quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

AOS QUERIDOS DE NOSSA TERRA

Pois bem, o que seria de uma gota d’água sem o consentimento
Que esta venha a brilhar o sol de uma grande primavera...

Transcende o conhecimento febril, pois o não conhecer-se
É que nos torna pequenos frente à vastidão do que não se conhece!

A uma gota de orvalho, à forma linda de um lírio rosa
Que lembram encantadoras pétalas femininas...

Assim subimos à vida, em oposição óbvia daqueles tantos outros
Que se fazem valer da maldade para ganhar o prêmio de um ósculo
Que no mínimo não é no lugar exato por onde reina o amor.

E assim de trabalhos e recortes vamos montando o mosaico de um cristal
Onde a rosa não fenece, pois desconhece até mesmo o tempo!

Supomos que estamos bem, por vezes, mas há a insistência do polo contrário
Que revela apenas os seus anjos de Thanatos na sua falsa misericórdia...

Para os nossos, como dizem, e dizem muito sem dizer o absoluto e veraz
Que dita ao nosso coração a fortaleza de nosso verdadeiro propósito:

Viver a vida, lutar por justiças sociais, pela bondade humana,
Por um homem e uma mulher que não se associam apenas para o gozo.

Mas que se amem na plenitude, não no balcão egoísta do feroz hedonismo
Que infelizmente fecha as pessoas dentro de seu caráter falsamente libertário.

Que seja dada a largada, como é linda a aliança de enamorados
Que pranteiam a tristeza como as estações dos anos, quando são presentes.

A estação garante que nos portemos bem, e para isso é justo que selecionemos
As maçãs que podemos e comeremos no futuro éden dos nossos sentimentos.

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