim como
se fosse uma ideia qualquer
Uma ponte aérea, um desavisado
anúncio
Onde a ordem dos fatores altera e muito
O
elementar das gentes no pressuposto
Do lógico a alcançar
razões futuras
Que compreendem a incompreensão
De um
teatro do absurdo a conectar veias.
Não que seja um ponto
final admoestar
Questões ausentes de uma quase
tempestade
Onde apenas um trovão ribomba no
planeta!
Apadrinhar-se velhos conchavos é razão
Que
perde-se na semântica do fracasso
E, a se dizer de tudo isso,
perde-se também
A noção algo desconforme que caracteriza
Toda
a velha, a atual e a futura política…
Seríamos
melhores ao ignorar Maquiavel
Posto há das gentes que se fiam
na cartilha
Ensombrecendo a vértebra dos enjeitados.
A
chuva, a maravilhosa chuva dos verões
Por vezes não é muito
bem-vinda
Nos contextos das atitudes verazes de crises
Quando
se denota que tal esgotamento
Não é apenas dos recursos
excludentes,
Mas de toda uma parafernália sanitária.
Que
se criem as vértebras lombares
Acima do sacro espinhal,
ladeado
Por pélvis serena a conter órgãos
Não de
remanejamentos insalubres
Mas que apoie no topo o crânio
Sob
a cutânea axis como osso
Do princípio ao fim, na ida e na
volta
Ao que seja, retornarmos sempre
Mas sabendo que o
coração e a mente surjam fortes!
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
UMA INTRODUÇÃO AO ESTELAR
No
que distemos de qualquer plataforma
De querências escusas, os
que nos ouvem
Não sabem de muito, pois os mistérios
Seguem
sendo herméticos na lua e no sol…
E que igualmente
sigam as estrelas em veredas
Aprumadas e luminosas como se
fossem
As últimas moradas dos Semideuses
Como Indra,
Vishnu, Brahma e Shiva.
Mas que não seja exatamente essa
equação
Posto o Cosmos aceita mudanças cambiadas
Nas
faces algo obscuras de nosso discurso
Quando por si só se
planeja um mero sonho.
De sonhares outros quais não sejam
um rock
Que possui um progresso equiparado a uma viela
Onde
os jasmins brotam em cada pequena esquina
E que remonte vias
outras de mão duplas ou não…
No surgimento das
estrofes desponta a poesia
De um mero vate, que vaticina o
conforme, a vacina
Que recolhe a um caminho de segurança uma
proposição
Em que a lógica é rainha, é deusa, é
consagração!
Por vezes se a tristeza nos chegar como um
dilúvio
Mostraremos nossos vulcões onde a lava não
aquiesce
Tamanha a temperatura de nossos corações
Onde
não se encontre contradições maiores do que o chão.
Anciães
se roguem de união, posto sabeis de vossa vida
Mais do que
pretendam outros que não sejam tão velhos
Mas que a velhice
precisa ser de resguardo absoluto
Quanto a sabermos que seu
patrimônio histórico é da Lei.
Se ganhamos uma fração
do tempo eterno já é vantagem
Posto quando enumeramos o
coloquial das gentes
Não subtraímos nossas diferenças, assim
como
Havemos de cumprimentar as respostas da poesia.
sábado, 23 de janeiro de 2021
A FRASE GROTESCA
Falemos
sobre uma covardia
inepta de falsearem palavras com a intenção de ofender alguém de
forma bruta… Isso é recorrente, pois quando se pronunciam as
frases com os seus endereços terminais, quando não se explicita a
ofensa sob a covardia daqueles seres que se jactam de serem humanos,
aquele que recebe a ofensa por tabela há de saber que isso parte de
cabeças malévolas. E
não
de um si mesmo que pretende viver em paz consigo
e com os seus, pois quem usa de seu tempo para cometer a maldade não
pretende ter uma performance civilizada, mas apenas o se tentar
prejudicar aqueles do bem, a saber, quem está em um processo
evolutivo anímico e materialmente…
Essa
lição do que é grotesco e do que representa uma vida amorosa não
dista muito dos caracteres das sociedades contemporâneas. As pessoas
não temem mais se estão sendo brutais, ou se seguem o caminho da
virtude.
Essa análise parte de homens
vulneráveis,
por vezes com feridas expostas que
concordam com existências profundas e sofridas, e a covardia
daqueles que pensam ser fortes campeia. É
justamente onde o moral dessa gente erra e condiz com a fraqueza que
revela o ser grotesco, o ser provocador e o ser covarde. Em síntese,
o ser do nada. Precisamos entender esse fenômeno que perpassa dentro
de cabeças quase sem massa encefálica útil, posto reverberar
constantemente com laivos de ignorâncias ditas por vezes
“esclarecidas”, pois tomam ciência de filosofias de araque e de
recursos grandes e no entanto vazios de propósitos. A ponta dessa
falta de caráter moral vem na forma quase truculenta verbalmente e
no desespero em que a existência dessa modalidade passa a querer nas
questões do Poder, essencialmente.
