terça-feira, 30 de novembro de 2021
POR MAIS UM DIA SEREMOS
A cada dia, a cada passo, seremos tantos
De
melhores passagens pelo trem da vida
Que esta reflita igualmente
melhor
Na religação com Deus, o Poder Superior.
A
cada um, a cada vivência de sobriedade
Conjuntamente no
respirar da tranquilidade
Saberemos mais do despertar de uma
vertente
Quando, a mais do se dizer, seremos sempre
melhores!
Na verdade não encobrimos alguma receita
Que
nos oculte um verbo a mais
Em torno de uma ação que não seja
consciência
Mas que se torne algo a mais do que seja são.
A
mesma sanidade nos acompanhe no ato segundo
Quando preservamos a
outra questão que não havia
Em perspectiva de esperanças e
progressos
A mais do que se dizer que seja realmente
concreto…
Quando temos a guarida de sermos mais
inteiros
Não seríamos apenas o nosso festim de caráter
Posto
a diferença entre sermos mais autênticos ou não
Nas
correntezas onde pousamos nossos pés a navegar.
Nessas
pequenas orlas de nossos reconheceres
Não percamos a nossa
posição e latitude
Com nossos predicativos em razão e
sentimentos
Enumerados como uma plataforma
solidária.
Enumerarmos nossas faltas ou defeitos
crassos
Regulamos a mola de nossa intenção
Quando
admitimos prontamente a nossa fraqueza
Na miríade de estrelas
que guarnecem o espaço.
Nessas fontes claramente audíveis
em esforço
Quando alguns se reportam de modo positivo
Nos
caminhos em que encontramos o certo
Ao pensar que a vereda possa
não ser a mesma.
Nos trocos que demonstramos como a
superfície
De um tapete sólido com a frente nada inóspita
Na
forma que possa não a entendermos em pleno
Mas que, afora
contratempos, falam alto à razão…
Algo dispare não
deixa de ser recurso humano
De trabalharmos a visão que não se
turve
Mas que, dentro do vaticínio previsível
Demonstre
que a recuperação seja visível.
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
FACES DE AMIANTO
Estejamos com um acordo na algibeira
Que nos
recupere no dia a dia, por mais um
Quando nos relembramos
daqueles
Que nos guarnecem no raiar de nossa esperança.
As
vertentes de quaisquer faltas
Não nos acometam como destinos
incertos
Ou a referência que não mais possuímos
Nas
vigílias que nos tenham como predicados.
Quando nos
apercebemos dos quilates
Em uma azáfama de ouros e joias
Não
sabemos ao certo o tesouro
Que não verte sempre da matéria…
A
questão que nos dite coisas melhores
Será sempre com a
ressalva aramada
Qual escultura de forma perdida
Na coragem
de se esculpir uma peça!
Posto a arte se dedique mais do
que sempre
No que antes não nos dizia mais as frentes
Em
que todos os dias reiteramos que o mesmo dia
Nas cortinas que
nos carregam sob alfombras de gelo.
Quanto mais mandamos
as tarefas que sobrecarregam
Nas condições em que nos situamos
as pedras
Sabem mais do que algo que colocamos no vazio
Em
que se torne mais alto o nosso poder espiritual.
No que
nos claudiquemos o parecer da História
A cada qual temos a
nossa particular e íntima
Mesmo tendo a certeza de que a vida
não se resuma
Com os parâmetros iníquos de toda a
vicissitude.
Nas retaguardas de um giro no
escapulário
Vemos chegar um ícone como um retrato
divinal
Onde, por de tanto nos assaltar fora a nossa versão
Seja
sempre a versão da rotina saudável da superação!
Essas
superações em busca de recuperação de nossa índole
Que seja
esse o caminho que não se estende totalmente
Na outra busca de
uma virtude seja a Verdade por Si
Sendo sempre a virtude que vem
a ser o fator existencial…
Quando este ser se encontra
com a exponencial qualidade
A veracidade de seus atos remonta a
vida mais experta
Na função de ser por si a quadratura de uma
vivência
Onde – por subterfúgios da fauna – recorramos ao
céu!
sábado, 27 de novembro de 2021
LÁTEGOS DE ORDEM NEUTRA
Perfis transparentes invadem certos
sítios
Quando enumeramos as conquistas da ciência
A
saber, na miríade quase oclusa do conhecer
Quanto
de gabaritos sem conta e sem réguas…
O aprumar-se
sustenta um verticilo
Quase de se abrigar uma teia ao vento
Que
promete passar de um tempo ao outro
E que, na redondilha, os
versos respondem!
Não
seremos algo além da simples iniciativa
Quando respirarmos de
uma empresa
Na particularidade de seu empenho
Em que, por
todos os lados, há conquistas.
E que a tecnologia venha
de roldão
A alicerçar mudanças na ordem produtiva
Quais
látegos de algodão sistêmico
Elevando a democratização do
consumo.
Essa mesma plêiade de novidades
Passa a
parecer um lote de maquilagem
Quando na verdade Fortran ainda
exista
Na experiência consuetudinária de uma máquina.
Os
objetos do sistema de objetos narrado antes
Revela os gadgets e
suas preferências
Seja em um display retórico e coligado,
Seja
em um repente cru de um sertanejo!
