Na vitrola um som qualquer, quem sabe, se ainda
existirmos
Conformes nossos rádios ou o que quer que se
saiba
Sermos melhores do que uma energia que não retorna
Quando
estabelecemos que todo um panorama musical
De outrora faça
parte da mesma cultura do agora e do sempre!
Dia a dia
seremos mais fortes, e só por hoje desejamos um tempo
A dar-nos
mais do mesmo período, quem sabe, atrelarmos
Alguma peça a
mais do que o esperado por aquele
Que justamente não
sabe do que ocorreu imediatamente antes…
Justamente nos
tempos que se cercam de alvíssaras e vertentes cruas
Esperamos
por latitudes de esperança sem estarmos necessariamente
Com
algum subterfúgio de se verter água onde antes fora o
vinho.
Sempre caímos na asneira de pensar que somos algo
titânicos
Perante forças que na verdade sequer sabemos da
existência
Quando, o que nos reserve a ordem de sermos quem
somos
Haverá a dita esperança se o pão ainda vem de quase economês...
Quantos seres, meu Deus, quantos seres que
sofrem, dia a dia,
Que dia a dia se basta a que tenham suas
máculas do então
Que não reservamos para nós enquanto seres
que somos no imo.
Essa compreensão crucial é importante
para que vejamos
Também o outro lado da moeda, aquele que
possui valor
Apenas moral, pois no encantamento de um
espaço qualquer
Podemos perceber apenas o traço da truculência.
Posto
vermos, que nas palavras proferidas apenas com rancor
Não
vislumbraremos a possibilidade do amor romper as amarras
Que nos
atam no predicado de intenções remotamente
Verazes na atitude
e na correção de nossos consequentes atos.
Digamos que
para um comportamento nulo se não nulifique
Pois behaviorism havia
plantado a última bandeira de plagas
Que aparentemente se
multiplicam no poder das imagens
Onde cada gesto possui a sua
polifonia, e cada som o seu vocábulo.
A fim de competir
com sandices de caráter vemos o Poder, como planta
De um
plástico sincrético com outros, de verborragias nas redes
E
metáforas desastrosamente ignaras nos semblantes de suas fakes.
O
que nos espera de um tom mais acordado nas serpentinas das ruas
Se,
quando atalhamos uma bendição vem logo o oceano da ilusão
Ceifando
pensamentos e encaminhando um caminho de algum tipo
De luta que
se estreita dia a dia e, se porventura não nos baste,
Veremos
no amanhã mais vinte e quatro horas de residuais e enfáticas
Maneiras quiçá algo clássicas de ver o mundo, arrojando as conquistas
Que, esperemos que os mais ricos países manobrem para tal
Com respeito que se diga ao meio ambiente e seus seres.
Desse modo seremos mais plenos quando o entendimento
Entre as potências ganhe forças que distem da insensatez diplomática
E que a Democracia realmente representativa seja a razão
De permanecermos, aí sim, nos dedicando ao saudável cotidiano.
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