Exercem
um falso empoderamento nas lides de suas posições onde, se fossem
bons enxadristas, desistiriam prontamente em agir dessa forma, pois o
mate é curto nessa ordem de fatores que não alteram o elemento
nocivo, o elemento que propriamente condiz com o desenvolvimento
progressivo do caráter falso, inútil e obsoleto, a se dizer
daqueles empedernidos em encontrar sentido lato nas suas parcas
vidas. Há de se ter de falar dessas características sociais
porquanto a permanência nessa status de se proceder, de agir, da
atitude regressa faz dos nossos intentos em pontificar melhores
tempos aventar
a possibilidade concreta de conseguir demover essas muralhas de
algodão. Podem
muitos terem favores escusos, ou mesmo quase nobiliárquicos em suas
plataformas de ação. No entanto, à vista de observadores mais
experientes sabem que no fundo das contas pecam demais, por além da
conta, e não bastará a confissão para que sejam libertados pelo
Karma, a Justiça Infalível.
Por
mais que caiamos da plataforma de devoção, Krishna nos ensina o
caminho correto, sem isenção dos meios, pois quem já cantou
mantras e adorou as Deidades se mantém ileso e se considera o mais
caído dos homens e mulheres neste mundo… Então, cair não é o
problema, mas sim achar que está erguida uma criatura por sua
posição social e virtual importância de Maya, a Deusa da ilusão,
detentora dos grilhões de nossa Era: Kaliyuga. Não há como negar
que a civilização humana tende a se degradar nessa mesma Era, pois
o caminho da salvação não é tão fácil, e, como disse um mestre
espiritual de nossos tempos, para obter a salvação há que
trabalharmos duramente para a consecução na construção dessa
forma de prática espiritual e lermos sobre os Vedas, que são a
língua viva da palavra derradeira a respeito de uma vida devocional
plena!
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
A PONTUALIDADE PRODUTIVA
Sermos
pontuais é uma qualidade essencial na produção do que seja,
quaisquer itens, quando de uma fábrica que urja cumprir a sua meta,
no que se diga de saúde é mais ainda importante quanto o que se
espera de um insumo que venha a acelerar o andamento da vida e seu
pressuposto lógico porquanto humano… Não adianta pensarmos ser o
fiel da medalha o argumento de que não estamos em vias de uma crise
na plataforma do bom senso, pois o que se revela entre o povo é que
os problemas de saúde continuam a pontuar nas evidências do que
temos entre nós até então. A crítica deve ser sempre bem-vinda,
pois na direção da dúvida empunhamos a balança e a colocamos em
equilíbrio. É
nesse ponto que devemos tecer
considerações coerentes com as
orientações que o panorama mundial apresenta como solução para os
problemas da saúde, especialmente para o covid 19. Esta questão
especialmente com uma pontualidade que seja exatamente com a precisão
necessária. A logística deve ser perfeita, com planejamento e visão
para o futuro.
Tortos caminhos não nos levem com imperfeitas
situações… O gerenciamento cabal da distribuição das vacinas ou
de qualquer insumo necessário em termos de estratégia de
tratamentos hão de ser aplicados em todos aqueles países que se
nota serem civilizados. O Brasil não foge à regra, porquanto
estarmos ocupados com as frentes dessas amplas questões
civilizatórias, na medida em que a
coerência deve ser aceita por todos os agrupamentos sociais. Não
importando as idiossincrasias de cada
leva de protagonistas sistêmicos, não importando as suas crenças e
nem a posição política. Não há
motivos para estarmos situados em certa posição, pois a
relativização da sociedade prova por A mais B que apenas devemos
ampliar nossa consciência planetária, de sermos mais cônscios da
Natureza e estarmos em consciência de Krishna, isso é tudo… Não
há posição, mas apenas devoção a Deus e sua Natureza espiritual,
não obstando que tenhamos algo, pois nem o corpo material nos
pertence, haja vista mudar de forma em cada etapa de nosso
crescimento.
A plataforma de bhakti yoga é suprema, e a
condição de servir a Krishna é – por si só – a questão
máxima que nos leva a adquirir a habilidade da transcendência, como
a disciplina e a coragem de colocar Deus acima – realmente – de
tudo e de todos. Se amamos a Deus amaremos desde um ser humano
ordinário até a semente de uma alfafa. Esse é um amor gigantesco
que suamos nos nossos poros quando o conhecemos, reconhecendo em nós
mesmos a capacidade – aí sim – de sermos mais felizes e capazes
de produzir algo na sua pontualidade e no seu tempo que equidista do
bom senso dessa razão tão simples e sincera! Essa capacitação da
produtividade não há que ser injusta jamais e todos os operários,
mesmo estando em consonância com a Criação, hão
de medrar
com as reivindicações necessárias, pois no mundo material
precisamos de boa comida, boa educação e boa saúde. E um bom
trabalho. Merecemos mais e mais, e as lutas do povo por uma situação
melhor fazem parte do diálogo com a matéria, já
que para estarmos preparados a termos uma boa consciência precisamos
saber pensar e argumentar com os atores dos processos fabris, tanto
que a filosofia empírica vem também a ser necessária nos tempos
atuais.
Realmente vemos que nas sociedades convencionais por
vezes a crença unicamente para interesses financeiros nos distanciam
da real solidariedade humana, já que a prosperidade não pode vir
exatamente de Deus e a bênção deve ser algo essencialmente
espiritual, posto um quando ora a Cristo orará perante os céus,
nada mais do que isto, e isso é orar para Deus e seu Filho
onipresente, com o Espírito Santo na retaguarda. Isso
pode ser considerado uma pontualidade produtiva, pois o fruto da
oração vem automaticamente disposto em uma fraternidade universal,
e assim se completa o ciclo devocional, não importando se crermos em
Maomé, no Cristo, ou mesmo em Budha. O homem que vos fala crê em um
santo do século XX, chamado Prabhupada, e em todos os seus
ensinamentos, que versam sobre a estrita e necessária liberdade
religiosa na Pátria que é o mundo.