Existe uma aurora
boreal, há um fogo fátuo
Que reservam ambos as novidades do
universo
Este, na extensão da nanociência
Assim como nos
nossos colegas de tamanho.
A que se dizer possa, um beijo
pode ser um selo
De alguma promessa futura na veia de uma
esperança
A que o amor valha quando não se pese o necessário
E
rudimentar equilíbrio da espada da Justiça.
A
neutralidade de nossas metas compõe
Um cenário onde
encontramos outros perfis
De filamentos quase ocres, em uma
sabatina
Frequentemente aleatória, com causa justa!
Derivando
algo de falsetes na clave de sol
Que a primavera não se
ressinta jamais
De contestar o poder da Natureza
Onde
navegamos em barco correto e íntegro.
quinta-feira, 25 de novembro de 2021
UM SORRISO OCLUSO
Na esteira de qualquer arrependimento
Navegamos
por retalhos quase ausentes
De um cetim colorido e adiado por
ano
No veio de que estaremos por um dia
A mais do que vem
por credo ou Lei.
Nessa questão de se relembrar algo
forte
Nos dê a fortidão que se remonte
Nada do que não
foi construído de forma vil
Quando na vertente de mais um
tempo
Se nos repõem os óbices de mais vida.
A vida
que não nos falte, apesar de muros
Que contém passos não
dados em suas alturas
Na interposição de um caminho algo
reto
Que, logicamente, transmuta em suas veredas…
Um
dos dias solitários de mais correntezas
Vem como um tapete de
cristal e sua novidade
Quando o que se espera é uma verdade
única
Que, em um si mesmo da razão, verte no peito
A
veracidade de estarmos na completude da veia.
Nas
vertentes que surjam de cada passo a mais
Seguiremos nos
períodos que – igualmente –
Nos ventilem caminhos mais
sóbrios e iguais
Mesmo que não estejamos acordados ou
notívagos
Nas horas da tarde que remetam ao vórtice
De
uma fração que remonte a continuidade de estar bem.
Esse
estar-se bem é condição primeva de todos os que vivam
Com a
tenacidade de prosseguir com intenções justas
Que remetem a um
bom senso e equidade de visão
Com o parecer da razão a
anunciar as muito boas novas
Que, com o passar dos dias, nos
lembram vitória a cada dia
E a cada passo, na questão da mente
e do espírito, sempre!
quarta-feira, 24 de novembro de 2021
SOMOS O FUTURO?
Quem sabe o que nos reserva algum desnivelamento
de ordem progressiva, como a falta de comodidade nas vertentes do bom
proceder, ou mesmo desse conforto que nos engana às vezes na folia
abrupta da ociosidade… Como se não bastasse o horário dos
intervalos, e nos pegamos na vez e na hora em que um ser produtivo
pode, apesar de estar em descanso, partir para uma ação
construtiva, no mais das vezes. Mas que, peça por peça, estaremos
caminhando para aquele tom futurístico que já fundiu certos bronzes
de Boccioni ou nas suas pinturas da rapidez de uma máquina em que se
torna até mesmo o cacoete humano quando nos deparamos com o como e o
porquê das intenções em nos permitirmos viver dentro de nosso
escopo: criado, projetado e executado com a maestria da tecnologia.
Esta mesma com certos padrões que universalizam Ocidente e Oriente
com o mesmo passaporte da ciência, mas com dissenções de ordem
econômica, na diuturna luta pela hegemonia do mercado. Na bonomia ou
na falta de apetite vanguardista, os lados cada vez mais
conservadores apenas depositam a mesma vanguarda nas ações de quem
detém melhor as ferramentas, lutando a luta inglória de fazer da
nação algo sem sal, inerme, aquém e dependente ao mesmo tempo das
matrizes, os países de primeiro mundo. Essa dependência conta com o
envase de muitos tipos de técnicos que trabalham financeiramente
para a entrega das riquezas nacionais para o capital estrangeiro,
tornando a nação algo cada vez mais distante do nosso ideal de
pátria.
O requisito indispensável ao desenvolvimento de uma
nação é justamente a premissa de sermos racionais e nacionalistas.
