Premia-se o indubitável ser da noite
Que vem
em um roldão alcatifado
Pela penumbra de seus obséquios
Assim,
pernoitado de dia
A um dia na ebriedade
de um sonho
Que não se resolve em questão de dias…
Um
ser que não comova tanto
Quando uma equação aquartelada
Na
margem em que se encontra una
Mas que, obsediada, vem a
resultar
Em uma catástrofe anunciada
Nos jargões
viciantes da telecomunicação.
Assim de seu pressuposto
A
ver, de qualquer encontro funesto
Não nos redimamos da pétrea
moeda
Que verte como um talento nulo
Onde – famélica –
a poesia pousa
No umbral sonante da devastação!
Tempos
notívagos a manutenção
De um status que não divaga
O
parecer de um Javali de Erimanto
Quanto a Hércules sucumba a
tarefa
No destronar-se a besta fera
Com a habilidade quase
profética.
Com a facilidade retórica de poucos
A
vida prossiga na vertente de muitos
A que se estenda uma
alfombra de cristal
Para que pés de chumbo não a toquem
Com
o perfil de quem nada sabe
Mas que saiba da fragilidade
humana.
Chegando uma esperança laboriosa
Vertemos em
solo pátrio um dito
Em que, por pressupostos imateriais
Não
nos dizem mais o que se encontra
Dentro de uma versão
escalavrada
Que nos remete a sermos mais espirituais!
Aquilo
que se consubstancia como vitória
Nada mais é do que um farol
que gira
Em oeste, este e norte e sul e outros
Como na
estrela o barco se navegue
A praticar seus voos sobre a
superfície do amor
Quando mal soubera da dimensão
diamantina…
Nenhum comentário:
Postar um comentário