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
O ENCONTRO DOS LADOS
Respirar o ar sombrio da Natureza,
fremir o beijo na árvore
Parar o remanso das águas, verter o
jorro do ventre,
Reverter o paradigma de não existir,
Pular
sobre o vértice da palavra,
Escanear um pequeno
texto,
Coexistir com uma linha,
Traçar um
esquadro,
Respirar um pó,
Verter em
si,
Fomentar,
Reduzir,
O ar,
No mais,
O que
seria melhor do que aumentar a capacidade do oxigênio
Do
que saber que o que nos falta é ao menos a respiração…
Não,
não nos falte esperanças, posto a remissão de nossas frentes
É
algo que não se explica, é teorética, é fantasmagoria simples,
É
um lado que nos cabe no latifúndio da normalidade ou,
A quem
saiba, uma gleba de loucura por dentro de um linho
Na sua crueza
de tecido nobre, mesmo sabendo-se presente
Nas estações que
não distam muito dos panoramas solenes
Quando sabemos que há de se possuir a semântica
De
uma estrofe de versos ausentes da melancolia
Que nos abraça por
algum tempo quase nulo.
Venham
os tempos mais rubros de transigirem
Com ocasos raros de se ter
o mar e o céu
Na conformidade de sua União
Do que talvez
fora da própria palavra
Onde depositamos nossos farnéis
Quanto
de produzirmos a arte
Na forma poética e caudalosa
Ao
tempo de sabermos o que significa
No ventre da manhã o
despertar
De uma pena que traça no leito da máquina
O
preto sobre o branco das letras
Ao que, supostamente abraça
A
vida de um homem que se faz poeta
Por apenas da necessidade
atávica do se expressar!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
DENTRO E FORA
O
que é interno pode ser uma intenção, e fora disso
Apenas um
gesto, o que relembre do que é vero e falso
Naquilo que
esperamos da humanidade mais desperta…
De dentro sai,
de fora entra, de fora sai e de dentro entra.
O que não
se sabe é a dimensão interna de um ser, ou seja,
Sabemos mais
das aparências afora o imo seja tão seleto.
O que temos
adentro é toda a nossa memória embalada
Por um pensamento
qualquer, e de fora vemos
Que uma letra pode enganar qualquer
pressuposto!
Na verve da representação o nosso interior
sobre espaça,
E a nobre resiliência do ser ao nada nos
transporte por vezes.
Afora a dimensão do ser, o que
queremos muitas vezes
É ruminar propósitos sem sabermos se o
externo seja possível
Para tornarmos coerente a nossa íntima
proposta
De sermos maiores do que remeta a exteriorização do
algo.
Veríamos melhor a Natureza se, dentro de cada peça
do jogo,
Seus seres transportassem mais conhecimento do que
esperamos
Há séculos transbordar um fragmento de carinho que
revele
A semântica do destino, uma ode ao que jamais
queremos.
Por uma suposta dedução lógica, as nossas
vertentes
Esperam por dias sem a latitude tirânica do
descaso
Frente aos dias que vêm em um tipo de galope
Na
cavalaria de todos os que pensam coerentemente!
Retiremos
nossas mansardas das engrenagens sobreviventes
Posto é na
vanguarda de nossas ações que relembramos títeres
Que tanto
lutaram pela nação de qualquer lado do planeta
Assim como não
haveria outra forma de se obter uma medalha.
Em uma
verdade consubstanciada e crua, veremos os dias andantes
Como se
fôramos quixotescos, a partir dos odres de vinho
Qual conta não
paga ao fabricante, dentro de uma aldeia antiga
Na Espanha tão
maravilhosa que gerou para sempre Miguel de Cervantes!
sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
A VEIA DA ESTRADA
Segure-se
a ponta de algum mar,
O que não temos sob a sombra da
lua,
Aquilo que desejamos ao parceiro
Que não queiramos
universalizar o óbito…
Deveras sejamos uma cruz ou uma
capa
Dentro de nós mesmos a cepa de alcaçuz
Quanto à
procura da liberdade
Sejamos ao menos a fonte do bom
proceder.
De bons modos sejamos uma veia da
estrada
Conforme com os dias em que seguimos retos
No
caminho da boa ventura, não que não é torto
Para que saibamos
que a Lei pode sempre mais…
Essa Lei que possa ser
consuetudinária, qual sempre
Seja a Lei dos costumes, o que
temos por aqui
Do que se forma na forma do que se espera
Na
frente de uma estrofe a mais, e que seja!
O que se espera
da estrada e seus veios
Será sempre o que não veio e nem
abraçamos
Qual circunflexão imprópria e sem rumos
Naquilo
que se espera seja a latitude dos dias!
No que se vê,
naquilo que não se espera sempre
Mas de se esperar entorta a
motivação
Reiteremos a claudicação de uma outra Lei
Que
emerge dentro do próprio e outro significado…
Adiantemos
um pouco os relógios, pois o fato
De estarmos com um projeto
novo e peremptório
Abraça qualquer modo consubstanciadamente
próprio
Na alfombra dos regalos a se ressentir redemoinhos.
No
caminho de nossas lides, que encontremos
Quase sempre com nossos
iguais
No sentido de por a mesa para vinte
E desencontrar
trinta mas renovar dez ou onze!
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
OS NÓS DO TELHADO
Não tanto por se dar nós nas telhas,
algo de absurdo condiz com os novos telhados do sucesso… Águas e
águas vertem de Indra,
este mesmo semideus que se remete ao vento e que enfrenta Arjuna
no Mahabharata.