A razão que respeita a nação, a nação que respeite a razão
primeira, o que nos move, não obstante uma lógica funesta possa
parecer a solução e, no entanto, nem todo o pensar lógico pode ser
a solução, pois o poder pelo poder jamais carecerá dos silogismos
das lógicas sem cor. A questão não é apenas planetária, mas este
que vos escreve garante que ao menos os países sensatos estão
protegendo suas economias e instituições. Seus patrimônios, suas
riquezas, suas empresas e seus trabalhadores. A vanguarda supracitada
é justamente o know how de conhecer as coisas como sempre se
faz com tecnologias independentes, sabendo-se construir o mesmo
conhecimento e investindo na ciência com o merecimento ajustado às
necessidades de toda uma Nação. Não basta apenas termos armas se
na verdade pecamos por não saber fabricá-las, ou também pecamos
por não saber fazer nem um smartphone, ou
outra ferramenta eletrônica… Antes, devemos ao beabá industrial
todas as nossas reservas, posto tornar a Amazônia árida ou
“produtiva” não pode e não deve ser a solução, pois trocamos
igualmente – no sentido de sermos celeiros – um contêiner
de soja por um chip. Em
termos de inteligência fabril estamos mais atrasados do que grande
parte do planeta. Não temos inteligência tecnológica e não
investimos no conhecimento como se deveria, pois apostamos cem por
cento de nossas estratégias econômicas à perpetuação do poder,
seria o mesmo se dizer que o país promete ter muitas riquezas, mas
será mais preciso se dissermos que essas almejadas riquezas são
finitas. O saber como, o conhecimento a gente herda para outros e
outras gerações, e assim caminhamos para o futuro sem a defasagem
de uma monolítica ignorância que nos impele a importar produtos
caros devidamente manufaturados, e exportar toneladas de cereal na
modalidade de exaurir os solos e destruir biomas. Não adianta
sacarmos por um ano a miserabilidade do cenário se, depois de outro
ano perdemos o poder, sem nem ao menos o ter aproveitado para fazer
reformas estruturais na Nação. Sem tirar nem por, sem democratizar
os meios de comunicação, sem mudar – realmente – a maneira de
se fazer política, pois não será dando que se recebe, posto para
receber temos que trabalhar a nossa boa vontade que deve ser baseada
na honestidade acima de tudo, pois o que ocorre é transformarmos um
pleito em um balcão de negócios, onde quem lucra mais será aquele
preferencialmente vitorioso, nesse jogo sem tréguas.
Aparentemente,
tudo não passa de conservadorismo versus liberalidade, democracia
versus fascismo, esperança versus agonia, concentração de rendas
versus salários mais justos… Coisas da idade contemporânea,
apesar de estarmos ainda engatinhando pelo novo milênio, com
recursos amplificados e, no entanto, na vigilância necessária e
permanente. Todos nós temos ouvidos para escutar e olhos para ver, e
todos respiramos o mesmo ar, ou ao menos temos a Constituição para
tal.
terça-feira, 23 de novembro de 2021
segunda-feira, 22 de novembro de 2021
DIA A DIA SE NOS BASTE
Na vitrola um som qualquer, quem sabe, se ainda
existirmos
Conformes nossos rádios ou o que quer que se
saiba
Sermos melhores do que uma energia que não retorna
Quando
estabelecemos que todo um panorama musical
De outrora faça
parte da mesma cultura do agora e do sempre!
Dia a dia
seremos mais fortes, e só por hoje desejamos um tempo
A dar-nos
mais do mesmo período, quem sabe, atrelarmos
Alguma peça a
mais do que o esperado por aquele
Que justamente não
sabe do que ocorreu imediatamente antes…
Justamente nos
tempos que se cercam de alvíssaras e vertentes cruas
Esperamos
por latitudes de esperança sem estarmos necessariamente
Com
algum subterfúgio de se verter água onde antes fora o
vinho.
Sempre caímos na asneira de pensar que somos algo
titânicos
Perante forças que na verdade sequer sabemos da
existência
Quando, o que nos reserve a ordem de sermos quem
somos
Haverá a dita esperança se o pão ainda vem de quase economês...
Quantos seres, meu Deus, quantos seres que
sofrem, dia a dia,
Que dia a dia se basta a que tenham suas
máculas do então
Que não reservamos para nós enquanto seres
que somos no imo.
Essa compreensão crucial é importante
para que vejamos
Também o outro lado da moeda, aquele que
possui valor
Apenas moral, pois no encantamento de um
espaço qualquer
Podemos perceber apenas o traço da truculência.
Posto
vermos, que nas palavras proferidas apenas com rancor
Não
vislumbraremos a possibilidade do amor romper as amarras
Que nos
atam no predicado de intenções remotamente
Verazes na atitude
e na correção de nossos consequentes atos.
Digamos que
para um comportamento nulo se não nulifique
Pois behaviorism havia
plantado a última bandeira de plagas
Que aparentemente se
multiplicam no poder das imagens
Onde cada gesto possui a sua
polifonia, e cada som o seu vocábulo.
A fim de competir
com sandices de caráter vemos o Poder, como planta
De um
plástico sincrético com outros, de verborragias nas redes
E
metáforas desastrosamente ignaras nos semblantes de suas fakes.
O
que nos espera de um tom mais acordado nas serpentinas das ruas
Se,
quando atalhamos uma bendição vem logo o oceano da ilusão
Ceifando
pensamentos e encaminhando um caminho de algum tipo
De luta que
se estreita dia a dia e, se porventura não nos baste,
Veremos
no amanhã mais vinte e quatro horas de residuais e enfáticas
Maneiras quiçá algo clássicas de ver o mundo, arrojando as conquistas
Que, esperemos que os mais ricos países manobrem para tal
Com respeito que se diga ao meio ambiente e seus seres.
Desse modo seremos mais plenos quando o entendimento
Entre as potências ganhe forças que distem da insensatez diplomática
E que a Democracia realmente representativa seja a razão
De permanecermos, aí sim, nos dedicando ao saudável cotidiano.
sábado, 20 de novembro de 2021
A VERTENTE LUMINAR
Que se quer dos dias um pouco mais de ar
Que
soletre uma sílaba tranquila, dentro das veias
Onde a dimensão
das escalas não verta para fora
Aquilo do reconhecer-nos o de
dentro,
Mostrando a razão primeira, quiçá quase
atômica
Encerrada na atonalidade de uma música
contemporânea!
