Tantas
as contendas, sempre nos parece esse começo, infelizmente
Quando,
por uma acaso do destino pensamos ser maior
Um ato dodecassílabo
do que um peão que se nos atravesse
Maior do que todos os
bloqueios que sofrerá nossa Nação.
A sanha gestual dos
dedos em riste, dos vocábulos do preconceito,
Das gentes que
querem o poder sem limites, dos véus sem razão
Que encobrem um
mundo de motivos, sem necessariamente
Estarem de acordo com a
ação em si, e, de si mesma,
Que se prossegue no andamento de
um amálgama circunscrito!
A virtude disfarçada sob
verdades relativas, a ética do opressor,
A moral da covardia
dos eternos vencedores por força,
E não pelo método da
resiliência de apenas podermos contestar
Os caminhos
inconstantes de outra razão, que seja, a de sermos
Um andar
mais alto do que todos os que se rogam passadistas…
Haveremos
de ver a consubstanciação da reparação de louças
Que se
quebraram no processo intransigente de separação
Do que não
houvera antes e que jamais haverá em um todo
Em que milhares de
viventes enfrentam seus últimos dias
Sem ter um ombro amigo que
não seja da autoridade médica.
No juramento que se faz
naquele que passa a ser doutor
De uma medicina algo silenciosa,
posto não sabermos
Como se dá realmente o trabalho na linha de
frente
Ou nos nossos flancos, na nossa retaguarda
Em que os
males mentais nos sobrecarregam deveras!
Mas eis que o
sufrágio sabe de todas as histórias,
Mescla entendimento com a
sapiência das escolhas
Que não se diga, posto ser universal o
mesmo sufrágio
Haveremos de pensar melhores dias com a antiga
voz
Que nos subentende, nos eleva e nos alicerça…
Esse
mesmo voto de União e de Esperança de se tenha
Melhores dias,
vem ao encontro de ruas e campônios
Que almejam verem seus
pequenos comércios e indústrias
Navegando por um bom sortir de
mantimentos
E tudo o que demais se demanda por um ótimo
juízo!
E que essa monta de raízes do bom senso sejam o
nosso prumo,
Que almejemos a nossa carta do entendimento cabal
das partes,
Que o Direito também seja o Estado que nos dê o
suporte
Onde vemos que a Justiça não tenha que cegar os pesos
da balança
Pois é onde aprendemos quanto se faz com um mínimo
de coerência.
Na vida que nos leve a outras plataformas
não importa se somos clero,
Se a denominação ofensiva seja
maior do que às respostas do ofendido,
Posto demarcar fronteira
a partir de uma crítica contumaz
Só evanesce a sombra do que
temos sido, ao não fazermos o mea-culpa
Quando inquiridos sobre
o que resta-nos na intencionalidade de fato!
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