De tantos nomes quase esdrúxulos perante uma plebe que não conheça,
mas apenas conhecemos Davi, Abraão e Jacó, principalmente por estas
plagas ocidentais… Que conheçamos de outras religiões o seu
cerne, não propriamente apenas a Bíblia Sagrada, e, por que não, o
livro indiano do Baghavad
Gita.
A teoria de que há racismo no Gita é totalmente infundada, pois
permite ao mais ignóbil ser, quando visto sob a ótica reducionista,
que esse ser possa estar livre da Natureza Material e suas garras
ilusórias! Essa é a plena verdade, posto não haver reducionismo
tal como a Criação de Brahman
no Velho Testamento, este apenas uma lacuna na história da Criação,
pois somente verdade e fato, mas não toda a verdade e nem todo o
fato. Toda
a verdade e todo o fato estão nos Vedas, e de modo algum há a
ingerência de supremacia racial ou coisa parecida, e nem castas
impostas ou coisa que o valha. Os guerreiros, os sacerdotes, os trabalhadores e os
comerciantes sempre existiram, apenas mudou-se um pouco o sentido dos
sacerdotes, mas estes são hoje encontrados em qualquer nação do
planeta, desde Israel ao Haiti. Não, e jamais deve haver mensurações
relativas nesse tipo de contexto, onde uma religião deve respeitar
outras e vice e versa.
Jamais no mundo deve-se tentar afirmar
uma religião sobre a outra, e jamais deve haver contendas por
motivos igualmente religiosos. Se um Estado é laico e soberano não
resistirão aqueles que acreditam em uma supremacia racial ou
militar. Esse é um grave erro, pois a razão não é não termos
forças no Exército, mas sim quando estes subentendem ser melhor
ignorar Leis da Pátria que, invariavelmente, elas mesmas foram
coadjuvantes de suas construções.
Os telhados nos abrigam, e
essa é a premissa maior de
uma
engenharia: que nos abriguem os vigamentos e as telhas, sem termos
que dar nós nos encaixes para que se funcione toda essa estrutura. A
vez e a voz de uma Nação se encontra em suas identidades, na forma
de suas casas, nos edifícios corretamente construídos e na boa
vontade dos bons governantes. Que
uma luz de lucidez nos atenda mui prontamente, e que as telhas
estejam bem colocadas, quais peças encontradas no teatro de nós
mesmos, e que jamais haja subterfúgios para ciclones artificiais,
produtos do raciocínio desastroso… Essa é apenas a única
premissa lógica que podemos ter para contar a nós a vereda da
consequência de boas práticas, e é a partir dela que devemos
prosseguir para dirimir alguns arremedos de aproximação com o
fracasso humano. A ausência da dúvida é importante, e devemos ser
certeiros nas ações e na atitude perante a necessidade de
construirmos uma sociedade pacífica tolerante e focada no progresso.
Esse deve ser o nosso mais avançado pensamento, porquanto, se
teimarmos em enfeitar pavões por motivos unicamente religiosos, não
consentiremos que se conquistem maiores peças na grande engrenagem
sistêmica que deve funcionar com o capital, o trabalho e os
suprimentos e serviços fartamente necessários a toda a população,
especialmente os que estão na pobreza e na miséria. Enquanto
a ganância for objeto de justificação religiosa ou ideológica, os
processos civilizatórios espalhados em muitos territórios
nacionais, não darão os frutos que demandam para surgirem em nossa
Pátria todos os esforços necessários na unidade de nossas frentes,
e de nossas retaguardas.
Dividir e polarizar internamente todo um país só atende a interesses apátridas e entreguistas de ambas as partes, por faltar o mínimo de sensibilidade ao se evitar o consenso necessário e atual.
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
A AJUDA E A LEI
Sérios são alguns problemas de ordem
social
Qual não fossem, a um olhar mais atento
O alento
que não temos quando precisamos
Como se a poesia virasse o
entendimento da rua…
O lado externo de nossas oclusões,
o raiar sagrado
De uma lua no começo da noite, o vergar raro
De
uma viga sólida no preposto veio das estrelas.
Assentindo
com uma companheira que nunca dorme
Não sabemos talhar a fatia
do bolo que não entendemos
E que, na virada de um projeto
luminar,
sejamos a estrela
Que falta para um projeto de felicidade a
todos!
Em nossa realidade prescrevemos um bom combate,
E
a aceitabilidade da vitória ou da derrota, pois
Uma linha de
comando serve para nos atinarmos
Que o sufoco da incerteza
jamais nos alcance.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2021
O SOL QUE PERPASSA
Notívagos
viventes passam seus dias anoitecendo seus rumores
Dentro de uma
esfera plácida que remonta breus decompostos
Ou fachadas do se
viver no adicto mundo tão ferrenho
Que porventura não se
escolha um tempo que seja fecundo…
De
destronar peças de ante mão seremos quase fantásticos
Quanto
a se remendar as vertentes da ignorância, por si
De se ver o
que não é visto e de se falar o que não pronuncia.
Seríamos
sonetos inexistentes sorrisos
sem métrica,
Alfarrábios de pressuposição nula nas
práticas
Ou mesmo candeeiros na luz solar posta no poente!
De
evidentes modos só requeiramos o certo e provável
Pois nas
faces da Verdade é nua o que queremos por ver…
Escutando
Bhrams convergiremos a certo ponto
O que de cultura sólida não
nos vergue o espírito
Porquanto não sairemos de outros
pontos
Se essa convergência também não nos afaste de
Vivaldi.