Conflagrada uma guerra qualquer, de
intenção e fato
Muitas vertentes de fato são queimadas e se
suprime
Toda uma vida resistente no meio das matas
Revelando
que o Poder não apenas limita a nossa liberdade
Como reinventa
o aspecto mais sujo e covarde da espécie.
Sabemos ser
isso na verdade o que move muitos seres:
A qualidade de fugir
apenas, fugir do holocausto
Contra toda a nossa Natureza, o que
faz da raça humana
Quiçá e paradoxalmente a única esperança da
Terra…
Imensas corporações estão envolvidas nessa
tentativa
De tornar a vida no planeta algo
maravilhosamente
Compatível com sua habitabilidade e, no
entanto,
Outras, igualmente poderosas depõem contra essas
tentativas
De melhorar a vida nas cidades e no campo.
Vivenciar
as melhoras na vida de um ser, qualquer que seja,
É torcer para
o sucesso do mundo como um todo
Posto tudo estar ligado ao
núcleo que nos embasa
Em todas as bases possíveis e
imaginadas
Para o que vier possa, o ser e o ter:
consonantes.
Falar de esperança jamais vai ser chover no
molhado
Já que, em todas as circunstâncias, havemos de trilhar os dias...
Em veredas de luz a todas as direções, como se não houvera
Mais a questão que
muitos creem ser territorial,
Mas que não passa de pontos ou
áreas muito pequenas no todo…
Apenas ser um cidadão
dentro da compreensão superlativa
Demonstre que estamos por
viver mudanças profundas
Verificando que certas atitudes
gigantes apenas geram
Cicatrizes em nossa calota planetária
onde o maior pico
É montanha em nossa visão, mas de longe não
se vê.
O bem estar do ser humano está em sermos
sóbrios
Quando se apercebe que até as células
nervosas
Respondem com qualidade e retém no nosso ato
Alguns
exercícios pronunciados de escrita
Na lógica que subentendemos
como quase reativa.
Essa convexidade de atitudes e
vertentes luminares revela
Uma proposta escorreita de se viver
no dito processo da civilização.
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
UM DIA NA VIDA NÃO SE DIGA SEMPRE
Nem consideremos um dia que não tenha seu
próprio tempo
Onde, por questões de convexão unitária
Pareça
sempre a defesa da roda que inventamos no dia a dia
Quando na
verdade que reiteramos seja feita a vontade das horas…
Em
uma ótica convencional, não teremos a ideia mais lúdica
Quando,
a se parecer possa, não neguemos a ida a um lugar
Nos platôs
da ventura que não nos neguem o espaço
A que aparentemente
disputamos nas frentes de nossas leis!
Sejamos
paulatinamente crentes na vida do si e per si
Quando se sai a
verve por qual se entra na veraz
Forma de se ver o mundo, quiçá,
de um modo
Em que não se saiba tudo do que há no mesmo
lugar…
Basicamente a vida não seja sempre o que se diga
que queiramos
Na vertente de uma senda de esperança que alcance
as almas
Que por vezes não percebemos quando dos nossos
lados
Em que, nas mesmas vezes lutamos apenas egoisticamente.
A
Verdade não suporta um ceticismo aparentemente infinito
Quando
aquele não traduza o limite do amorfo, da não voz,
De uma
pretensa ordem onde se desconhece uma possível ação
Que nos
tire do reflexo que não encontramos na menor possibilidade.
Essas
questões do que se tornaria possível em termos sociais
Vertem
por seus processos que demandam o tempo crucial
Na efervescência
de um tipo de problemas que aparentemente
Não possuem solução
imediata, mas que o dia nos dá a resposta.
Quando se dá
uma descoberta na maior da parte encoberta
A versão que temos é
de uma aparente escuridão
Mas que suporta em seu cerne uma luz
eterna
Na qual descobrimos a vida em sua plenitude!
O
que colhemos nos restos do comportamento viciante
Na maior parte
do tempo um recurso inexistente
Quando, a colher as sobras
desses quase restos
A loucura encobre um fanatismo na
adicção.
Quando pousamos na vida de um outro nos
postemos
A ver que a usabilidade do bom senso
permaneceremos
Dentro do contexto de um Deus que dá seu
apoio
Quando enveredamos pelo caminho que seja Dele!
