Quais
os gestos que um homem pode possuir para encontrar algo?
Quantos
caminhos, oh Deus, de que nos seja dada a misericórdia?
Há
nos crescimento de um episódio lunar uma gleba de intenções
Que
se nos atravessa de um outro manto que se nos revele a mais
Do
que aquilo que por suposto cremos ser talvez mais do que necessário...
Os
poentes de nossos dias nos dispõem em rumores, conversas em paralelo,
Mentores
do nada, fluxos de graus indispensáveis, contendas, atravessadores,
Chuvas
obscuras, nada do que realmente se cria que fôssemos mais humanos.
Libelo:
que tu me chames em tua aurora a que ensinemos a nós mesmos, os mortais
Que
sob os véus de uma fama efêmera como uma gota de orvalho repetidas vezes
Temos
que estar despertos a mais do que uma flâmula de cristal de plutônio!
Meu
deus, que não tornem as mesmas guerras que há muito foram enfrentadas
Se
um homem passa a tocar uma música em sua soleira e o estranham deveras,
Quando
o suficiente é apenas se estar de um lado ou de outro da barbárie alugada.
Quanto
vale a lucidez de um ser, se após uma poesia que brota de sua alma
A
questão carnal lhe passa a ideia do jugo em que nos impomos por questões
negociais?
Hoje
o poeta que encontra uma amiga, que lhe diz, que lhe diz que o câncer
Já
está controlado em seu corpo, e o poeta ganha seu dia pela felicidade
Em
ver uma mulher brilhante perto de um mar de uma superfície que muda...
Se
a poesia brota, meus caros, é porque não ensaiou cartilhas, não supôs
regressos,
Vive
para uma vida que se torna presente, mesmo que no rádio permitido
Cantem
repetidas vezes o ritmo de um robot
alucinado pelo pop do mundo...
Basta
que desliguemos um pouco de todos esses estímulos abissais e crus
Em
que a paz que queremos seja a luz que verte de olhos tamanhos e gigantes
A
ponto de encontrarmos no facho da esperança a espera de um poente de nascer a
Lua!
E
que nasçamos a cada poente, em um sono que por vezes tenhamos, e que seja
Um
descanso à sombra de uma árvore, a que se permita a um andarilho
Que
este escolha seu lugar e seu sono e não enfrentar o patíbulo do preconceito.
A
que regressemos ao lar, a que façamos de uma casa uma vivenda
Que
tantas em que já vivemos por vezes nos façam crer que é justo em se ter...
Pois
que se vale a vida em seu vale por vezes turvo por nuvens algo cinzas
Em
que a cor se nubla do tom que não gostaríamos que fosse sempre esse...
Que
pensemos na boa literatura, conforme dizia mercedita: viva La Literatura!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário