Tantos são os óbices que nos deixam arrevesados
Que, na pretensa vida em que nos dividimos tanto
Não percebemos os atos altruístas que almejam a paz…
Se tanto não fosse, escolheríamos um origami clássico
Para que representássemos uma terra plana em 3D.
No que não seja, que seja, encontrar uma reminiscência
Onde o perdão fizera sua escola, e onde uma Samaria
Permanecesse no mesmo perdão cristão, onde vogasse
Uma terra melhor entre patrícios conformes e religiosos.
Tanto não fora, navegar até as Índias e permanecer
Aprendendo uma filosofia ancestral, até que nos retirassem
Por estarmos aprendendo demais sobre a alma individual…
Tantos são os textos védicos, tanto é o conhecimento
Transcendental que qualquer deslize pode ser consertado
Na volta à consciência de algo maior e mais nutrido de certeza.
Uma página que seja do Gita supõe estarmos conectados
Com a Verdade Suprema no que – saibamos –
Seja uma parcela da cultura onde não há saturações.
No que vistamos a roupa indefectível, no que saiamos
Para nos permitir a consciência de toda uma população
Que urge por encontrar a Verdade, tal qual seja: veraz!
Quando relembramos a nossa infância aos prados,
Quando sabemos de nossos passeios nas ruas
Saibamos igualmente que Krishna também esteve
Por dentro de seus caminhos até a eternidade
Onde a maravilha tende a mostrar sua terna beleza
Nas esferas do que temos a consentir
Tamanha nobreza de caráter, uma alma pura
Que transcende ao menor gesto inquieto
Para ver depois o recrudescer de certa gente
Que acaba por não aceitar a evidência nua
Em que todos os que participam da vida
Possam a ela render as flores despejadas do céu!
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