UM CAMINHAR SERENO
Alguma coisa acontece em nosso ser quando andamos
por caminhos sem um retorno tão fácil quando inóspitos. Caminhos
devem ser silenciosos, não acordar os neighborhoods no termo
utilizado anglo para definir certa universalização da proposta,
internacionalizando quem sabe algo realmente de importância crucial…
Ao longo da caminhada podemos perceber que caminhos mais acidentados
são como trilhas urbanas, onde, tão logo você tenha uma garrafa de
água possa reservar um troco para renovar o estoque e, obviamente
quando é necessária uma caminhada mais dura, evitar cigarros é
fundamental, pois um pulmão fraco não comporta com pernas fortes,
apesar de qualquer entusiasmo nessa travessia que é redescobrir as
maravilhas da Arquitetura e do Urbanismo. Fotografar paisagens,
entroncamentos e bifurcações, buracos na calçada, com seus seres
insetívoros ou não, ou simplesmente bastando serem centenas de
formigas carregando as folhas para o seu ninho, ou vislumbrarmos
pássaros no meio do caminho do céu de nossa visão é condição
promissora e de caminhares mais contentes, no tipo de adaptar-se ao
lugar, vislumbrar janelas, portas, casas e edifícios, pequenos ou
grandes negócios. Toda a emancipação do ser humano trabalha no
sentido de estabelecer um critério de comportamento e uma
plataforma, por mais que se sinta solitário na caminhada, de
destemor: do avant gard dos nossos sentimentos em perscrutar
qualquer processo, mesmo que certas referências se percam por
distração, pois que se encontre uma vista mais alta a se descobrir
certa a avenida principal de muitas que devemos estar cientes de sua
localização aproximada. Ademais, toda a busca não necessariamente
está procurando algo, posto em uma caminhada em que possuímos a
contemplação budista da prática da recordação, um passo vem
depois do outro, e o anterior, por tabela é lembrado, em cada tijolo
ou arbusto, em cada pedra da rua pavimentada de paralelepípedos ou
lajotas. Aí, com um celular inteligente você vai em boa companhia,
posto em relação com a música e com contatos variados há total
possibilidade de incrementar o entreter-se nessa caminhada sem
compromisso. Em uma realidade de tempo instável, temos que possuir uma mochila
impermeável com bons zíperes e por vezes levar um bom guarda-chuva nas
horas que precisarmos. Aliás,
treinar e marchar são formas muito usuais e, no entanto exagerada de se exercitar no
mundo contemporâneo. Em síntese, caminhar é quase sempre uma
maravilha, caros buscadores! Sempre... No mais das vezes.
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
OS CARACTERES DE ÚNICO SENTIDO
Serão todos os vocábulos contendores de
um significar
Alheio ao sentido máximo que reserve em si
Algo
além de um caractere enunciado em uma frase
Quanto – a se
dirimir possa – ao jargão inexistente…
A fase
preliminar de sentido único que não prevaleça
Em veias
remontadas a um infinito unidirecional
Quando vemos que o
pensamento não nos falte
Naquela ausência que estoca o oco e
disforma o modo!
Seguimos à frente de significados outros
que alimentam
A própria questão de um outro pensar
anunciado
Transformando o lócus de um parágrafo
Que por
si só não demanda trabalho…
Não se claudique a
modalidade do trabalho
Em que, por mais que sejamos alternos do
chão
A rua vem em roldão a soletrar mais um verso
Que não
encontraremos tão facilmente quanto o sempre.
A saber,
por quantos dias a resiliência se repita
Quando vertemos o
caldo da razão por um atonismo
Que remonte um vocabulário
necessário
Naquilo que se pede cogitando, e não propriamente
se dê.
Nesse tipo de classificação, algo inócuo aventa
o possível
Que não nos submeta a caracteres de único
sentido
Em razões que desfazem a própria lógica
Quando
apelam para um invisível significante.
A prerrogativa de
uma inteligência cabal e irrestrita
Nos leve a percorrer as
instâncias que se distanciam
Nos aspectos mais profundos da
existência
Em que vertemos uma palavra que amplia
diariamente.
Nesse mote pensemos adiante em que uma
metáfora
Seja tão valiosa quanto sua premiação
inconsútil
Quando, a mais não for, revelemos uma não
linearidade
Na edição de nós mesmos, como se produz um
filme.
E que não se encharque de conhecimento pífio
A
vertente mal anunciada, um coroamento íntegro
Quando de farsa,
posto não ser digno de se ser
Ao que sejamos sempre nas alturas
da Verdade!
Recria-se um trovão que irrompe dos
céus,
Alterca-se um rumor da boca para fora
E um homem
escapa ileso da solidão
Quando percebe que nunca estará
sozinho.
terça-feira, 16 de novembro de 2021
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
UMA REPARAÇÃO DO SER EM SI
Nada do
que é impossível se torna crível
A não ser que realmente
queiramos, quiçá,
A reparação justa e necessária de
inventariarmos
Todos aqueles infinitos problemas que criamos
Nas
veias que não soletram palavras fáceis
Mas que, no entanto,
vertem mudanças viáveis
Quando, por piedade e perdão nos
tornemos
Um ser do todo a que sejamos crentes do
afeto!
Passarmos horas e dias com a disciplina crucial
De
evitarmos substâncias como o álcool
Na profunda sobriedade que
nos alcance
Na plataforma da querência de nós mesmos
Qual
o heroísmo de Bill e seu amigo,
Qual vestimenta que antes não
nos servia
Mas que, agora, com a nossa entrega da fraqueza
Vimos
a reparar – através do exemplo – os erros
Que infligimos
principalmente em nossas vidas…
Esses danos funestos,
essa condição enferma
Nos enfeixe mais dias de
remontada vida
Quanto a nos apercebermos que os dias
Não
se passam distantes do que lembranças
Que ponteiem a dimensão
quase discreta
A que prometamos a nós mesmo que a senda
Da
luz vem em ondas onde prevalecem
Aqueles costumes do bom
servir
No intento de estar sóbrio por mais um dia.
