domingo, 30 de maio de 2021
OS SINAIS QUE ALCANÇAMOS
Versa um texto nobre que
alcancemos por uma palavra, por um recado, uma mescla de ação, um
movimento, um engasgo ou por um termo já consagrado, mesmo
que por tudo isso temos errado. Não há de ser uma derrota em vão,
visto que no empreendimento das faltas a retaguarda de nossas
atitudes há de merecer maiores atenções… Estas que estão no
merecimento cabal de tantas as gentes que lutam por se realizarem os
fatos que são razões que nada subtraem, pelo contrário, somam e
perfazem muitas as vitórias do entendimento humano. Esses detalhes
que são o ponto fixo do saber, as quirelas do mundo aparente ou não,
o subterfúgio dos inocentes. Todos
esses seres humanos que concorrem para o bem proceder algum ensaio
que não seja de pífia orquestra, no que tanja essa comédia trágica
aparente, mas se requer que pensemos ainda em solução. Não que as
regras distem muito dos desfechos desse jogo algo cruento de crises
episódicas que podem vir a ter a cunha da doença crônica, mas
nenhuma moléstia sobrevive todo o tempo. Especialmente nesse quesito
da temporalidade, esperamos por uma razão maior que prevaleça para
dirimirmos quaisquer dúvidas que sejam ou atentem no sentido de
processos nocivos à existência da humanidade, especialmente no
nosso país.
Se
reafirmamos uma possibilidade de Poder generoso às populações que
enfeixam nosso sistema, encontraremos um diapasão que ajude a afinar
as nossas cordas, haja vista ser essa a afinação de um proceder
dentro de uma lógica que ajude-nos a tirar da música a correção
nas tonalidades, mesmo que essa música seja atonal… Importa que o
compasso seja mantido, e que o ritmo teça boas vozes, queridas no
mundo como um todo! Esse processo da musicalidade, de se garimpar
estruturas críveis, um sentimento mais honesto no comando e um som
particularmente puro nos refaz na conformidade do se bem portar, haja
vista a temática do behaviorismo ser tão presente na modalidade da
psicologia e seus adeptos, sua adição suplementar e profissional.
Essa
caracterização tão válida que une o comportamento à ciência.
Se, porventura, a tonalidade
se torne dodecafônica, muda-se nas claves seus acertos e
comprometimentos. Em qualquer circunstância, as oitavas e teclas
subsistem, sem prejuízo nenhum à criação da obra. Como
concretamente uma coluna há de estar aprumada, e seus tijolos
igualmente hão de ser versados no prumo, mesmo que as colunas
mantenham a leveza dos projetos de Artigas, como no prédio da
FAU-USP.
Esse comprometimento estrutural é que deixa o solo na horizontal,
mesmo que se construam imensas rampas de acesso. Essa tergiversação
entre uma arte e outra nos permite elucidar, através das letras, a
consubstanciação do registro e ulteriores processos da leitura, nem
que o seja a cada período.
Assim levamos a existência humana
na consolidação algo de furor intempestivo, a ser remodelado em
qualquer instante, no exímio divagar e na proposição da concretude
da vida! Nada do que seremos será perdido, não obstante termos
nossos espaços em uma disposição coerente, pensando bem ou
pensando erroneamente, posto o debate existe no “em si”, como
prédica hegeliana, ou no caudal rumoroso de nossos atos. Em
síntese, a experiência de cunho na filosofia sempre vai existir
como modalidade que discursa na base do diálogo: suas premissas,
desenvolvimento argumentativo e conclusão. Existe na confluência a
certas letras a semântica dos registros que permite uma releitura
inequívoca, o auxílio da pesquisa e a preeminência dos
significados, que empuxam em direção ao nosso si mesmo, mesmo
sabendo-se da ausência de certas longitudes do conhecimento que por
vezes empurram em direção ao “outro”. Essa consecução de
ideias fazem-nos concomitantes com um entendimento em direção à
Verdade. É uma questão inexorável e inequívoca: os predicados dos
períodos e as conjunções frasais. Apenas isso, uma questão
gramatical, um saber notoriamente pontual e genérico, num tempo que
equidista de tudo.
