segunda-feira, 29 de novembro de 2021

FACES DE AMIANTO

 

Estejamos com um acordo na algibeira
Que nos recupere no dia a dia, por mais um
Quando nos relembramos daqueles
Que nos guarnecem no raiar de nossa esperança.

As vertentes de quaisquer faltas
Não nos acometam como destinos incertos
Ou a referência que não mais possuímos
Nas vigílias que nos tenham como predicados.

Quando nos apercebemos dos quilates
Em uma azáfama de ouros e joias
Não sabemos ao certo o tesouro
Que não verte sempre da matéria…

A questão que nos dite coisas melhores
Será sempre com a ressalva aramada
Qual escultura de forma perdida
Na coragem de se esculpir uma peça!

Posto a arte se dedique mais do que sempre
No que antes não nos dizia mais as frentes
Em que todos os dias reiteramos que o mesmo dia
Nas cortinas que nos carregam sob alfombras de gelo.

Quanto mais mandamos as tarefas que sobrecarregam
Nas condições em que nos situamos as pedras
Sabem mais do que algo que colocamos no vazio
Em que se torne mais alto o nosso poder espiritual.

No que nos claudiquemos o parecer da História
A cada qual temos a nossa particular e íntima
Mesmo tendo a certeza de que a vida não se resuma
Com os parâmetros iníquos de toda a vicissitude.

Nas retaguardas de um giro no escapulário
Vemos chegar um ícone como um retrato divinal
Onde, por de tanto nos assaltar fora a nossa versão
Seja sempre a versão da rotina saudável da superação!

Essas superações em busca de recuperação de nossa índole
Que seja esse o caminho que não se estende totalmente
Na outra busca de uma virtude seja a Verdade por Si
Sendo sempre a virtude que vem a ser o fator existencial…

Quando este ser se encontra com a exponencial qualidade
A veracidade de seus atos remonta a vida mais experta
Na função de ser por si a quadratura de uma vivência
Onde – por subterfúgios da fauna – recorramos ao céu!


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