Sairemos pelas ruas em futuro próximo abraçando
nossos iguais
Em sentimento e força, em fé e em caudais de
vertentes cabais
No mesmo encontro de antes e, no entanto, sem o
rancor
Que deveras temos por ultrajar o bom senso de se viver em
paz!
Se
a letra A pertence tanto ao nosso Aleph, não claudiquemos
Por
um temor que seja nulo, por uma proficiência geral e pontual
No
que se dependa das estrofes que escorrem pelo nosso colo
E que
não vestem de desditas sequer o bom proceder…
E, visto
que não encaixemos corretamente todas as palavras
Que perdoem
aos leitores, no que certamente vejamos
Ao que se lembrem os
homens que vituperavam ósculos.
Desse empelicado
proceder, que ao menos uma voz terna
Retire do pranto de alguns
o resultado das lágrimas
Principalmente se estas forem de
felicidade!
domingo, 10 de janeiro de 2021
DETERMINANTES
O
que sabemos de um período qualquer, e que não sabemos do todo da
história, quais suas razões e quais suas consequências podem auferir um significado amplo em uma análise que determine igualmente
estes fatores e os equilibrem, se possível. Diversos são esses
fatores da história, mas por vezes é complexa a dimensão que se
alterna dialeticamente com as populações que subscrevem a mesma
história. Muitos
dessas populações
altercam-se
diariamente com aqueles que sobrevivem na miséria por vezes por
gosto e facto. Há encontros e desencontros, mas a sociedade burguesa
raramente enxerga o que há por trás de uma plataforma que equidista
o mesmo espaço urbano: as ruas e seus caminhos. Podemos estar atrás
de verdadeiras fortalezas, enquanto na rua a miséria ocorre com
tamanha sofreguidão que já possui seus códigos de honra, desde que
porquanto entre si, afora os que contribuem com a situação de quase
calamidade em que se encontra essa gente, haja
vista a burguesia ser enxergada com olhos de cervos. Os estilos quase
naufragam no escurecer da noite, em verdadeiras colunas de gente que
vai e vem por supostos motivos, quais não sejam a mendicância ou o
puro encontro com algum trabalho que porventura possa atingir esses
periféricos espíritos… Notívagos
muitas vezes, procuram incessantemente por algo, por algum conforto
que seja melhor que as ruas, navegam silenciosos por seus caminhos
trôpegos e saem de sua clausura interna com ímpetos de possuírem
ou registrarem na sua excêntrica existência a ausência de terem
algum interesse à sua reintegração social. A sua rebeldia passa ao
largo da possibilidade de terem interesse algum na leitura, mesmo
porque grande parte dessas almas sequer sabe ler. Em
síntese, passam ao largo de uma motivação realmente libertadora,
subscrevendo uma dislexia
histórica,
no que se faça presente ao menos a possibilidade de se ter a
emancipação necessária desse arremedo de classe, em que pese o
fato de serem desempregados e caminham em direção mais ao trágico
do que a construção de uma classe social. Essa desconstrução
social ocorre no mundo todo, com a exceção pura e simples daqueles
países que possuem um Estado garantidor desse pressuposto de vida,
comprando a necessidade e não deixando caírem no desamparo sem
similar e aproveitando a inclusão para reformar positivamente o
indivíduo dentro do pressuposto de uma coletividade maior e mais
seletiva…
Não
nos cabe dividir o planeta em quem é melhor ou é pior, mas é
mister saber que uma sociedade de uma Nação que não olha para os
excluídos segue um caminho de querer impor certas regras que
fomentem a exclusão, e esse prisma não possui grandes cores, mas
empata o arco das possibilidades a tal ponto em que o racismo, a
xenofobia e o clima odiento crie sinistras asas. E
o crime come solto, vitupera, fala alto, cria suas máfias,
transforma-se e, o que antes seria certo, torna o padrão de conduta
algo ruim e vira um procedimento cabalmente comum entre as gentes,
girando incessantemente em torno da ignorância e do caminho
aparentemente mais fácil e facilitador da iniquidade. Não é
importante afirmar que nas Américas tudo isso não foge à regra e,
o que antes era apenas miséria, vira a aplicação de populações
vulneráveis com soldados da contravenção, no que se torna um eixo
rigorosamente ferruginoso, azeitado até os dentes de suas profundas
engrenagens que se infiltram no sistema até a medula. Esse é o
critério quase Lockeano
que traduz o determinismo peremptório no âmago do país que coaduna
com critérios dessa ordem, e o que nos faz diferentes é justamente
a nossa indiferença e nosso egoísmo perante o que acontece em
malhas e malhas na complexidade de todo o processo que – em vez de
cessar – aumenta mais e
mais…
Pudera
termos o condão de transformar a consciência de muita gente, mas
reza o determinismo que não estaremos em um porto seguro se
deixarmos por desleixo ou omissão de rever nossos conceitos quanto
ao futuro dos homens e mulheres vulneráveis que encontramos em
nossas portas e muros.
sábado, 9 de janeiro de 2021
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
ALVORADA PRA QUEM QUEIRA
Ainda que se peça que não venha um
simples orvalho
Krsna nos manda sermos conformes com a
Natureza
Mas é inverossímil na altura do bom senso que A
neguemos
Porquanto é no sorriso de movimentos de uma formiga
Que
subentenderemos que o nosso corpo não é nosso.