quinta-feira, 27 de maio de 2021
A MATERIALIDADE DOS DESEJOS
Reste-se a matéria, o mundo
material, a convexidade do amálgama sólido dos desejos, o ter e
possuir, a posse, a demanda, o complexo dentro de possíveis únicas
alternativas, o silêncio de um lagarto no deserto! Essa mesma
consorte reptílica de alguns profetas que anunciam as ocasiões do
prazer, quando este qual seja o de se retirar da mesma matéria e
imergir em uma força maior… Da
força que muitas vezes não dispomos, de certas garantias que se
rumina no pensamento, e não se cria na mesma consorte, a matéria em
si. Algo é unicamente complexo nessa mesma assertiva, e as ameaças
ao próximo começam a cansar de suas mesmices, a não ser que se
viva querendo que a mesma dificuldade existencial tome a forma nada
consagradora da ilusão, esta mesma que se perde no tapete dos
incautos. Essa estranha trama que atravessa os sentidos e trama
consecuções mais próprias dos afazeres da vida, quais sejam, a não
exclusão dos vulneráveis por direito e o respeito às populações
de mais idade do que o padrão social que remete à inclusão quase
nobre da meia idade para baixo, rebatendo na juventude o ideal de
idade de um sistema que prima mais os mesmos jovens. Todo esse caudal
que remanesce nos tempos lida com a superficialidade da felicidade
imposta àqueles que demandam mais preocupações pertinentes do que
o usual…
Essa relativização do o objeto do conhecimento e
este do “em si” remete ao desconhecimento da penúria ignorante,
que na verdade é apenas mais uma manifestação de um modo material,
tão importante em alguns aspectos como o modo da paixão e da
bondade, posto sempre existir, em escalas maiores em alguns sítios,
como em outros atravessados plenamente pela ilusão, mesmo quando
sabemos que a religião oposta verse sobre esse modal. Os sábios
leem sobre tudo, de modo geral, em sua visão escalar, sobre
inclusive a poesia que remeta a uma senciência, sobre um tipo de
abordagem circunspecta em sua lei, em sua ordem, em sua narrativa.
Não podemos obscurecer a ciência, mesmo porque essa palavra tão
simples nos remeta à própria realização espiritual. Talvez
não sejamos tão nobres a essa causa, mas esta causa certamente é
mais nobre do que todos os seres que vivem democraticamente sobre a
Terra, este planetinha azul que aceita as maravilhas do mundo
inteiro!
A nave que foi mandada para o espaço viu que apenas
alcançamos o planeta Marte, mas é fácil irmos para Brahmaloka
se nos dispusermos a tanto, tanto que não consta no corretor
ortográfico deste processador de texto uma palavra semelhante, ao
fator do desconhecimento pura e simplesmente deste planeta onde
talvez Seixas tenha botado os seus pés de grande compositor. Pois
sim, já que algumas encarnações deste mundo já tenham estado em
diversos planetas, com os quais terão aprendido muito, ou em muitas
faces de encarnações que expiram seus corpos no corpo de um rato,
de uma aranha, de um crab
– caranguejo –, ou outras e variadas formas de vida! Quando um
mísero mortal chega a um ponto de entender a língua inglesa ao
ponto de poder traduzir uma palestra de Prabhupada,
chega-se ao ponto máximo da compreensão do aspecto religioso da
ISKCON:
sociedade internacional para a consciência de Krsna… Apesar de
estarmos relativizando até mesmo o conhecimento das religiões como
um todo, na importância cabal do Antigo Testamento, alguns homens e
algumas mulheres têm um conhecimento tão abissal desse assunto que
não se passa batido sobre essa questão religiosa. Este que vos fala
não desenvolve perspicácia sobre assuntos outros da tergiversação
religiosa, e como desconhece alguma e importante escritura, não pode
dar uma opinião muito fundamentada sobre esse assunto.
Desliguemos
os óbices, deixemos que corra solta a fé dos humanos, posto
sabermos compreender que o Universo é algo maior do que a Terra, e
apenas reiterar que, quando esta foi vista do espaço, viu-se a sua
rotação e o fato decisivo que desde a antiga navegação concluiu
que não era plana, e Galileu pagou um preço alto por sua
genialidade e prova do fato citado!
quarta-feira, 26 de maio de 2021
LIBERDADE ANUNCIADA
A
liberdade que possuímos, haja vista, de morrermos como
autômatos
Indo para as fileiras de um fim de mundo, que não o
seja para todos
Mas efetivamente o é para famílias inteiras
devastadas pelo vírus.
