Uma coluna se ergue imponente, feita de água, de
sal e de mercúrio,
Sendo este último amigo de Poseidon, no que
tanto fosse a mescla
Salutar do que era greco-romano, seus
deuses, sua mitologia…
Mas a coluna de água segue como
uma fera, em que as nuvens
Se antecipam para contar aos versos
de um vate, que não se tema
Uma falta de um oceano, posto na
mitologia a causa não vem antes!
A magnífica estatuária
da civilização grega suplanta os imitares,
Revela Samotrácia
no berço da civilização, em que o pensamento
Era a revelação
de um mito, onde nem mesmo o fato entrava em crédito.
Mas
quando a poesia entra como um petardo dentro dos Vedas
Tudo se
torna silenciosamente verdadeiro, porquanto o Deus trino
Se
remonta no mesmo Pai, no mesmo Filho e no mesmo Espírito Santo.
O
espírito sagrado se revela no Paramatma, o Pai em Krsna, e o
filho
Em Brahma, a primeira criatura do Universo Material, com
tal mensuração
De seus dias e anos que são praticamente
incalculáveis em uma pequena fração!
Assim como no
catolicismo temos a universalidade de nossas respostas,
A crença
serena e sólida igualmente, vindo daí o pressuposto de estudo
sério
Do que seja seriamente – repito – o apostolado romano
e libertador da fé.
Essa assertiva algo excêntrica
revela que a poesia possa falar da fé com esmero,
De uma fé
gigante, alicerçada na promessa do Paraíso, não importando
tanto
Se este assume Deus onisciente e onipresente no Todo, como
em cada uma parte…
Se um ser humano parte a glorificar a
estatuária grega, ou mesmo a literatura da vez,
Parte a
glorificar o engenho humano, assim como a literatura de Dante
Alighieri
Ou mesmo o retrato das artimanhas da cavalaria andante
de Cervantes e seu Quixote!
Essa beleza que perfaz todo o
conhecimento das civilizações e seus processos
Denota a
própria frase de esperança com muitas letras em muitos casos
Quando
de dentro para fora nos brota essa mesma e infinita esperança
causal.
A partir do instante de um átimo de certeza,
juntemo-nos nessa fagulha eterna
E pensemos que todo o esforço
direcionado à Verdade nos talhe em nossa escultura
As vivendas
do trabalho onde a causa seja tão ou mais infinita do que o encontro
com o mar...
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