quinta-feira, 25 de novembro de 2021

UM SORRISO OCLUSO

 

Na esteira de qualquer arrependimento
Navegamos por retalhos quase ausentes
De um cetim colorido e adiado por ano
No veio de que estaremos por um dia
A mais do que vem por credo ou Lei.

Nessa questão de se relembrar algo forte
Nos dê a fortidão que se remonte
Nada do que não foi construído de forma vil
Quando na vertente de mais um tempo
Se nos repõem os óbices de mais vida.

A vida que não nos falte, apesar de muros
Que contém passos não dados em suas alturas
Na interposição de um caminho algo reto
Que, logicamente, transmuta em suas veredas…

Um dos dias solitários de mais correntezas
Vem como um tapete de cristal e sua novidade
Quando o que se espera é uma verdade única
Que, em um si mesmo da razão, verte no peito
A veracidade de estarmos na completude da veia.

Nas vertentes que surjam de cada passo a mais
Seguiremos nos períodos que – igualmente –
Nos ventilem caminhos mais sóbrios e iguais
Mesmo que não estejamos acordados ou notívagos
Nas horas da tarde que remetam ao vórtice
De uma fração que remonte a continuidade de estar bem.

Esse estar-se bem é condição primeva de todos os que vivam
Com a tenacidade de prosseguir com intenções justas
Que remetem a um bom senso e equidade de visão
Com o parecer da razão a anunciar as muito boas novas
Que, com o passar dos dias, nos lembram vitória a cada dia
E a cada passo, na questão da mente e do espírito, sempre!


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