Onde estará nosso livre arbítrio,
se morremos à socapa e tentamos
Escapar da falsidade ideológica
que se mostra na cloroquina
E em tantos outros quesitos que
suplantam uma teoria conspirativa
Que se cria nas falsidades das
fakes, e retornam como uma escala
Dentro do cromatismo contínuo,
a não se deixar o semitom órfão…
Dentro de nossas
melodias mundiais, teremos por questão
Talvez um modelo de
planeta seja melhor na modalidade religiosa
Quando se apercebe
do consonante parecer que desponta
Na credulidade de um devoto
consoante nos termos de um memento
A partir da mesma crença que
o torne um devoto sem tirar seu voto!
Como seria o mundo
sem a crença de todos os que creem em Deus?
Talvez fosse o
próprio encerramento da Criação, que segue
Nos ditames da
Natureza, e segue nos modais conflagrados
Da paixão, da bondade
e da ignorância, estes modos
Que reiteram ser o mundo
atavicamente uma taberna
Onde uma pressuposição mergulha em um
estado presente.
Que seja, a modalidade da ignorância
exista
Onde a luz se encontre com trevas, onde a
escuridão
Responda ao menos por um átimo de tempo
E
exista, finalmente, um diálogo soturno de um tempo
Onde a mais
validade de nossas vidas não se encampem.
E onde o termo
mais sensato dentro da sensaboria
Não reclame por não ser
suficiente dentro da amostra cabal
De que o vaticínio aos
enjeitados responda outra hora para tal,
Mesmo que, a partir do
momento de se estar na conformidade
A libertação não nos
esqueça dentro do prenúncio dos tempos!
Essa questão do
livre arbítrio chega a ser consuetudinária,
Posto a lei maior
do homem dita o ser por si, o ser em si.
Do ser coletivo
há de ser outra lei gigante, que verse
Por se estar em algum
lugar bem longe, distante da crise,
Daquela mesma que anuncia
que – em outros cantos –
Não se pretenda ser de única
origem, mesmo que o anúncio
De coisas mais coerentes não
tergiversem tanto sobre o amanhã.
domingo, 23 de maio de 2021
AS ARMAS DOS INCAUTOS
Dizia a lenda que os inocentes do modo
da ignorância
Ir-se-iam monitorar o ar vital do circunspecto
atávico
Que se encontraria no não saber entender a verdade da
mentira…
Essa mentira validada por ocasiões
derradeiras
De uma sensaboria que beira o fato político
E
que nos transborda para o piano profanador
Da arguição que se
ressente do demoníaco acaso.
Tantos são aqueles que se
dizem de Deus
Que os Seus planos sejam outros, o de dizer
Que
a circunspecção seja vocábulo usual
Nas vertentes proximais
de uma conduta correta…
Nas axis de uma pretensa veia
poética está
Em uma verdade realmente relativa o dom
Que
vem para checar o próximo do distante
E alterca o voo sem a
dimensão mais proximal.
Para ler certos textos sabemos
ter profilaticamente
O requisito fundamental de sermos
verdadeiramente cultos...
Por
sabermos das correntes marinhas que nos vêm chegando
Ao largo
das plataformas de mananciais de escol.
Por fazermos
chegar o aprofundamento da ciência da palavra
Relativizamos
certa existência das vidas que não cessam
Por finalmente
encontrarmos a veia poética que suplanta
Uma desordem que não
encontramos em outros meios…
Em
um estereótipo de vernáculo encontramos uma esteira
Daquela
vaidade sublime que exime o gordo de ser gordo
Revelando o feixe
de elétrons em uma situação meio perdida!
Nas
sociedades quebradas pelo tempo, creditamos um papel
Com a
origem tosca dos pergaminhos chineses
Que, de milênios, sabem
mais ao ar do que o tempo
Em que, no altar dos inocentes,
reclama o verso por si mesmo.
E veste-se de rumores a
fatia mais nobre que encerra o ato
Quando dispomos de uma
ciência tragicômica de uma ocasião
Em que a Natureza refaz
seus aspectos mais sonantes a um.
