Mulher que és tantas, mas uma que não é
Naquilo
que ponteiem a palavra
Posto que não sejas aquela, és uma
mulher.
A tua fragilidade de mulher me faz te amar
Sem
jamais ter te visto nua em seus espíritos de ser
Quanto de
minhas vestes, princesa, há muito já são pó.
Quero
morrer para te ver de longe, feliz, que sejas,
No colo de um
homem que te ame, e que não ponteies
Mais de jactar-se de ter
que amar o homem impossível
Quando ele de viver se ensombra pela
vida, enquanto vivo, apenas.
A morte é vida, a vida não
é morte, é vida, e o brotar sereno de uma flor
Que me baste,
são os teus olhos meio inquietos que não são de deusa
Mas de
algo real, nada que te alcance algum poder, posto eu o tenho em
nada…
Que de minha humilde fé em justiça, que me move
a cada dia
Seja a minha motivação de arredar carrascos de tua
aurora
Para que estejas feliz em tua independência de mulher:
assim sou!
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