Somos
espírito, alma individual que compartilha
Os recados mais
constantes, um pássaro
Que se nos cante sobre os fios do
poste
E aqueles que sobrevoam o mar
Na sede imensurável do
encontro!
Outrora fôssemos pássaros voando com nossas
asas
Na
alfombra dos espaços, nos vazios intermináveis
Nas nuvens que
nos esperam por vezes realocadas
Nas miríades do inconsútil,
nos versos que não construímos…
Por estas únicas
razões que podem dar margem a outras
Seríamos maiores do que o
que nos esperam códigos
De condutas sem a razão subjacente que
é enviada
Por uma linha de palavras sendo o que, nada se
faz.
Palavras por linhas, linhas por palavras, se o que
nos diz
É sermos parcimoniosos na verve que nos revela
As
mesmas linhas que delimitam um fracasso
Quando entendemos que,
além daquelas, parte uma estrofe.
Estas partículas
infinitesimais que acabam por um nascente
De uma alvorada sem
termos descrito quase nada
Por sermos dialeticamente opostos à
mesma contradição
Que nos nubla o entendimento mais veraz na
comunicação….
Sem as palavras seríamos órfãos,
seríamos o Ser e o Nada,
Pintaríamos desenhos incompletos,
verteríamos no comunicante
A reserva de nossos destinos, assim
como na caserna
Não fôssemos mais do que uma questão
interrompida.
Seremos títeres de nossos próprios
fracassos, quando
Na verdade que possuímos dentro de nossos
peitos
Quando somos mais que um valor, mas de valorosos
Pelo
que sejamos a mais do que se subentende a raça.
Não que
fôssemos quase perdigueiros afoitos a beça
Mas que se fosse
igualmente o cantar de um cigano
A alicerçar feras fora de um
quadrante quase milenar
Na suposição crível de desatarmos
nossas correntes…
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
A CEPA DA INCLUSÃO
Incluir populações diversas na
cidadania é permitir
melhores dias na consecução de um futuro melhor… Não poderíamos
jamais suportar que sejam excluídos aquele.s que não nos servem
dentro
do arcabouço dos direitos humanos posto factível
é
que a Co..nstituição garanta a igualdade cidadã para todos, sem
tirar nem por. É a equidistância da sensatez, posto não dê para
auferir vantagens a pequenos grupos se não pensarmos em termo de
Nação… Sempre
que assim pensamos não incorremos em erro, haja vista que nossas
riquezas só a nós pertencem, e não devemos sangrar a nossa economia
com
o desperdício ou o barateamento de nossos recursos. Ao menos devemos
incluir as nossas riquezas pelo maior preço, não importando quem
vai deles usufruir, pois
devemos seguir as demandas que nos incluam os bons valores,
independente do país e sua ideologia. Somos e fazemos parte de um
mercado livre, e é partir dessa realidade que não devemos botar a
colher. A
inclusão também faz parte da economia, assim como na realidade
social de nosso povo. A
INCLUSÃO, palavra por vezes difícil sob a ótica de certos poderes,
de certas modalidades, daquilo que nem sempre esperamos seja real,
seja realmente algo de se tomar as iniciativas coletivamente para
dirimir as dúvidas e estabelecer contratos sociais distintos
daqueles de séculos atrás, quando Adam Smith ainda pontuava, e que,
hoje, se revela anacrônico. Não
propriamente sigamos uma cartilha muito antiga, mas, na verdade,
havemos de ter diálogos constantes com pressupostos de real
progresso não apenas econômicos, mas igualmente no quesito das
sociedades. Essa é uma forma de inclusão peremptoriamente
necessária para
se igualar ou ao menos tentar estabelecer maiores ganhos pelos homens
e mulheres que emprestam sua força de trabalho, incluindo essa
população no consumo direto de qualquer serviço que esteja à sua
disposição. De
bens materiais, quiçá moradas decentes, sem que ilegais tentem
erigir edifícios que desabam e que não tenham acabamentos decentes.
É
só o que se pede de alguma autoridade, que tenham todos uma vida
melhor, mais igualitária, sem contrassensos, sem termos que atolar
uma vírgula que seja: ou seja, uma vida melhorada para todos, e
assim construiremos um país melhor. Independente. Soberano. Feliz…
Se
tanto não fosse a tempo de resguardarmos as forças possíveis
no sentido de garantir a segurança aos trabalhadores em vilas e
favelas, pois essa gente faz o possível e o impossível para
conseguir, dentro da questão moral e honesta, trabalhar com ganhos
por vezes irrisórios, e é essa mesma gente que movimenta a nossa
economia com sua força de trabalho. Destarte, pensar em aumentar o
consumo interno será a proposta mais lógica a se fazer, e não
apenas tergiversar com outros mercados o ganho de capital. Se
possuímos uma economia pujante, atraímos bons investimentos
externos e internos, onde certas quantias estão no sistema
financeiro apenas esperando por oportunidades, e o pleno emprego é
meta a se cumprir… A
regra é simples, o que entra e o que sai, e se sai um montante que
depois retorna superlativado, a economia se recupera, mas se o que
sai é mais e muito do que o que entra podemos entrar em colapso. Só
podemos virar as coisas no mercado se não nos desfizermos de boas
estatais, que geram grandes lucros, pois a solvência permitida com
suas vendas e aquisições apenas cura a pequeno prazo e nos deixa
órfãos quando ignoramos a nossa soberana Pátria. Por uma suposição
clássica, e inclusão não diz respeito apenas às populações mais
vulneráveis como um todo, mas igualmente a paz que deve ser
continuada, e a aceitabilidade de que qualquer cidadão, seja mais
pobre ou mais rico, possa usufruir dos serviços que a grande
comunidade mundial passar a disponibilizar para seu próprio
progresso.