A APOLOGIA DA EXCLUSÃO RELIGIOSA
É
muito raro sabermos com profundidade o que nos faz excluir o próximo…
A expressão ponteia os quadrantes que
rumam para o homo faber, o saber do homem, da mulher, do outro,
daquele indivíduo que praticamente não perdura muito nas suas
escolhas, de uma profunda questão cultural, desde um yanomami, até
um quase vate, um cientista, um grande homem ou mulher da ciência.
Disso de enumeração, um enumerar-se homem ou mulher, e mais que não
se bastasse, bem entendido seja, sem de qualquer modo excluir na
exclusão… Como se bastasse vivermos a partir de Nomenclaturas,
como se Stálin repaginasse a história, como
se uma doutrina fosse a cartilha da hora, na vertente algo cáustica
que excluiria e devastaria consciências. De um número qualquer, as
hordas dos mentecaptos não fazem as mossas de consciências
supremamente favorecidas pelos ditos que somos, da raça humana, uma
semana do trabalho de Deus, como Gil bem fala em sua música. Talvez
não seja um fato, mas que Deus trabalha rápido isso é inequívoco.
Posto em cada perspiração Dele milhões de Universos passam a
manifestarem-se, e isso é apenas a relativização da Criação,
pois Ele é o Senhor dos Universos manifestos e ainda não
manifestos,
a causa última, a dilatação Suprema
e a contração Suprema…
Se
disto não fora, não teremos sequer a sensação da grandeza de
Krsna! Isto reside nesta literatura como grandiloquente não fosse a
impressão primeira da devoção: reside portanto, possa ser tomada
com a Lei Suprema, o encarte que objetificamos, o resíduo das
consequências, a palavra última, um suspiro quase terminante!
Dessas questões da Criação devemos nos conscientizar, pois que na
literatura bíblica também está o trabalho de Deus… Não
se trabalha muito com isenções particulares nesse caso, claro está
que os bíblicos almejam o Poder em muitos casos. Confundem religião
e poder, classe com faces, óbulos com graças, prosperidade com
comunhão, ou quimeras da ordem do vaticínio com o improviso das
profecias, e essas práticas são muito comuns hoje em dia, sem a
tolerância esperada, a luta entre vertentes cristãs e a estratégia
maquiavélica de obter o mesmo poder descrito acima.
Porquanto
a verdadeira religião é o religare,
termo latino que significa ligar-se com a divindade, suprimir
atividades inauspiciosas por outras que sejam auspiciosas, realocar
vértebras prementes na coluna que enfeixa, ou nos enfeixa na
bondade, sem conflitos de qualquer ordem e sem a busca do poder que
torna a religiosidade motivo de contendas, posto a cada qual deva ser
dada a participação em uma plataforma religiosa, e não há a menor
possibilidade de dividirmos a fé entre farsantes e tolos, pois que
seja a religião a religação com o Supremo, e nestas palavras a
ressonância há de ser gigante!
Neste
ínterim, pensemos melhormente conforme o que nos dite o caráter, a
profusão da arte, os bons caminhos, a precedência que vem sempre em
primeiro lugar, o estágio regulativo da nossa memória, a projeção
a partir do presente, e o relativo futuro em uma Era que vem para
ficar muito tempo: a Era de Ferro. Que esta não nos demande tantos
estragos, mas pelo visto há lugares no planeta que se tornam
infernais, como a Síria e a Palestina, em que seus cidadãos
vislumbrem o paraíso um pouco mais tarde, assim como a vida de
sacrifícios e penitências, e não de confortos, realmente leva à
perfeição espiritual.
sábado, 22 de maio de 2021
O LADO INCOERENTE DO NADA
Braços inconformes alteiam sons
que não significam
Nem ao menos o nada sutil reverso de uma
medalha
Em
que jamais fora prêmio, justo que não recebido
Em uma matilha
incessante e voraz atrás de sucessos!
Resta saber a
premiação dos inauditos, benquerentes
Do nada, a saber, que de
um pressuposto inexistente
Capitula-se a não proferir a veia
mais nobre
Que perpassa em correntezas de um descaso
qualquer.
