Dito por não dito existe um laivo que seja, uma medida qualquer
De um pensamento que se nutre de uma ideia, algo de se criar:
Panorama da expressão, quando se quer ou se deseja a comunicação…
Se nos invade a evasão da coisa em si, do que citam imaginativo
E se nos apresenta por vezes como esteira de ilusão fantasiosa
Mas que de qualquer modo possa pertencer ao paradigma do criar-se.
Em tantas e tantas faltas que sentimos, na marca de um gol, no véu
Em que o mundo tal qual é necessita de escrituras sagradas,
Que estas não sejam interpretadas por dados e mais dados ruins.
O pensamento entra pelos poros, por nossos sentidos, é concretude
De nossa percepção, a saber, que não vem sozinho porquanto
Não reduz a intenção do devir primeiro da aquisição do conhecimento!
Esse pensamento feito fruto de uma mente criativa, seja qual for
Demanda do engenho algo tão fervoroso quanto a poesia de Cervantes
No quixotesco mundo sem par e similares do reino da Literatura…
Do homem adulto, da mulher culta, das crianças com amor às letras
Seguem todos os preceitos de que enriquecer sua riqueza de sonho
Busca na concretude daquele mesmo conhecer citado a realização.
No que verta o número, em estudos variáveis, em instâncias de rotinas
Com programas criados pelo mesmo engenho da leitura linear
Posto estudo que se monta a partir do tempo, e com este emerge!
Na realidade onírica, nas fantásticas incursões da humanidade sadia
Encontram-se talvez os versos de poetas, a longa pena de Poe,
Um livro de Doyle, os territórios maravilhosos de James Joyce!
A que se ter entusiasmo pelo humanismo, por tudo que nos oferece
A história mesma das civilizações, enquanto por outros lados se regem
Pífias orquestras da fome que se tenha na obtenção de favores do Poder.
Assim caminham os dias, companheiros de lida e cultura viva e presente,
Assim os feixes de elétrons nos acompanham no mundo digitalizado,
Talvez à espera de que sejamos – na suposição de vanguarda – mais um núcleo!
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