sábado, 20 de novembro de 2021

A VERTENTE LUMINAR

 

Que se quer dos dias um pouco mais de ar
Que soletre uma sílaba tranquila, dentro das veias
Onde a dimensão das escalas não verta para fora
Aquilo do reconhecer-nos o de dentro,
Mostrando a razão primeira, quiçá quase atômica
Encerrada na atonalidade de uma música contemporânea!

Conflagrada uma guerra qualquer, de intenção e fato
Muitas vertentes de fato são queimadas e se suprime
Toda uma vida resistente no meio das matas
Revelando que o Poder não apenas limita a nossa liberdade
Como reinventa o aspecto mais sujo e covarde da espécie.

Sabemos ser isso na verdade o que move muitos seres:
A qualidade de fugir apenas, fugir do holocausto
Contra toda a nossa Natureza, o que faz da raça humana
Quiçá e paradoxalmente a única esperança da Terra…

Imensas corporações estão envolvidas nessa tentativa
De tornar a vida no planeta algo maravilhosamente
Compatível com sua habitabilidade e, no entanto,
Outras, igualmente poderosas depõem contra essas tentativas
De melhorar a vida nas cidades e no campo.

Vivenciar as melhoras na vida de um ser, qualquer que seja,
É torcer para o sucesso do mundo como um todo
Posto tudo estar ligado ao núcleo que nos embasa
Em todas as bases possíveis e imaginadas
Para o que vier possa, o ser e o ter: consonantes.

Falar de esperança jamais vai ser chover no molhado
Já que, em todas as circunstâncias, havemos de trilhar os dias...

Em veredas de luz a todas as direções, como se não houvera
Mais a questão que muitos creem ser territorial,
Mas que não passa de pontos ou áreas muito pequenas no todo…

Apenas ser um cidadão dentro da compreensão superlativa
Demonstre que estamos por viver mudanças profundas
Verificando que certas atitudes gigantes apenas geram
Cicatrizes em nossa calota planetária onde o maior pico
É montanha em nossa visão, mas de longe não se vê.

O bem estar do ser humano está em sermos sóbrios
Quando se apercebe que até as células nervosas
Respondem com qualidade e retém no nosso ato
Alguns exercícios pronunciados de escrita
Na lógica que subentendemos como quase reativa.

Essa convexidade de atitudes e vertentes luminares revela
Uma proposta escorreita de se viver no dito processo da civilização.


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