As vertentes de uma corrida entrevada na pele
De
uma face quase hedionda por letras rubras
E de tantas outras
quase atávicas por pressão e voz
Que de falar nem de tudo o
que reste a poesia é proibida…
Resta saber que no
inglês a validade de uma letra
Assenta como idioma fundamental,
como em um sonho
Em tergiversar o irreconhecível com o patamar
da vida
No caudal irretocável de uma frequente e grande
maré.
A maré que suplante tudo e todos, qual a poesia
que floresce
Dentro de um imo individual postado para um
coletivo
Que seja – to
a couple – no
cerne do distinguível
Ao seja no cerne da dimensão causal da
libertação!
Posto que a variante de um idioma há de
diferenciar
O solstício do equinócio, o quente do frio,
As
sombras da origem da luz,
O freio do galope,
O chão do
céu,
Ou a ira do amor…
Os lados convexos do
pensamento
Nos fazem abdicar do seu oposto côncavo
Quando
passa a irradiar na sua forma
A relatividade de algo maior do
que a narrativa.
Esse inenarrável modal de uma frente de
luzes
É que nos traz a Verdade em seu imorredouro
Dilema
que não suporte a velocidade de um rato
Quando carrega Ganesha sobre seu dorso.
Isso de mostrarmos a circunspecção de
nos retrair
Veste de um rumor algo absoluto nas vestes de
algo
Quanto o de supormos que a invectiva da ignorância
Não
é menor do que a opulência cruenta da maldade
Que se encobre
de uma notívaga impressão
E retrata a covardia de se sublimar
o sono sagrado!
sexta-feira, 21 de maio de 2021
UMA SAÚDE BEM FIRMADA
Podemos convir com uma saúde
equilibrada, sem os contratempos de uma sociedade doente…
Poderíamos ver, como uma plataforma de ensaios e erros, a dimensão
salutar de como fazemos de uma sociedade algo de modo quase sutil as
veias de uma transição que desponta ao que desejamos, a ver que um
case social mereça nosso maior respeito. No que venhamos de
certas regiões da compreensão humana, no que venhamos de certos
paradigmas existenciais. Aonde por quem olhamos, vemos inquietações,
por navegares errados, por pressupostos famélicos, por questões de
não vermos mais quase nada, por caminhares sem sustentação, por
estarmos na dúvida de questões sem a glória de sermos sencientes
ao menos, de sermos quem somos sem o sustentáculo de nossos
pareceres.
Viremos de encontro ao nosso imo mais sagrado, na
sustentação de nossa presunção, de nossos afazeres diários, na
direção de nossos relicários mais sagrados, na intuição em que
percebamos os caudais mais nobres, em que sejamos os maiores
solidários, como em uma boa camaradagem que firme os homens mais
aptos para isso, e que relembremos o que quer que seja esse modal do
espírito…
Essa arguição que nos enobreça cada vez mais,
no que seja ao viés da transição de uma posição retrógrada para
uma progressista, e que cada vez mais se pretenda relocar as forças
que possuímos para que enalteçamos o porém de nossas latitudes no
pretender sejam as forças as nossas frentes de trabalho, a se
dirimir qualquer dúvida a respeito de quem quer que sejam os
cidadãos. Essa prerrogativa tende a esvaziar as circunstâncias que
nos colocam em palpos de aranha, porquanto versa sobre o bem
portar-se perante qualquer fortaleza que nos coloca a virtude dos
homens…
quinta-feira, 20 de maio de 2021
TRÍADE DAS SUTILEZAS DA ALMA
Resta
sabermos quais são os poderes
Que enfeixam a parte onírica do
seres
Que humanos sejam: uma, a reminiscência ocre,
Duas:
a reminiscência verde
E três: a reminiscência carmesim…
Três
cores encabecem sem a harmonia cromática
Que desejamos no
caudal imorredouro das feras
Que encabeçam a tríade dos
mortais que sejam
Na imortalidade que resiste a mais não
poder
Nas frentes que não encabeçam a via de se alcançar…
A
veste serena do que se alcança sempre no querer
Retrai o
substrato daquilo que vive no feixe
Que demanda sabermos a
botânica dos seres
Sem redimirmos repetições do
eclesiástico.
