Nada do
que é impossível se torna crível
A não ser que realmente
queiramos, quiçá,
A reparação justa e necessária de
inventariarmos
Todos aqueles infinitos problemas que criamos
Nas
veias que não soletram palavras fáceis
Mas que, no entanto,
vertem mudanças viáveis
Quando, por piedade e perdão nos
tornemos
Um ser do todo a que sejamos crentes do
afeto!
Passarmos horas e dias com a disciplina crucial
De
evitarmos substâncias como o álcool
Na profunda sobriedade que
nos alcance
Na plataforma da querência de nós mesmos
Qual
o heroísmo de Bill e seu amigo,
Qual vestimenta que antes não
nos servia
Mas que, agora, com a nossa entrega da fraqueza
Vimos
a reparar – através do exemplo – os erros
Que infligimos
principalmente em nossas vidas…
Esses danos funestos,
essa condição enferma
Nos enfeixe mais dias de
remontada vida
Quanto a nos apercebermos que os dias
Não
se passam distantes do que lembranças
Que ponteiem a dimensão
quase discreta
A que prometamos a nós mesmo que a senda
Da
luz vem em ondas onde prevalecem
Aqueles costumes do bom
servir
No intento de estar sóbrio por mais um dia.
Esses
dias que por vezes parecem mais longos
Do que a usualidade que
remete a períodos
Onde uma penumbra se nos apresenta na
fronte
E o esforço se torna sobremaneira em excesso
De nos
permitirmos a saúde que porventura
É da natureza de cada qual,
em cada vereda…
Vertemos sinais claros e evidentes
Na
lucidez extremada de uma vivência
Onde a experiência de nossos
veteranos
Aprofundam os saberes, permitindo
Que nos
encontremos com a bondade
Nos seus princípios mais
elementares
Naquilo de se prosseguir em boa ventura.
Não
se claudique um tempo em que se esgota
A própria consonância
em se permitir uma esfera
Tão premente quanto aquela que
engloba o mundo
Posto ser, dentro desse mesmo escopo,
A
realidade pungente de sairmos de uma dificuldade
Quando
enxergamos de longe a sua mesma latitude!
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