domingo, 22 de janeiro de 2023

A QUESTÃO NÃO É PRERROGATIVA

 


Bem, que se trace o caminho militar
Na ciência única do bravo, que sai em missão
De apenas vigiar um lócus que seja, um nicho,
Um flanco, guarnecer uma máquina
Posto mesmo que não chegue em justa causa
Está silenciosamente em outro operativo, a tudo…

Nesta ciência, a máquina não tem nome, é função,
É rotor, é manivela, é bambu, é faca, é rocha,
Não é arma, nem a navalha do barbeiro, é rolha
Que não tampe, seja apenas a bela equação
Em uma lição estratégica imprevisível…

Isto é ciência, é natural que o seja, qual devida proteção
Posto lutar contra a tirania, contra a maldade,
Lutar a guarnecer os dias inquietos dos dias…

Nada que se faça melhor do que praticar o exercício progressivo
Qual descansar quando estourar o que não suporte-se,
Dentro daquele lugar público onde não podemos manifestar a dor sequer!

Havemos de nos aprumar, bravos e novos soldados da pátria, em lições
Que apenas começam dentro de uma música pátria sagrada
Em que sejam todas as músicas, em que sejamos quase mitológicos
Dentro de uma mítica hercúlea e exata na certeza
Onde pontaria se treina com pequenos seixos no mar…

E assim caminharemos, e nossos tendões, novos ou velhos
Se encontrarão com a energia chi, vital, qual vagalhão
Que nos encontre rochedos plantados sobre nossos pés
Nas mansardas de não termos a esperança
Mas a ação de não esperar, e agir nos ventos
Ceifando a dúvida com o gesto certeiro, mesmo que
Tenhamos que treinar apenas com nosso corpo...

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