quarta-feira, 26 de outubro de 2016

POESIA DA UNIÃO

Do desunir-se em nossos direitos em sermos sempre melhores a uma intenção
Que nos rogue o não, se medo possuem em que o sim sempre seja dito,
Inaudito caráter que revela quando saibamos que um homem se diz fraco
Apenas para ver se um companheiro/a sabe a que se refere o homem...

E aí vem uma desunião, a daquelas fartas, aí sim, da disfunção do caráter
Quando esperamos alguém que se crê em vias de assumir posturas
Apenas saiba que não há outras posturas que se assumam na pátria brasileira
Que não seja a da União quando esta não encontra alguns líderes entreguistas!

Não se torna questão de sobrevivência de uma Nação, mas apenas compostura
De um modal que nunca deverá ser transitório, pois não é aprendendo com o ego
Que seremos os ícones de grandes corporações, com seus títulos nobiliárquicos
De falsos aprendizes de grandezas menores aduladores como lacaios e confetes!

A União precisa de união, que seja, de uma união que não desfaça o que foi feito
Quando pensamos apenas que não existe reunião possível fora do escamotear
Tenro em sua máscara que emergiu dos mascarados sinistros daqueles junhos
Onde justamente foi a juventude que se revelou capaz de colocar os tiranos...

Agora depois de aberta a pátria à sangria de seus apátridas de urinol sob a cama
Saberemos de nossos espaços, nem que o mundo venha abaixo para que o Brasil
Mostre que não é fora daqui que as coisas estão acontecendo, pois este país
Ainda é e sempre será o que palpita sincero de seu povo no grande continente!

Se precisemos da União, que a forneçamos com as cordas soltas de nossos ventos,
Com os grilhões das mídias abertas e acessíveis aos exaustos e bravos seres
Que fazem de nosso país a carga do trabalho dirimir as dúvidas dos governos
Quando estes sequer querem ouvir as vozes dos trabalhadores, posto fazerem contra.

All right, dizem os “manos do bem”, os especuladores financeiros, os pequenos
De uma burguesia que não deveria estar em cima do muro, pois mal sabem
Que os pequenos empreendimentos tendem a ser engolidos pelas corporações
E que não precisamos lamber as gotas de leite que espirram dos úberes do Poder.

Posto nada de alimento será, em terra brasilis, se soubermos que nem sempre
Haveremos de saber se o que falta está em nossa mesa, se nos alimentamos
De uma novela de costumes, se vemos em um programa onde só há negros
Uma branca dizer que na emissora estes foram sempre “respeitados”...

Haveremos de perceber a máscara, a mesma que tirou de sua franca “rebeldia”
As raízes que já haviam fincado em nossa terra as cotas da cidadania possível
Desde que pensemos que um país onde o possível era realizado em legitimidade
Ainda assim nas universidades a intolerância de muitos era ver um pobre ao lado!

Veem agora esquálidas figuras defendendo a parte em que treinaram toda a vida
Para verem finalmente suas almas fendidas pelo mal praticado pelos seus “bens”
Ou as posições de chefias das grandes empresas estrangeiras que encontram aqui
O fascinante mundo neo-latinoamericano atravessando as fronteiras do que não é!

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