Dias nublados algo sem as soluções
previstas, em que as enfermidades ponteiam no quilate das vésperas de um voto,
que seja. Um domingo. Este que nos espere, silencioso, como tantas são as
escumas do tempo... Em uma verdade que cresce apesar de ocultar o limbo de
atravessadores de outro tempo. Os nossos enigmas, as nossas questões mais
íntimas, quiçá os erros de outros tempos, a que não nos neguem o que não
queremos mais repetir, pois o mundo em si é conturbado na sua própria soleira,
de suas próprias portas. As que não postamos na realidade dos fatos talvez
residam em uma carta de papel, algo mais palpável do que o significado último
da sílica. Outro talvez, este agora que residamos na pátria de sensaborias, num
saber de outono, ou em um viver de inverno, algo que torna o coração túrgido
quanto ao insuflar as veias, mesmo que estas se ressintam de uma poesia de
reflexos na sua semântica. Repetindo a veia que nos cobre de tesouros em uma
verdade de cristais, uma refulgência de brilhos quais não sejam muito humanos,
pois a espécie peca em demasia, por vezes...
Mais do que muito que queiramos, uma
literatura clássica sem nomes alternados por critérios seja mais aquilo que
podemos e que por suposição inequívoca é boa leitura. Pois que os clássicos nos
revelam eras anteriores, civilizações, a erudição de fluxo optativo, no que
queremos não por imposição sistêmica, mas por um lazer grandioso. Os livros,
mais do que um conforto espiritual, são obras que levam a possuirmos a leitura
não apenas das palavras, mas de ideias, fatos e história, nos levam a possuir a
habilidade de nos situarmos no mundo, a tecermos análises críticas em relação
às nossas próprias referências, e são condição inequívoca para a educação como
um todo, pesquisas, e muitas outras aplicações que vão desde a cultura popular,
a um aprendizado técnico ou o aprofundamento da ciência, e isso é uma redundância,
mas devemos sempre colocar essas questões à tona.
Sobre as necessidades intrínsecas de
nos situarmos enquanto agentes do processo do conhecimento das civilizações, há
que se revelar o quanto é importante para um homem ou uma mulher, criança ou
adolescente, idoso ou jovem, a compreensão da história e uma investigação
sincera sobre muitos personagens omitidos ou falseados por uma educação baseada
na parcialidade em ideário factual. Por essa razão claramente se percebe que
uma produção cultural por vezes remonta nesse teor de parcialidade em que a
memória de um povo e seu patrimônio vai esmorecendo com o tempo. Este é um fato
que deve ser explanado em seus diversos significantes no que não diste algo de
remontar outras versões da história ou construir conhecimentos geográficos que
não venham de encontro com a sinceridade e verdade em ensinar.
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