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
FRUTO MADURO E TRANSCENDENTE
Verte-se
água por todos os cantos por vezes
As tantas que Indra
se retrai nos castigos infligidos
Quando a sua ira é maior do
que o suposto semideus queira…
A árvore do conhecimento
nos traz frutos transcendentais
Para que o buscador entenda por
fim o que seja aquele
De tal monta e tanto, a saber, que
compreendamos Indra
Sob seus atos realmente poderosos
sobre este planeta!
Apenas um guerreiro como Arjuna pode
contra Indra
Quando referenciado com as armas transcendentais
E
suas flechas imbatíveis e pontualmente certeiras
Na habilidade
de um Kshatria em posição do conflito!
O fruto
maduro é a compreensão do que fosse o fato
E, mais do que
isso, sermos capazes de crer
Em tudo aquilo que nem sempre
podemos explicar
Por uma noção apenas materialista, posto a fé
é gigante.
De todos os embates em que comemos o fruto
verdadeiro
Segue-se que compreendamos Kurukshetra como
aquilo
Em que nossos inimigos, luxúria, ira e falso ego,
Não
nos remetam para uma questão de querermos o prazer
Como fruto
macilento de uma tarefa que nos aproxime
De tal facilidade,
posto o que é muito fácil neste mundo
Reverbera outras
pequenas atitudes, destarte como fidelidade
Àquilo que não
possui dualidades, mas, apenas, comunhão com o justo.
E
que nos sirvam as roupas usadas na forma e na função
Como em
um quadrilátero de edifícios solenes na fixação
De sua
arquitetura, aí sim, dentro de um planejamento urbanístico!
Que
Deus nos dê a arquitetura suprema, que colhamos da Natureza
Os
frutos que a Ela não façam falta, posto no nosso despertar
Talvez
encontremos um dia o fogo dissipado na Floresta
E que mereça
esta a capitular em virtude de sua circunstância
Outrora de
gentes que ensaiavam melodias, e outras que não fossem
No tanto
de merecimento cabal assim, de nossos Universos!
Outrora
em um nicho de capim reside um formigueiro, ou mesmo
Estas –
as formigas – desfilam em seus diversos tamanhos,
Cada qual
com o seu atma sagrado, cada qual com seu Paramatma
Que nada
mais é do que o Espírito Supremo, o pássaro que desfruta
E
que observa o outro individual, que sequer sabe do testemunho
guia.
E assim partimos a um fruto maduro de um
conhecimento cabal
Que nos leve desde um pequeno inseto a um voo
de andorinha no verão
E que Krsna ensarte pérolas e mais
pérolas no cordão, a sabermos
Que a dimensão de um mundo é
maior do que nossas projeções
Que, de modo irrisório,
encabeça a fortuna do fruto do mesmo conhecer...
domingo, 3 de janeiro de 2021
JOGABILIDADES
Que
nas línguas e suas idiossincrasias se jogue no fator da comunicação.
A jogabilidade pode ocorrer em uma simples arte
poética, em um trecho filosófico que jogue com a inquietação
existencial, pode estar presente em um cão quando brinca com outro,
pode estar presente na caça de um gato e, finalmente, em grande
parte de certas artimanhas do poder. Nesse
lado está por vezes uma carta delimitadora, um ósculo traidor, uma
serpente que gosta das alturas ou, raramente, reais e boas intenções.
A jogabilidade do fator cultural está em praticamente tudo o que se
revela com alguma substância defectível em sua própria verve das
rimas raras… A ausência quase cabal de rimas na
forma poética isenta de um jogo alterno e vê mais filosoficamente
as questões que nos referenciam como mensagem dos meios. Nisso o
jogo se torna mais complexo, mais quente, mais suado, porquanto
recebemos de uma Musa a diversidade no olhar das mulheres! Esse mesmo
olhar maravilhoso que seduz até mesmo os cupidos, como flechas
certeiras no coração dos homens solitários. Quando acontece
porventura
o encontro entre nossa espécie, não pensemos que seja pior às
escuras, pois possuímos o tirocínio do reparte e do diálogo, e
estarmos com essa abertura, democratizando o mesmo diálogo batemos
os ovos e votamos a nos alimentar na própria resultante do que fora
o encontro e suas premissas concretas com o nosso povo, sem a
importância inequívoca apenas das redes sociais onde o celular
inteligente igualmente possui a jogabilidade, no entanto encerrada
nas limitações do display.
Nem
em uma grande empresa com seus servidores computacionais funciona sem
ingerência humana, nem que o seja para dar um reload
no sistema, recarregando e reinicializando as máquinas sob a
supervisão humana.
Surge de tudo o Homo
Ludens:
ser que joga por natureza humana, ou baratas que encontram seus
caminhos fazendo uma faxina seletiva no meio ambiente, como os vermes
que comem a podridão ou os urubus que se alimentam da decomposição.
O Homo Ludens deve ver a perspectiva de todos os bichos, posto cada
qual possui sua função neste estranho episódio que é o
planeta.
Chegamos a um ponto de valorar o padrão que não
muda, das ciências naturais, um jogo de diversas faces, ao que então
temos a estratégia que condiz serenamente em uma infinidade de jogos
como ponto que encerra a vitalidade de
uma estrutura sólida, como no GO e no Xadrez, além de tantas outras
ordenações similares.
