quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

O ALCANCE DO NADA

 


Falta-se o justo do sobreviver, e a química vem paulatina
Quando o gesto não obscurece a pátina da querência
Mas que se descobre que a substância é nobre e perene...

Uma mera interdependência dos fatos, menina
E descobres tão incerta quanto as incertezas de um dia ser mulher
Dentro de seus veludos mais secretos, qual a performance do dígito
Que tão bem – em tese – enobrece seus sentimentos profissionais...

O nada não te alcança, pois obrigada não serias por questões de ser
Quanto das inquietações do sem tempo de meditar, ao que não era
Um erro que não há, posto teu amigo está livre do mal pensar!

O nada é como um lagarto inquieto na feira, há que se arguir
Que passará ao largo de nossas pernas, e deixá-lo passar
É como um vento frio que se nos toque por acaso, e compramos
Dentro de nossos orçamentos a alimentar nossos seres amados
Na invectiva da certeza, pois agora estamos totalmente distantes da guerra!

O que há é um tipo de amor acadêmico, uma forma de câmbio possível
Entre um consulado industrial, no sistêmico nominal, que seja
Ao término da conformação das possibilidades de encontrar polos
Que agregam em nossos Estados o estado da psique de um homem
Que igualmente agrega, dentro da independente e sólida tecnologia de seu lar.

Portanto, se queiras, caro segredo de mim, que eu o seja apenas um fator
Quase perene que construas com um tipo de script orçamentário
A possibilidade de estar presente quando queira, de ante mão:
Circunflexa, que ainda não crescestes o suficiente na base de sustentação
Mas que faças parte do crescimento da espiga do trigal que brote
Qual arranha céus em tua morada, na modalidade do desafio védico
De um controle dos sentidos que se faça sacrifício para vestir seu imo
Da proteção segura de si, sem se sentir só, posto estar com a vitória de um homem.

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