sábado, 27 de novembro de 2021

LÁTEGOS DE ORDEM NEUTRA

 

Perfis transparentes invadem certos sítios
Quando enumeramos as conquistas da ciência
A saber, na miríade quase oclusa do conhecer
Quanto de gabaritos sem conta e sem réguas…

O aprumar-se sustenta um verticilo
Quase de se abrigar uma teia ao vento
Que promete passar de um tempo ao outro
E que, na redondilha, os versos respondem!

Não seremos algo além da simples iniciativa
Quando respirarmos de uma empresa
Na particularidade de seu empenho
Em que, por todos os lados, há conquistas.

E que a tecnologia venha de roldão
A alicerçar mudanças na ordem produtiva
Quais látegos de algodão sistêmico
Elevando a democratização do consumo.

Essa mesma plêiade de novidades
Passa a parecer um lote de maquilagem
Quando na verdade Fortran ainda exista
Na experiência consuetudinária de uma máquina.

Os objetos do sistema de objetos narrado antes
Revela os
gadgets e suas preferências
Seja em um display retórico e coligado,
Seja em um repente cru de um sertanejo!

Existe uma aurora boreal, há um fogo fátuo
Que reservam ambos as novidades do universo
Este, na extensão da nanociência
Assim como nos nossos colegas de tamanho.

A que se dizer possa, um beijo pode ser um selo
De alguma promessa futura na veia de uma esperança
A que o amor valha quando não se pese o necessário
E rudimentar equilíbrio da espada da Justiça.

A neutralidade de nossas metas compõe
Um cenário onde encontramos outros perfis
De filamentos quase ocres, em uma sabatina
Frequentemente aleatória, com causa justa!


Derivando algo de falsetes na clave de sol
Que a primavera não se ressinta jamais
De contestar o poder da Natureza
Onde navegamos em barco correto e íntegro.

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