Tivéssemos realmente mais oportunidades,
sem a famigerada fagocitose do mercado, em que encontrássemos linhas
de financiamento menos extorsivas, seria algo melhor de se lidar,
quiçá em uma nova economia, mais solidariamente pungente. O tempo
diria mais do que apenas não nos ausentarmos na hora certa, na
veemência de sermos quem sabe partícipes de um outro tempo, não
costurado pelas pontas, na hora H de se ver o ponto X da questão!
Essa demanda do bom portar-se reativa até neurônios adormecidos por
alguma enfermidade, e os casos de adicção a substâncias ineptas
não nos ocorressem da maneira que vem acontecendo: como fuga da
realidade, como a tentativa de atenuar uma brutalidade em que se
torna uma sociedade como um todo, em sua própria e quase planejada
pontualidade…
Essas questões de ensaios da truculência vêm
em roldões, enganando tempos mais circunflexos, mais retinentes,
mais íntegros, ou mais sensatos, se fôramos pensando no aspecto
cultural que não se apaga, se aferra, ao menos, ao período da
necessidade premente de equacionarmos a via da recuperação em todos
os sentidos, melhor dizendo, da restauração. Vêm-se por afinarmos
as cordas da expressão, e não copiar para vender ideias alheias,
mas capacitar-nos cada vez mais para que possuamos aquelas que melhor
se conformem com cada um no seio coletivo, em se pensar que seja mais
coerente com ele. Dignar-se a bom propósito não signifique mentir,
pois a Verdade reside na intenção humana, de direito e de fato. O
bom jornalista não oculte sua própria raiz em dirimir a dúvida das
massas por ele alcançada através da dissimulação e do
sensacionalismo da tragédia. Pois, do trágico vem a tensão mais
acurada no meio social, não que seja pontuar jargões de algum
ideário de cartilha, mas vem em razão mais profunda, obviamente
transcendendo a própria tecnologia na simplicidade de seu uso, como
na escrita e sua simplificação óbvia e de importância
fundamental. O jogo dos extremos e rápido como uma formiga lha dê
condições, na condição do inseto… Há sociedades já prontas
para a modalidade veloz, mas outras andam como pequenas lesmas no
empreender do conhecimento. Para tudo sejamos mais da calma e da
serenidade quando soubermos que nada se pode acrescentar, e que não
festejemos a vitória, e que não evitemos óbvias derrotas, pois é
nesse ir e voltar que recrudescemos por vezes pensamentos odientos
que nada tem a ver com a sensatez de estarmos vivendo na paz do
Altíssimo. Esse é o ponto, essa é uma pontualidade crucial, do
ponto, das horas, dos minutos, dos dias e do dia. Nestas vinte e
quatro horas de luta interna, preparemos o leito do descanso quando o
dia cessa e vem a noite, posto abraçar a luz e comungar com a
escuridão gera um cansaço e um desgaste espiritual desnecessário.
É possível, mas não compreendemos por vezes as questões mais
íntimas de cada qual, seja o ser um atleta, um mendicante, um grande
empresário, um trabalhador ou um sacerdote, aqui para enumerar o
quase inumerável, pois dentro do esporte, por exemplo, existe todo
um universo, assim como em qualquer trabalho, seja físico, mental ou
espiritual.
Há pedras que sempre encontramos em nosso caminho
e, qual pássaros, por vezes nelas nos aninhamos, podendo ser
inclusive várias em nosso nicho existencial. Delas não dependeremos
obviamente se considerarmos que um pássaro que não seja marinho por
vezes não precise pousar num abrolho em mar alto e, no entanto, o
abrolho é uma das maravilhas do mundo, do alimentar-se dos bichos e
de imensas embarcações em nossas costas. Essas mesmas embarcações
que tendem a dissipar algumas incongruências, como as do Greenpeace,
por exemplo e as pequenas, nos alagados africanos dos médicos sem
fronteiras. Apenas esse consórcio de palavras para poder explanar
boas e progressistas atividades em uma relação de corajosos homens
e mulheres que se apoiam na bondade e transformam-na em ação. Mas
temos o óleo, temos um profético Mad Max que a última COP já
descarta como um futuro ainda possível no planeta que habitamos,
pois não temos a menor possibilidade de habitarmos outro se não
cuidarmos do nosso, posto a lata de nossos foguetes ser a mesma dos
anos em que começamos a corrida espacial. Não temos a resiliência
do ET. Não navegamos na velocidade da luz e possivelmente não somos
uma civilização para tanto, pois jamais na Terra encontraremos
comburente para tanto. Jamais compreenderemos a teoria das cordas se
tivermos ainda o grau de analfabetismo que grassa em nossos
territórios pauperizados, apesar dos bilionários poderem fazer seus
recreios vendo o nosso mundo do espaço...
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