A vereda pede cena, pede uma imagem
qualquer
Que seja melhor do que o negrume onde não se
vê
Qualquer falha de caráter, qual a dimensão de um que
sabe
O que se nega por não saber tanto do que manda a
ocasião.
Daquilo que não se sabe, do quinhão do reparte
em comunhão
Na vértebra anunciada antes do dia
prescrito,
Seríamos consoles de comércio mesmo sabendo
Que
a vida não se resume tanto na loucura do nada…
Não nos
resumimos no tanto de não querer faltar
No lado ecumênico de
um dito religioso qualquer
Posto a religião possa ser uma
fronteira
Em que o Cristo possa ser uma diferença de
fronteiras!
A fim de prescrevermos uma temática quase
ausente
Tenhamos a dimensão nada escatológica
Dos seres
que navegam por um limbo renitente
Ao que os mesmos que somos
maiores
Respiremos o vernáculo do auspicioso…
Na
erudição de um homem possa estar regular
O seu propósito
existencial, assim de se ver
Que a parafernália religiosa
esteja em consonância
Com o que se pretende ser o Catolicismo
uma Verdade!
E isso tudo que não refaz o nosso continente
seguro
Relembra tempos em que outrora não conseguíamos
proceder
Em vertentes claras e absolutas naquilo que não
veríamos ao relento
Uma forma de dizer a Verdade em um
altissonante plano gigantesco.
Resta saber ao menos o que
nos espera quando,
De um tempo de agruras remonte o nosso
século
Quando detrás das lides alterca um lado
Enquanto
esperamos melhores dias que virão!
segunda-feira, 17 de maio de 2021
MAS A VERDADE QUE NÃO É MENTIRA
Troca-se o dia por um ano
torto que nem o que não termina,
Refaz-se uma água por duas do
que se imagina não se ter,
Veste-se o rumor de uma antiga
glória, por saber-se
Não se ter a noção concreta do que se
diz no desenho…
No escrever-se quase tudo
o que se pensa revela-se
Um quadrilátero de funções sem a
noção exata
Do que dizer realmente seja a primeira e não a
última linha!
O alvorecer de uma ideia consubstancia-se
no espaço
Assim como crescemos com a mentalidade nua do
escopo
De tantas as reminiscências ocres, de tanto o se
dizer
Que embalamos as esperanças como frutos de um
saber.
Dista o coração do saber-se cerebral ou
famélico.
Não se venha portanto dizer que o não é o
sim, ou que o cru
Está cozido, ou que a mentira torna-se a
verdade encoberta
De quem a quer dessa forma, uma fake
de poder insípido.
Não,
que convenhamos que as fontes sejam idôneas,
Que o látego da
farsa não assombre nossos signos
E que, simbolicamente, dentro
de nosso rumoroso ideal
Prossigamos com a verdade como timão de
nossos barcos.
Paremos com a noção errada que a Verdade
é relativa,
Que o mundo está a se acabar e o vale-tudo é
aceite
Em um caso qualquer de plataforma religiosa e
maquiavélica
Onde
o não pode afirmar e outros sins podem negar…
Não, que
não estejamos nessa face da dúvida certeira,
De uma Era de
Ferro que não transmuta jamais,
Posto a esperança é título
de uma nobreza de caráter
Onde integra a força a voz de quem
tem mais a dizer de tudo.
A mentira não voga em
predicados, não azeita a concordância,
Passa rente ao vazio,
perfaz crianças no caminho da ignorância,
Refaz modos nada
salutares àqueles que têm fome da justiça
E reitera a
obscuridade em plena luz solar, mesmo quente: fria.
O que
se denota dessas prerrogativas nada críveis, é como se uma
fivela
Não fosse servir ao cinto, é como se uma calça virasse
de moda
Alterna em seu próprio tempo, como se uma meia parasse
de pé
Ou como se a gravata não encaixasse nos nossos contidos
pescoços!
sábado, 15 de maio de 2021
OS SENHORES BEM APESSOADOS
Não me lembro onde conheci
aquele homem. Estava de abrigo certo dia, um abrigo preto, com cinzas
nas laterais. Era, ou parecia, conforme, justo, não destoava de
nada, e minha necessidade de falar algo agora se pronuncia. As
feições eram de um idoso, e isso reconheci prontamente. Teria
poucos anos à sua frente, tal o feitio de sua estirpe… Já era um
tempo relativamente frio quando o vi saindo de um escritório de
contabilidade, e nisso já contava sexta-feira. Eu gostaria de ter
trocado palavras com esse senhor, mas seus olhos de ancião estavam
pelo modal do triste.
