Do
pão ao pão se dê, no conforme, no exato do instante em que não somos
A
registros inumeráveis do behavior
exausto de nossas pernas que somos
Tanto
ao do soma huxleyniano, ao hermetismo
de Peirce, a Baudrillard
Ou
a tantos outros que não somam tanto quanto a uma falcatrua de um direito.
Segue-se
um planeta quase imperial em seu devastar-se proposital
Quando
pensamos que estamos servindo a algo em nossa cápsula existencial
E
na verdade estamos destruindo afetos, construindo ilusões, ou sendo coniventes
Com
o desastre em que uma sociedade totalitarista neo liberal se forma ao devir...
Não
constitui-se algo que nunca constituiu, posto a constituição de seres
Ser
tão relativa quanto um sofisma nada eventual, posto a natureza dos fatos!
Há
algo de ninguém sequer acreditar ser burro ou jumentar hipóteses nuas
Quando
não se apercebem que enferrujaram em seus falsos credos hipócritas
A
falácia de servirem justamente ao caminho de suas perdições fantásticas
Dentro
do mesmo fantástico show da vida que encena suas próprias catástrofes!
Passamos
a não opinar jamais, passamos a acreditar que a fama que nos envolve
Envolveria
quiçá uma historieta de amor barato onde antes acreditava-se uma fera
Mas
que era apenas um verme metabolizando calculadamente sua crisalidez...
Parece-nos
que a poesia vive cada vez mais, e viverá plenamente quando soube
O
próprio poeta livrar-se dos grilhões de uma maya trivial e circunspecta
Na
sistematização dos erros do refratário mundo, em que o líquido passa a ser
Apenas
o gasto excessivo de sêmen animal ou humano na prova assaz convicta!
Será
que conseguiremos encampar a tristeza e solidão de outrem que perdem
As
quiméricas certezas de acharem por direito de isolar a semântica de
instrumentos
Que
partem a navegações justas no panorama daqueles que veem mais e são úteis
Por
estarem sem dúvida várias léguas acima do que se crê falsamente libertário?
Não,
hão de querer achar que não há perdão, hão de querer ferir os ferros,
Talhar-se
a admitirem paráfrases de horror em terras santas, qual sejam,
Todos
os que, repetindo o léxico, se darão conta de que nem toda a eternidade
Subsiste
em guerras onde o único interesse é a matriz energética do óleo de sanha.
Dir-se-ia
meu país, diz um homem que é nosso, pois que o povo oprimido saiba
Que
a verdade em os manterem oprimidos e sacrificados por excesso do egotismo
É
apenas aquela em que – saibamos – os mantém assim para que outros tenham
Uma
passagem ao perdão não pronunciado que não é justo, posto nunca perdoado!
Se
um homem não ultrapassar suas próprias fronteiras não dirá ao próximo a quantas
Vezes
sem conta teve que mostrar seu sofrimento ao vivo e a cores em uma cidade
Que
o testa inumeráveis vezes para saberem se mantém certo controle e lucidez
Mas
que não percebem no alcantilado de seus versos que luta como quem brinca...
A
poesia e sua poética gasta o tempo ao revés, recria, diz, replica, seduz em
sincero
A
uma página ou outra de amores nunca deflagrados, a uma rosa solitária murcha,
A
um pano secreto de outrora que muitos nem sabem as origens ou o conhecer,
Ou
a mesma distância que nos obscurece a razão quando saímos do não jogar.
Não
há o tilintar de fêmea na veia do poeta, este posta-se cargueiro do sentimento,
Verte
um rumor da aurora, cansa-se de se entregar em sua sagrada ternura
Ao
que outros diziam que pérolas são lindas quando preservadas, mas não sabem
Que
Krsna ensarta todas as pérolas do universo em um mesmo cordão!
Afora
o espetáculo dantesco ao qual nos parece que devamos nos acostumar,
Saibamos
que na abertura do inferno de Dante se diz, na entrada da floresta
Que
abandonai todas as esperanças óh vós que entrais, pois que é justamente aqui
Que
se confere quem é o danado, quem dana, quem erra muito ou peca deveras.
Não
seria de se supor que igualmente no parecer jurídico de outros ícones
Se
torna o mesmo icônico fantoche aquele que
não supõe que sob seu interesse
Um
país externo mas rico seja vitimado pelas circunstâncias da garra de águia
Com
olhos lancinantes e brilhantes nas pétalas de aço de uma mulher imperial.
Assim
se passa o tempo, algo de tempo circunscrito a um quilate efêmero
Na
voz que se escuta distante, que dialoga, que enfrenta um preconceito adjunto,
Que
sabe que outros que lutaram foram ignorados e cedem o seu heroísmo
Ao
diletantismo daqueles que – covardes – vem em maior número e negociam...
Parece-nos
que ao poeta não há tanto a dizer, mas que a palavra o acompanha
Como
um punhal ferrado em suas costelas, a lembrar-lhe de que sua dor
Confunde-se
com a sua liberdade, e a lembrar igualmente que a poesia
Se
torna cada vez mais transparente como uma corredeira de Taipei.
São
quesitos, frações, luas, versos, minhas caras mulheres, caros homens:
O
que se decide no nosso mundo não é um tilintar de botões, é mais,
É
pão, é camaradagem total, é segurança, saúde, educação e cultura,
E
mais um pouquinho de diversão, como um tabaco de vez em quando...
Hic.
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