sexta-feira, 20 de novembro de 2020

O PROCESSO DO CONTRADITÓRIO

 

Algo de se dizer do quase tanto de compreendermos
Que um processo se antepõe às gentes
Quando na verdade continuamos a desejar
Melhores vidas a todos, e a isso a continuidade
De panoramas alternos e de certo modo consonantes
Naquilo que esperamos seja o espelho da civilização…

No que se dê de plataformas cabíveis,
No que se dê de outros retornos,
Ao que se espera se torne meritório
O esperar das gentes, a esperança vital
Que nos cabe em uma retórica extremamente lógica
A que nos pretendamos urgir pela consecução quase ática.

Perseveremos nos caudais da semântica indiscreta
Quando nos perfazemos na virtude dos umbrais
A seguir por portas de convenientes destinos
Naquilo que pensemos ser melhor aos povos!

Não, que não saibamos o de tudo, o que se faz:
Na esteira das vaidades se faz o tudo do mundo
Em uma verdade paralela a sua consumpção
De derradeiras florestas que residem em nossos crânios.

Tudo o que se faz, seja duro ou seja longo,
Inventa formas de dentro de uma esteira
Que passa em formas emblemáticas de faces
Ao direito que possuímos de ao menos ver suas formas…

Ao que dite um passado imperfeito, dizemos algo
Que traduza um presente indicativo de um pretérito
Se isso fosse possível na transliteração de uma forma
Em que o verbo realmente existisse de modo a explicar!

O saliente causal de uma proposta alimentar dos povos
Cai na vertente de uma ausência em que o catador
Torna-se peça chave de nossas sociedades
No desplante que enuncia novas modalidades do sobreviver.

E se, a troco de fazermos algo que não seja extremamente belo
Encontrarmos uma paráfrase no meio do caminho estreito de vereda dura
Verteremos no mesmo caminho um óbulo de
recomendações
Ao mesmo caminhante que nos encontre no recheio de nossa razão.

E, a prosseguir adiantados no tempo, teremos em um entregador de UBER
A consonância com um andamento algo sutil de outras esperanças
Que melhorem – a grosso modo – o partir algo sereno
Das vidas que se encerram no novo e colegial comércio das gentes!

No que pensemos ser algo indiscreto, uma nudez algo pronunciada,
Em tentativas vãs de almejar poderes, em manobras de cupidez,
Reiteremos que novas maneiras de tratar certos problemas
Refletem aquilo que desejamos para um emblema de nosso espaço!

E se, por ventura não desconhecermos nossas faces a um ponto
Em que não saibamos mais o que é o certo e o que é o errado
Perderemos a noção trigueira de toda uma população que – em mescla –
Saiba nos dizer o que não precisa ser dito, posto apenas igualdade… 



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