Pois
bem, o que seria de uma gota d’água sem o consentimento
Que
esta venha a brilhar o sol de uma grande primavera...
Transcende
o conhecimento febril, pois o não conhecer-se
É
que nos torna pequenos frente à vastidão do que não se conhece!
A
uma gota de orvalho, à forma linda de um lírio rosa
Que
lembram encantadoras pétalas femininas...
Assim
subimos à vida, em oposição óbvia daqueles tantos outros
Que
se fazem valer da maldade para ganhar o prêmio de um ósculo
Que
no mínimo não é no lugar exato por onde reina o amor.
E
assim de trabalhos e recortes vamos montando o mosaico de um cristal
Onde
a rosa não fenece, pois desconhece até mesmo o tempo!
Supomos
que estamos bem, por vezes, mas há a insistência do polo contrário
Que
revela apenas os seus anjos de Thanatos na sua falsa misericórdia...
Para
os nossos, como dizem, e dizem muito sem dizer o absoluto e veraz
Que
dita ao nosso coração a fortaleza de nosso verdadeiro propósito:
Viver
a vida, lutar por justiças sociais, pela bondade humana,
Por
um homem e uma mulher que não se associam apenas para o gozo.
Mas
que se amem na plenitude, não no balcão egoísta do feroz hedonismo
Que
infelizmente fecha as pessoas dentro de seu caráter falsamente libertário.
Que
seja dada a largada, como é linda a aliança de enamorados
Que
pranteiam a tristeza como as estações dos anos, quando são presentes.
A
estação garante que nos portemos bem, e para isso é justo que selecionemos
As
maçãs que podemos e comeremos no futuro éden dos nossos sentimentos.
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