Tantos são os homens, os gays, as
mulheres, as lésbicas, tantos são os gêneros e, no que pude
arguir, ao homem, este senhor, nada importava pois, ao seu olhar tudo
era da natureza humana. Eu não tinha predisposição a julgar algo
e, de qualquer modo, só me importava ver tatuagens algo excêntricas
tanto em braços femininos, que imaginava como seria no resto…
Algumas imagens apareciam como caveiras, lápides, cruzes, e me
imaginava cravando no meu braço a palavra Radharani. Mas não,
pois teria que me lembrar sem referências escritas, pois de certo
modo eu gostava da ideia de não me perder fora da devoção,
querendo ser apessoado no sentido de ser de bom costume, de um
comportamento exemplar, que pudesse ser enquadrado como um cidadão
ilibado. Como me disse certa vez um devoto de Prabhupada, eu deveria
dar o exemplo, posto a rebeldia eu já havia depositado em outros e
tenros anos. Mas aquele senhor chamou-me a atenção pois seus olhos
denotavam uma grande existência, um quinhão repleto de luzes, algo
fortes em seus olhos claros. Levei a termo um legado, um simples
olhar, posto me bastasse assim o dia, um dia em que encontro um
monumento anônimo, como uma montanha que ainda não
conhecemos.
Nunca redargui muito a respeito das idiossincrasias
distantes do meu entendimento: o homem idoso sai de um escritório e
entra em uma padaria, e esse movimento me pareceu sublime pela força
e vitalidade de sua experiência. Os olhos são o espelho da alma, e
assim a gente continua a pensar ou a intuir a vivência dos seres,
desde um mero gato, um cão, o movimento de um pássaro a algo mais,
a vivência de um ser mais próximo como o senhor em questão, posto
possuir o dom da fala, esse tesouro franco quando sincero, e não a
tirania das entrelinhas… Não tinha como conversar com ele posto
estar taciturno em seu silêncio, e apenas imaginei ser um velho
quando mais idoso com essa mesma força de espírito. E senti ganas
de ser velho, talvez mais velho do planeta, coisa que demora ainda
alguma década ou duas.
Na aparente via de sermos mais jovens
ao querermos ser mais jovens, existe um contraponto em querermos bem
envelhecer, tornarmo-nos mais experientes, não um objeto de descarte
e, sim, uma demonstração de afeto pelo mundo: isso de envelhecer…
Gostemos de superar os obstáculos, cuidemos de nossa saúde,
minoremos as faltas, que o tempo eterno nos leve quando for nossa
vez, posto enquanto cuidamos de nossa saúde ao bem-estar da
experiência regula o tempo de nossas vidas!
