Verte-se
qualquer poema de amarguras
Que
no céu dir-se-ia: vai-te, que a vida aflora
Perto
quiçá de uma pálida senhora
Longe
em certo de uma cândida ternura...
Mesmo
em riste de um tempo inumerável
O
chiste do vento não diz a poesia agora
Do
que vem pela proa que tudo devora
Nada
em meu pressuposto é negociável!
O
certo é ser, sem dúvida alguma então
Que
se seja mais do que é a própria vida
Qual
cálida flor que desabrocha arrependida
Onde
residem os versos perto do furacão...
Que
digamos mais onde não pisamos laços
Ou
a sutileza profunda de falsos abraços!
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