quarta-feira, 11 de novembro de 2020

DA DEVOÇÃO AO DEVOTO

 

Do que se segue ao pontificado, ao Sumo pontificado
Que seja, mergulharmos em um lago profundo
Sem sabermos se chegaremos entretanto nos meios
Em que a água penetra nossos flancos e frentes racionais!

Ergue-se um pontear de versos, de versos de escrutínios
Quando nos lembramos que no mais das vezes
Não deixemos o escárnio solapar nossas rodas girantes
Quais moinhos que trabalham a nosso favor na prática.

Não que se cace um elefante louco nas cidades
Depois daquele destruir imensos jardins, mas sim orientar
O bicho indelével para o sumiço dentro da mata
Onde por vezes ainda se encontra um remanescente
Vanaphastra.

A título de encontrar-se com outro, o próprio Sanyasi,
Em sua peregrinação de asceta, a procurar por uma pedra
Onde botar seu assento sagrado, a cumprir até o fim de seus dias
A devoção primeva, o caminho longo do desapego, e sua renúncia…

De verdadeiros renunciados está rara a nossa existência aqui
Onde pertencemos Àquele que pertence-nos e a tudo,
Seguinte às vozes do merecimento ao que a mística
Ajude-nos a desenvolver o mesmo merecimento que se cabe.

Por muitos e muitos séculos o asceta
merece um respeito
De sobremodo assaz fecundo, pois suas raízes se espalham
Como uma hiperbólica frase onde alcançamos seu significado
Na hora própria em encontrar um feixe que nos encerre um ofício.

Desta e nesta plataforma devocional há de querência ao devoto
Quando depositamos nele as esperanças que não nos esperam
Dentro do caldo ocular da integração futura, e que não suceda
Dessa vida sagrada, posto o que é veneno por vezes vira néctar.

E a sapiência concedida por Krsna, o Deus de todos e todos
Conforma seja o Todo Atrativo, e o ato de nossa devoção
Seja aquele mesmo da tolerância apaziguadora, um estado
Onde primamos a devotarmo-nos na conformidade do sempre!


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