Posto que percas, não, que não perdestes um
troféu de carmim
Daqueles em que nas tuas noites de vampira
deixas tatuado no tótem
Qual deflagrada obsessão tardia pelo
membro de tuas invectivas,
Quando enumeras dentro daquele poder
que lhe incutiram, cara nada
Do que fosse quase o significado de
querer crer obter uma impossibilidade
No ser que jamais
conhecerá, nem seu sêmen será vertido no piche de suas
pernas…
Sei que as palavras são duras, mas há mulheres
que as palavras só obtém significado
Quando inseridas, qual
pênis ereto dentro de um bolo fecal
A razão lógica que jamais
serás capaz de inferir, posto tenha inferido de um homem
As
profundezas do inferno que agora ele lhe revela sob a jurisdição
inclemente de teus atos.
Saibas que o afeto da ternura de
uma rosa não encontra o similar na tua face de lixo
Quando
agora terás de tomar um bom banho depois daquela felação a ti
permitida
Na vez consequente em que obedecestes a uma tirania,
tornando-se a própria veia
Que, mal sabendo, saberás de vidas
ceifadas entre as pernas que não te permites sequer
Pronunciar
naquele gozo exotérico onde quiçá talvez tenha lhe prometido o
tantrismo…
Saibas que o fetiche das teias de um homem
aranha possui, qual naquele do gibi
A ciência de que o
desenhista que o criou foi buscar em teu quintal
As sobras do
que jamais fostes, e todos os que te envolvem dentro daquela
certeza
Que ao poeta não pertence, pois não terias a chance
alguma sequer de dar um beijo
Em uma boca que sequer imaginou
ser possível estar do lado de um demônio tão sujo.
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