Esses
dias que por vezes parecem mais longos
Do que a usualidade que
remete a períodos
Onde uma penumbra se nos apresenta na
fronte
E o esforço se torna sobremaneira em excesso
De nos
permitirmos a saúde que porventura
É da natureza de cada qual,
em cada vereda…
Vertemos sinais claros e evidentes
Na
lucidez extremada de uma vivência
Onde a experiência de nossos
veteranos
Aprofundam os saberes, permitindo
Que nos
encontremos com a bondade
Nos seus princípios mais
elementares
Naquilo de se prosseguir em boa ventura.
Não
se claudique um tempo em que se esgota
A própria consonância
em se permitir uma esfera
Tão premente quanto aquela que
engloba o mundo
Posto ser, dentro desse mesmo escopo,
A
realidade pungente de sairmos de uma dificuldade
Quando
enxergamos de longe a sua mesma latitude!
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
CRÔNICA DA PONTUALIDADE
Tivéssemos realmente mais oportunidades,
sem a famigerada fagocitose do mercado, em que encontrássemos linhas
de financiamento menos extorsivas, seria algo melhor de se lidar,
quiçá em uma nova economia, mais solidariamente pungente. O tempo
diria mais do que apenas não nos ausentarmos na hora certa, na
veemência de sermos quem sabe partícipes de um outro tempo, não
costurado pelas pontas, na hora H de se ver o ponto X da questão!
Essa demanda do bom portar-se reativa até neurônios adormecidos por
alguma enfermidade, e os casos de adicção a substâncias ineptas
não nos ocorressem da maneira que vem acontecendo: como fuga da
realidade, como a tentativa de atenuar uma brutalidade em que se
torna uma sociedade como um todo, em sua própria e quase planejada
pontualidade…
Essas questões de ensaios da truculência vêm
em roldões, enganando tempos mais circunflexos, mais retinentes,
mais íntegros, ou mais sensatos, se fôramos pensando no aspecto
cultural que não se apaga, se aferra, ao menos, ao período da
necessidade premente de equacionarmos a via da recuperação em todos
os sentidos, melhor dizendo, da restauração. Vêm-se por afinarmos
as cordas da expressão, e não copiar para vender ideias alheias,
mas capacitar-nos cada vez mais para que possuamos aquelas que melhor
se conformem com cada um no seio coletivo, em se pensar que seja mais
coerente com ele. Dignar-se a bom propósito não signifique mentir,
pois a Verdade reside na intenção humana, de direito e de fato. O
bom jornalista não oculte sua própria raiz em dirimir a dúvida das
massas por ele alcançada através da dissimulação e do
sensacionalismo da tragédia. Pois, do trágico vem a tensão mais
acurada no meio social, não que seja pontuar jargões de algum
ideário de cartilha, mas vem em razão mais profunda, obviamente
transcendendo a própria tecnologia na simplicidade de seu uso, como
na escrita e sua simplificação óbvia e de importância
fundamental. O jogo dos extremos e rápido como uma formiga lha dê
condições, na condição do inseto… Há sociedades já prontas
para a modalidade veloz, mas outras andam como pequenas lesmas no
empreender do conhecimento. Para tudo sejamos mais da calma e da
serenidade quando soubermos que nada se pode acrescentar, e que não
festejemos a vitória, e que não evitemos óbvias derrotas, pois é
nesse ir e voltar que recrudescemos por vezes pensamentos odientos
que nada tem a ver com a sensatez de estarmos vivendo na paz do
Altíssimo. Esse é o ponto, essa é uma pontualidade crucial, do
ponto, das horas, dos minutos, dos dias e do dia. Nestas vinte e
quatro horas de luta interna, preparemos o leito do descanso quando o
dia cessa e vem a noite, posto abraçar a luz e comungar com a
escuridão gera um cansaço e um desgaste espiritual desnecessário.
É possível, mas não compreendemos por vezes as questões mais
íntimas de cada qual, seja o ser um atleta, um mendicante, um grande
empresário, um trabalhador ou um sacerdote, aqui para enumerar o
quase inumerável, pois dentro do esporte, por exemplo, existe todo
um universo, assim como em qualquer trabalho, seja físico, mental ou
espiritual.
