No
que tenhamos dúvidas sobre o que é produzido concretamente, e que
se revela em algo material, e aquilo que obtemos em termos de
serviços inumeráveis, no que revestimos a realidade com o convênio
individual e coletivo com o capital. Sempre a indústria, em suas
novas modalidades, a sua automação, seus leques de possibilidades.
Novas frentes de trabalho se pronunciam, e aquele douto senhor que
fabricava sapatos dá lugar às prensas automáticas… Aquele
diálogo que se fazia mano a mano com um telemarketing aos poucos vai
dando espaço para a inteligência artificial e sua estranha mas
precisa semântica. A industria têxtil, com suas padronagens
computadorizadas e quase aleatórias, senão por ser: sempre no
padrão previsto conforme a linguagem dos meios e suas identificações
com suas emblemáticas marcas do mercado.
Uma
inegável construção nos coloca frente a frente com nós mesmos, a
indústria capitaneia outros serviços, e os serviços se tornam
produção industrial, nem que o seja no copo de um Mac pontuado pelo
pato Donald. A riqueza quatrilhonária de Tio Patinhas vira
antiguidade nos moldes da indústria cultural, onde a tecnologia em
3d vai e nos leva além da ilusão imaginativa de um bom livro,
infelizmente ou felizmente, pois o que nos dirão será sobre a ação
do entretenimento suplementar é o andamento da carruagem da
civilização humana! A busca de uma identidade pontua cada nação
da Terra, mas a indústria internacional torna possível a pecha
globalizante que tantos governos apoiam ou odeiam. Ser ou não ser
nacionalista, eis a questão, em que Shakespeare teria que revisitar
seus próprios conceitos existenciais, onde um Rei é um rei, e onde
uma Rainha possa ser a dama de um tabuleiro ainda incipiente, mas com
potencial vitorioso. Talvez a questão esteja muito acima das
conclusões precipitadas, mas só será um bom sucedâneo no Poder
aquele que proteger os biomas, as florestas, e evitar ao máximo a
queima de carbono.
Pois bem, em se depender de coerência no
sentido planetário, que não desejemos a uma nação que se faz com
um Poder gigantesco a permissão em que tapetes imensos de devastação
sejam desenrolados, seja em que território for, pois a mesma
permissão que nos engloba na mesma terra demanda que construamos ao
futuro de nossos netos e filhos ainda jovens uns cinquenta anos de
condução democrática concisa e peremptória. Apenas se tomam medidas coerentes no planeta atual a longo prazo, pois medidas
reticentes e incoesas só trazem a proximidade do não factual em
termos de avanços na humanidade e no tergiverse com palavras de
ordem e de mudanças não apenas em termos retóricos.
Assim
devemos rezar pela raça humana que, como diz a canção, é obra de
uma semana do trabalho de Deus!
E, se não fora isso, quem sabe já estamos neste mundo materialista
há tanto tempo que não temos a noção exata de nossas origens,
coisa que passa a ser recorrente aos olhos ou da evolução
darwinista, ou de uma questão bíblica, ou por outras fontes, sejam
religiosas ou científicas. Mas saibamos que a matéria por vezes há
de estar mais perto da ciência do que do espírito, mesmo porque
este se destaca a ser estudado por nós na ciência de Deus, ser
onisciente e onipresente… Se tal não fora, o poeta veria as
estrelas esperando por aconselhamentos de fora, a saber, que na Terra
o esquecimento da vida é sobremodo esquisito, posto sabermos que há
tanta vida lá fora que não nos caiamos em plataformas onde apenas a
matéria dite a realidade algo mística em que tantos depositam sua
fé, e que seguem segurando as ondas de profundas contradições
sistêmicas por pensar que não se vale sem a função monetária ou
de poder.
Nenhum comentário:
Postar um comentário