Veste-se
de outros rumores a clássica demonstração das luzes
Que,
tíbias, não encontramos nos poentes de nossa existência
Quando
o que mais queremos é justamente urdir esperança nos povos...
Nua
e crua, uma coluna de luz lunar nos pousa a fronte de vida
A
saber que quando estamos com nossos reflexos nas atitudes
O
mar acompanha nossos gestos, mesmo que por lá não se possua.
A
se possuir, o que se diria de um verso na face de um olho d’água
Quando
a poesia não quer propriamente assistir, mas acompanhar
O
próprio rumor de que estamos navegando rumo à civilização!
De
tantos mundos estes em que por vezes imaginamos apenas
Dentro
do imaginar-se tanto que outras fazemos quase um filme
Onde
os atores se revelam mais jovens do que a progenitura do diretor.
Poderemos
saber de muitas coisas no mundo, quando nos situarmos
Em
uma questão pontual, mas que as genéricas são igualmente boas
Quando
a um entender soberano de um país com constituições sadias.
Pois
que seja cristalino o verso, que de dentro da lua uma cratera espie
Quando
vê que no planeta azul o mar é tão grande que se torna cepa
De
onde brotam ervas onde os zangões vêm pousar por encima...
Quando
menos esperaríamos que não fossemos mais tardios
A
questão onde não encontramos mais as referências é que estas
Estão
por todos os lugares: ao gesto do sol e à refulgência feminina lunar.
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