Há pedras que sempre encontramos em nosso caminho
e, qual pássaros, por vezes nelas nos aninhamos, podendo ser
inclusive várias em nosso nicho existencial. Delas não dependeremos
obviamente se considerarmos que um pássaro que não seja marinho por
vezes não precise pousar num abrolho em mar alto e, no entanto, o
abrolho é uma das maravilhas do mundo, do alimentar-se dos bichos e
de imensas embarcações em nossas costas. Essas mesmas embarcações
que tendem a dissipar algumas incongruências, como as do Greenpeace,
por exemplo e as pequenas, nos alagados africanos dos médicos sem
fronteiras. Apenas esse consórcio de palavras para poder explanar
boas e progressistas atividades em uma relação de corajosos homens
e mulheres que se apoiam na bondade e transformam-na em ação. Mas
temos o óleo, temos um profético Mad Max que a última COP já
descarta como um futuro ainda possível no planeta que habitamos,
pois não temos a menor possibilidade de habitarmos outro se não
cuidarmos do nosso, posto a lata de nossos foguetes ser a mesma dos
anos em que começamos a corrida espacial. Não temos a resiliência
do ET. Não navegamos na velocidade da luz e possivelmente não somos
uma civilização para tanto, pois jamais na Terra encontraremos
comburente para tanto. Jamais compreenderemos a teoria das cordas se
tivermos ainda o grau de analfabetismo que grassa em nossos
territórios pauperizados, apesar dos bilionários poderem fazer seus
recreios vendo o nosso mundo do espaço...
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
LÁTEGOS DA NOITE
Premia-se o indubitável ser da noite
Que vem
em um roldão alcatifado
Pela penumbra de seus obséquios
Assim,
pernoitado de dia
A um dia na ebriedade
de um sonho
Que não se resolve em questão de dias…
Um
ser que não comova tanto
Quando uma equação aquartelada
Na
margem em que se encontra una
Mas que, obsediada, vem a
resultar
Em uma catástrofe anunciada
Nos jargões
viciantes da telecomunicação.
Assim de seu pressuposto
A
ver, de qualquer encontro funesto
Não nos redimamos da pétrea
moeda
Que verte como um talento nulo
Onde – famélica –
a poesia pousa
No umbral sonante da devastação!
Tempos
notívagos a manutenção
De um status que não divaga
O
parecer de um Javali de Erimanto
Quanto a Hércules sucumba a
tarefa
No destronar-se a besta fera
Com a habilidade quase
profética.
Com a facilidade retórica de poucos
A
vida prossiga na vertente de muitos
A que se estenda uma
alfombra de cristal
Para que pés de chumbo não a toquem
Com
o perfil de quem nada sabe
Mas que saiba da fragilidade
humana.
Chegando uma esperança laboriosa
Vertemos em
solo pátrio um dito
Em que, por pressupostos imateriais
Não
nos dizem mais o que se encontra
Dentro de uma versão
escalavrada
Que nos remete a sermos mais espirituais!
Aquilo
que se consubstancia como vitória
Nada mais é do que um farol
que gira
Em oeste, este e norte e sul e outros
Como na
estrela o barco se navegue
A praticar seus voos sobre a
superfície do amor
Quando mal soubera da dimensão
diamantina…
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
domingo, 7 de novembro de 2021
QUANDO SE SABE DE ALGO
De acordo com o premente esforço
De sairmos de
um poço estorvado
Em qualquer atitude de progresso
pessoal
Vertemos a vida com a ingerência do Todo
Através
de um ponto a esclarecer nas dúvidas…
Seja esse a
resposta que obtemos na clareza
De uma ideia que desfaz sermos
sempre melhores
Em qualquer dos dias que sentimos no espelhar
De
nossas frentes de atuação, que seja,
Olharmos para o futuro
sempre que sejamos melhores
Nas vinte e quatro onde reservamos a
vitória!
Com condições quase inefáveis,
prosseguimos
Com a cautela e vagar incoercível da
tartaruga
Mesmo quando nos Vedas não recuperarmos a
história
Que se torna a visão da Verdade de um Deus
necessário.
Nas alfombras das Américas sejam o despertar
e da prática
Um companheirismo mútuo que auxilia a quem seja
sem voz
Quando a negam na intenção que aponta para uma
visão
Na frente de ser algo que não se conhece de monta
A
que apenas uma esfera de conhecimento muda para melhor.
O
quanto se sabe da prática sem estarmos em letras mais leves
Será
um tanto de centenas de almas que consubstanciam
A mesma leveza
de estarmos conscientes de algo que se sabe
Quando a pequena
esfera da aldeia se ressente de ser tão grande!
Uma
literatura que enfeixa sua esperança dentro de um lócus
Do
algo sagrado que não reveste de maiores classes irrisórias
Que
não se torne assim pela prejulgada forma de sermos
Mais além
do que apenas pragmáticos, posto sermos quiçá
Algo de que não
sabemos nada mais do que um ponto em si…
Se não
soubermos parafrasear uma história que não seja feita
Da
decepção em que tornamos a vida uma fala que não se dá
Ou
mesmo um arrimo do que não se dá quando não possuímos
O
conforto relativo dos privilégios que permitem uma fala alta
Dentro
do pressuposto de que a maior filosofia seja o respirar!
