domingo, 7 de novembro de 2021

QUANDO SE SABE DE ALGO

 

De acordo com o premente esforço
De sairmos de um poço estorvado
Em qualquer atitude de progresso pessoal
Vertemos a vida com a ingerência do Todo
Através de um ponto a esclarecer nas dúvidas…

Seja esse a resposta que obtemos na clareza
De uma ideia que desfaz sermos sempre melhores
Em qualquer dos dias que sentimos no espelhar
De nossas frentes de atuação, que seja,
Olharmos para o futuro sempre que sejamos melhores
Nas vinte e quatro onde reservamos a vitória!

Com condições quase inefáveis, prosseguimos
Com a cautela e vagar incoercível da tartaruga
Mesmo quando nos Vedas não recuperarmos a história
Que se torna a visão da Verdade de um Deus necessário.

Nas alfombras das Américas sejam o despertar e da prática
Um companheirismo mútuo que auxilia a quem seja sem voz
Quando a negam na intenção que aponta para uma visão
Na frente de ser algo que não se conhece de monta
A que apenas uma esfera de conhecimento muda para melhor.

O quanto se sabe da prática sem estarmos em letras mais leves
Será um tanto de centenas de almas que consubstanciam
A mesma leveza de estarmos conscientes de algo que se sabe
Quando a pequena esfera da aldeia se ressente de ser tão grande!

Uma literatura que enfeixa sua esperança dentro de um lócus
Do algo sagrado que não reveste de maiores classes irrisórias
Que não se torne assim pela prejulgada forma de sermos
Mais além do que apenas pragmáticos, posto sermos quiçá
Algo de que não sabemos nada mais do que um ponto em si…

Se não soubermos parafrasear uma história que não seja feita
Da decepção em que tornamos a vida uma fala que não se dá
Ou mesmo um arrimo do que não se dá quando não possuímos
O conforto relativo dos privilégios que permitem uma fala alta
Dentro do pressuposto de que a maior filosofia seja o respirar!

Quase em qualquer circunstância seja feita na vontade Suprema
Onde, por um obsequiar dos fatos, não nos ressintamos
Por algo que já não se encerra na latitude das mesmas assertivas
Quanto que o passo de uma letra possa ser mais altivo
Do que pisarmos sobre o concreto das ruas um ser que encontramos
No pedestal inócuo quase imposto do álcool e sua mendicância…

A vida não nos encerre na pretensa filosofia do academicismo
Se não nos tornamos os párias quando vestimos a vestimenta do acaso
Na ausência de possuirmos quando nos retiramos das frentes:
A coragem redobrada de sermos quem somos,
Ao lembrarmos que é na vida de viver que se vive
E, em outras esferas, não compactuemos com um descaso
De sermos apenas mais um na correnteza decomposta
Quando de nosso juízo pontuamos a certeza
De não estarmos mais sozinhos quando em plena solidão do antes.


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