quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

VERDADE E MENTIRA

            Quem sabe se alguém proferisse algo como uma única questão do ser, algo que remontasse uma referência no próprio pensamento, ou talvez traduzisse o que realmente acontece no cérebro humano. Pudéssemos acreditar que tudo é percepção, tudo é pensamento ou ação enquanto física, enquanto com suas retaguardas robóticas, mas não, os displays estão muito caros e quem despende um iate pode ser o dono de um grande servidor ou processador de vulto. Resta saber se a verdade está informatizada, ou a mentira... Talvez ambas, mas a questão que se passa é: a tecnologia efetivamente é a verdade como se apresenta? Aí teremos nossos equívocos, pois o que de muito se apresenta é farsa, ilusão, cosmética. Meios de neles nos debruçarmos como novos dependentes da droga virtual, que é tão concreta como qualquer outra, e tão reducionista como a maior orgia da ignorância. Se há orquestração, perpassaria por pensamentos paranoides, sob a acepção igualmente de uma análise rigorosa porém reducionista dos fatos: talvez o meio tenha se tornado a mensagem, e não há como escaparmos desse novo paradigma, em que nos inserimos nesses múltiplos sistemas a que velhas escolas não darão conta jamais pelo fracasso de seu anacronismo e falta de embasamento prático recente, pois a história de nossos recentes anos remontam a mais de milênio enquanto volume linear de informações cadastradas nos bancos de dados e suas interligações de rede. Aceitarmos isso como verdade é condição sine qua non de compreendermos a extensão do que foi a última revolução da tecnologia em seus diversos campos em que a situamos em eixos que não nos darão mais tréguas, independente de suas atuações, de seu repertório, de sua exatidão, e igualmente da setorização de suas frentes.
            Não caberia aqui que um cidadão em que sinalizam vir com códigos errados em seu genoma, portanto não sendo um alfa na acepção vulgar daqueles que se dizem primeiro mundistas, fazer qualquer análise fundamentada apenas em seu conhecimento, pois a classe que se diz inteligente depende da formação acadêmica de seus membros, para eventuais colocações no tabuleiro da gestão que forma ou informa diversas tendências no coração dos mais medianos, a se escrever que seja bem melhor assim... Muito melhor, mais dizendo, posto haver a publicação independente, e os reflexos de uma publicação catalogada denotam o inferno astral que se chama mídia contemporânea, com todas as suas fileiras de fantoches, todas as suas peças descartáveis, no que trave qualquer processo mais verdadeiro nas TVs, no que se torna a dependência aos displays na ilusão de estarmos ativos sendo conectados. No entanto, a conexão se torna necessária para quem dispõe, e nos atos reflexos das ruas para quem propõe, já que a luta a que teremos que nos consagrar nos próximos anos parte do princípio do livre ir e vir, da serenidade de sermos justos, e do direito de termos liberdade de comportamento, pois tornar essa tríade estanque e correlacionada só vai impedir que tentemos ao menos viver mais perto da verdade. Não se pode afirmar que não seja uma análise correta do que vivenciamos, pois a porta que nos abre o display para o Japão, por exemplo, fecha e recolhe diversos quesitos em seu caminho, em que a velocidade instantânea não impede que a água escoe em sua velocidade da luz em outros gargalos ou que sedimente em quaisquer diques de planejamentos. Toda a simplicidade do sistema computacional funciona como a árvore de Da Vinci à mecânica dos fluidos de Newton. Se cogitarmos a função eletrônica, pois dos genomas passemos às funções biológicas e a sede de experimentar com seres humanos está cada vez mais voraz...
            O engodo é engodo, o anzol é anzol, mas quando a mentira passa a ser considerada verdade, daremos margem ao eterno fim a que não estaríamos predestinados se não fosse feita uma mudança estrutural para que soubéssemos de uma vez por todas que o trabalhar daquele que assenta tijolos é mais importante e vital do que aquele que engorda as fileiras para o inseticídio. Daquele que tece uma moradia é mais importante do que outros que articulam um golpe de estado contra uma grande estadista que se utilizou de empréstimos para erigir mais programas sociais ao povo. Na verdade, esse é o trabalho mais desonesto, mais mentiroso e mais catastrófico que vem de uma oposição que trai o povo de seu país mostrando suas invectivas de chantagem na sujeira sem par de seus atos. Essa é a verdade, nua, crua e suja. Mais uma vez teremos a dizer que não passarão aqueles que depõem contra o povo brasileiro, pois o poder de meia dúzia de vermes não podem consumir todo um patrimônio de um país que se digna ao respeito, pois hoje é simplesmente o melhor país do mundo em qualidade de vida, em termos de paz e tolerância. Viva a Presidenta Dilma, e viva o povo brasileiro. Não passarão!

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