Quase
em qualquer circunstância seja feita na vontade Suprema
Onde,
por um obsequiar dos fatos, não nos ressintamos
Por algo que já
não se encerra na latitude das mesmas assertivas
Quanto que o
passo de uma letra possa ser mais altivo
Do que pisarmos sobre o
concreto das ruas um ser que encontramos
No pedestal inócuo
quase imposto do álcool e sua mendicância…
A vida não
nos encerre na pretensa filosofia do academicismo
Se não nos
tornamos os párias quando vestimos a vestimenta do acaso
Na
ausência de possuirmos quando nos retiramos das frentes:
A
coragem redobrada de sermos quem somos,
Ao lembrarmos que é na
vida de viver que se vive
E, em outras esferas, não
compactuemos com um descaso
De sermos apenas mais um na
correnteza decomposta
Quando de nosso juízo pontuamos a
certeza
De não estarmos mais sozinhos quando em plena solidão
do antes.
sábado, 6 de novembro de 2021
A VENDA QUE DESCUBRA OS OLHOS
Estamos por vezes a enfrentar alguns desatinos, algumas travas que nos entorpecem a consciência. A consciência do fato, o dirimir alguma dúvida, uma parte algo técnica dos sentimentos que por vezes se tornam síntese de sofrimentos… Uma alma piedosa verte do ser olhar um remendo por vezes crucial que se pousa sobre uma lesão afetiva, sobre uma cicatriz resultante de uma ofensa, ou do aguerrido modo de se altercarem os seres sobre questões já vencidas pelo que se espera do milênio e sua consequente desenvoltura. O caráter sobremaneira vende-se pela virtude conquistada nos ganhos, e o valor se torna um quesito obsoleto quanto maior for um trabalho que mereceria ganhos equivalentes aos esforços e cidadania de cada qual. Não se pese a justiça dos homens com a Balança de Deus. Que conjuntamente envidemos esforços a se pretender que aquela se aproxime desta, bastante para isso um cetro de sanidade pétrea, qual rei que reina certamente em nosso coração. Devido a essa proeminência do destino não deveríamos pensar que os pesos e as medidas, como se, algo não silenciasse o piano de Nelson Freire, como realmente seu piano soa para a eternidade do todo e para o todo sempre. Não há lapsos em nossa memória, assim como na arte não há ressentimentos do que não se produziu, apenas quando um bom e guardião da Cultura como um bom Estado não esqueça das manifestações de seu povo querido. A expressão deva estar presente como algo importante, senão inquestionavelmente necessário como esteio da sobrevivência da mesma arte em sua totalidade, ou em seus fragmentos. Temos a dar ao mundo a sua subsistência cultural, mostrar que já fomos um país de grandes ministros, de grandes homens, de grandes mulheres. Guardiões que somos, havemos de fazer precipitar em nosso país a sua destinação histórica de pátria, na equivalência perfeita entre o amor e o talento. Como em Itália de Bernini, o ourives maravilhoso, nas peças que existem, assim como em peças de um grande pianista, assim como nos esforços da modernidade contemporânea a ciência seja um baluarte de toda uma Nação. Não há como negar esforços nesse sentido, posto que, em certos lugares insalubres ainda se respira o ar de iniciativas heroicas de nosso povo, o povo brasileiro!
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
QUANDO NOS RESERVAMOS
Damos ao tempo o amálgama de vários
cursos
Que empenhamos nas veredas e nos destinos
Quando
resolvemos ou apenas queremos resolver
Profundas equações onde
o espírito reserva
O amálgama da alquimia necessária
A
que transformemos o chumbo em ouro
Naquilo que desejamos seja
uma riqueza
Na existência em que desenvolvemos a nós
mesmos…
Na ausência de prerrogativas maiores nas
faltas
Em que nos situamos com relação ao mundo da
matéria
Reservamos a nós mesmos uma situação na esteira
Que
não possui uma importância primeira ou única
Nas vertentes de
rios inexplorados antes e deveras
Quanto a nos preocuparmos com
antigas quimeras.
Quando da observação sistemática de
nossas fronteiras
Admitimos perante as leis dos homens e
mulheres
Que, justamente, nos dias em que nos enviamos a nós
O
mesmo quinhão que a dualidade das intempéries
As veias se nos
entopem da qualidade ímpar do zero!
As agruras que
enfrentamos por vezes sem saber no mundo
Nós acompanhamos na
medida do possível no caminho
De um progresso que seja ao menos
em uma medida
Que encontramos no viés de um traquejo mais bem
sucedido
Do que as frustrações em que a vida nos abraça
quando cansados.
Nas vezes em que empacamos nas veredas do
tempo
Alguma atitude altruísta bem nos situa nas convenientes
vezes
Em que, conforme estejamos livres de certas amarras
substanciais
O entusiasmo enfeixa algo que enfrentamos no dia a
dia das venturas!
Apesar de tudo, os ganhos espirituais
são os modos de quimeras
Que não vertam outros ganhos quais
não sejam em outros modais
Em platôs construídos pela ilusão
que se nos abraça a todos
Na consecução de favores duvidosos
quando nos encontramos com o ego.
Procedamos quais seres
que na verdade estabelecem raízes
Em uma ternura cada vez mais
necessária, um tipo de vivência
Onde, por pior que seja o
nosso parecer do mundo
Sabemos ser melhor olhar progressivamente
ao positivo.
Reservemos discrição ao menor gesto,
porquanto a vida
Não espera que sejamos quase perfeitos ao
menos na intenção
De sabermos que a vida ela mesma seja a
verdade inaudita
Nos ditames a que as rotinas e a disciplina
pontuem
O dito que nos enleva nas mesmas ou outras rotinas
Que
pereciam a conjunção que não nos revelem
Os estames da crise
a que nos submetamos na Ordem Divina.