Quando
pensamos no planejamento jogamos com projeções, gráficos,
inteligência e fatores causais. Seria melhor pensarmos um pouco mais
que adversários se tornassem aliados, mas jamais haveremos de
transpor gentes que se digladiam em torno de cada classe, pois essa é
uma premissa de luta que sempre vai existir, ainda mais em regiões
pauperizadas como muitos países, onde a única abertura nos tempos
de hoje é o debate e o diálogo… Por
falar nessa questão a riqueza extrema permite saídas de capitais
vultosos, e aqueles que ganham para prosseguir vivendo apenas realocam direitos fundamentais para quem tem mais do que o suficiente,
traduzindo em si e de per si o egoísmo, a covardia jurídica e tudo
o mais que indica um peão que não gira, um atacante que recua fora
da área, uma pescaria sem iscas, ou um remédio que cura, mesmo
sendo placebo.
Aceitemos bem as diferenças e convivamos com elas, posto na sociedade plural é que podemos jogar de modo eficaz, assim como uma vacina contra uma epidemia que assola o planeta. Quando se retrai toda uma população com a ausência de responsabilidades maiores o bom senso perde.
sábado, 2 de janeiro de 2021
OS NÓS DO MAR
Sejamos
nós do mar, do mar os nós que singram
Por dentro de uma
atmosfera de nuvens
Que façam partir as naus, e que de tanto
navegar
Se canse um pouco quando não encontramos o farol…
De
dentro de uma escotilha reverberemos sol
Da popa à proa, que
seja, encontrar no convés
A latitude do encontro, valorosos
soldados
Que saibam o que seja navegar em mar revolto!
Não
que não sejamos fortes e civis,
Guiados pelas leis de uma carta
capital
Nas capitais de nosso país, sem quebras
No que nos
dite a força maior, a sermos obedientes.
Não
nos permitamos a uma desobediência civil,
Posto infrata a lei
aquele que não a respeita
E a desmerece a um nível cabal e
irrisório
A injusta adequação de negar o processo
legal.
Nunca, jamais se verá alguém que passe por
cima
De leis criadas por sangue, por sacrifícios do povo
Mesmo
que, por enquanto, na nossa terra planificada
Não termos como
fugir da área da infecção generalizada.
E, se um homem
escreve algo, que escreva tudo
O que não possui referências
filosóficas,
O que não passa pelos meios ou pelos fins,
Que
não obrigatoriamente não crê no Juízo Final.
Posta a
navegação pelo inconsútil, em uma medida
Que não alterque
com a gerência do incognoscível
Que saia em saia justa com o
patronato servil
Quando serve os patrícios no andamento do
tosco…
Em uma realidade amplificada vemos, a bombordo,
A
nesga de terra aparecer quando antes não tínhamos
O ramo de
oliveira de Noé, e muito menos seus longos
Anos de história em
que acreditamos que na Arca estão todos!
Faltantes alguns
seres marinhos, rebocados, talvez por redes
Como na circunflexa
web, a assustadora web que vem por roldão
Por-nos a navegar
pelos porões perdidos das sentinelas do ocaso
Quando vemos, por
fim, um app
que nos ajude a viver melhor!
NO TEMPLO DA RAZÃO
À
custa de uma vitrola estragada, temos que emergir das rádios
Como
se esta fosse do último recurso que porventura guarnecemos
Em
uma Era de Kali, mais precisamente a Kali-yuga que muitos
Sequer
sabem a sua dimensão, nem pra que fora esse termo
Algo mais
consubstanciado do que o que não seja outro próprio…
Sempre
cogitaremos outros mundos, um ideal, uma ideia do que fazer
Que
parte de um trabalho, de uma empresa, de um
fator revelador
Que ensaia do perfil de um ser que se digna
esponsal da boa ventura,
De prócer do que é evidenciado ou por
uma escritura, ou, de qual forma
Do que vem a ser concreto pelos
fonemas em seus significados semânticos…
Da algébrica
situação,
de uma equação mal resolvida, de um desafio
Da matemática, de
se saber que o aleatório também é fundamental
Encerremos os
tempos de hoje como se fôramos guerreiros
Transudados da alma
das lutas, e que não se venha traçar contrários.
Perdoe-se
a falta de um verso a se completar a estrofe, verso: eis
Que
surja na de baixo, em que se preparou uma razão um pouco maior
Do
que o que se esperava nas todas estrofes anteriores, haja vista o
seis
Ser um pouco maior do que uma média das fronteiras que
deixamos
Quase inexistentes nos solos do país, mas que sejam
serenos os modos
Em que saibamos ser o seis um bom número
frente a matemática!
Em
que reconheçamos um ou outro guerreiro, frente a frente,
Por
vezes em oposição diuturna, por outras apenas um mero rancor,
Que
nos qualifica no diálogo, em si, no debate, na exposição
Do
que realmente queremos para nós e para os outros, desde que
Os
outros sejam lembrados no que se explana dos nossos vieses.
Dos
pombos na calçada nos lembremos da paz picassiana,
Das letras
jogadas sobre um leito de máquina, pensemos
Que essas mensagens
nos venham como um grande farol
Que nos remetam a um porto de
algum modo seguro e firme
Que não nos claudiquem o caminhar
solene por entre as gentes.
Finalmente,
que se tenha a noção de um firmamento
A se alinhar com as
órbitas de outros e outros planetas
No que venha a ser um pouco
mais curta a estrofe
Quando caminhamos na mesma direção de um
bom senso cabal!