quinta-feira, 13 de maio de 2021
O ABC DA LÓGICA
Entendemos
– no geral – tão pouco dos numerais e, tampouco da lógica. Esta
refaz caminhos, estende territórios do conhecimento e alimenta
quantitativamente o espírito dos homens… A ciência da lógica
subentende os caminhos da razão. Desde o pensamento expresso até os
desafios do desconhecido, vemos uma aura capitular brotando do certo,
do errado, da Verdade, do fake, do sucesso na filosofia, do
entendimento cabal e do cerne de bons conteúdos para se aprender
primorosamente os albores da ciência. Como na elucidação de um
fato, como na descoberta de um andamento qualquer matemático, como
no mapeamento estelar, ou na rigorosa manifestação de um empuxo em
uma aeronave, temos como pressuposto o andar que não se verga, posto
lógico e científico. É como se víssemos que um grande big bang
tenha se formado em nossas origens de planeta, como se o Universo
inteiro conspirasse a nosso favor na manutenção do conhecimento
empírico do homem, com sentidos limitados, mas com o recurso extremo
da razão que os potencializa de modo exemplar! A lógica se
identifica com o ludens ao qual o homem pertence: o jogo, o jogar-se,
o competir-se, como se fora a identificação de um tipo de
mercadoria que se chega de manso, mas que subentende ser apenas
feijão, trigo e arroz…
Sobrepor um patamar sólido em nossa
querência da justeza necessita a lógica jurídica, as palavras no
lugar exato, advogar-se em busca de uma lei que nos reja. Afora isso
é estado das coisas, é coisa inanimada e caótica, é trazer à
tona o monstro em que por vezes se torna no nosso ser, do ser em si,
do ser o nada. Sem aprofundarmos e promulgarmos leis mais justas para
todos, não haverá cisão e união entre o Estado e seu povo, pois a
lógica inicial e mais básica traz à tona os desejos aos cidadãos
trabalhadores no regime da integridade de sua saúde física,
psíquica e espiritual, nisso coabitando os fatores trabalho e ganho
justo. Sem essa mínima prerrogativa lógica, que porventura cria um
mercado interno pujante e alavanca a Democracia do ganho e da reserva
de consumo, não há lógica na ciência que justifique uma Economia
do desastre. Esse vintém somado, esse quinhão de reparte, a justa e
justíssima distribuição das rendas do país é que traz em um
sentido lógico e direto o combate numérico, algébrico, contra a
carestia que não pode justificar um mundo ou um país com alicerces
diretos na pobreza de sua população.
Passando da lógica dos
sistemas computacionais favoráveis
à manutenção de instituições bem
alicerçadas, vemos na outra ponta uma economia bem fundamentada na
questão da sustentabilidade, onde as nossas riquezas sejam
melhormente distribuídas, dentro do âmbito de uma nação equânime
e justa socialmente.
Finalmente, a lógica pressupõe uma
governança laica, desautorizada da cunha reversa na autoridade
religiosa, pretensamente cristã, quando prega em suas virtudes o
ganho material como uma espécie de bênção, posto materialmente
não se deve pregar nada além do estritamente necessário, no
conjunto de condições e situações do povo brasileiro.
Logicamente, se um ser se alicerça em forças contrárias ao
interesse da democracia – porquanto frágil ainda – de modo a
solapar os sonhos e as utopias saudáveis de toda uma massa de gente,
deve-se obrigá-lo a rezar conforme a cartilha do sistema e não
permitir que esteja, depois de um recuo salutar, a tentar entrar pela
porta dos fundos, pois o próprio e lógico sistema deve ter
retaguarda forte e manter as frentes abertas ou fechadas conforme o
que se quer de nossas populações… Afora isso, não haverá frente
que dê conta contra enormes índices de caos e desintegração
social, porquanto não reside nisso uma justeza de caráter mais do
que necessária em qualquer processo civilizatório das nações do
planeta como um todo.
quarta-feira, 12 de maio de 2021
DUO E FLEXÍVEL
Duplo e veraz é o cantar das paredes
flexíveis
No ruminar das vozes, no canto primeiro de um vate
Ou
em uma profecia de um livro antigo que rege
A canção
suficiente para um momento,
O ferro que verga,
O esperar
silencioso,
A matéria incomposta,
O estofo de um
alambrado
E, seguindo na mesma ordem:
A previsão simples
de um predicado!
No montante de ossos multifários
Vem
certo ressarcimento dos danos
A pontuar esqueceres
distantes
Daquilo que se nos espera no diletantismo…
Esquecemos
secretamente dos nossos lados
Enquanto exercemos uma patifaria
normal
Na vértebra causal dos inocentes de alma
Quando o
que se segue é uma música afônica!
Do se rogar que
compreendamos a língua pétrea
De nações em frangalhos,
esfrangalhando a bússola
Que não nos leve compulsoriamente ao
Norte
Quando de si para vós esperemos a noite chegar.
O
dito pelo não dito, a história que não se apedreja,
O fato
quase consumado, o monstro do lago,
As vertentes silenciosas do
rumo,
O pátrio verso da alcova
Que diz que se remonta
Na
estirpe caudalosa da inocência
Quando
o que se quer não é propriamente ganhar…
Mostra-se o
anúncio na soberba de sua vez e voz
Propriamente disseminando a
filosofia do sexo
Quando o que se quer seja ao menos o
gesto
Primoroso da continuidade sábia da sutileza!
E
seguem os promontórios das virtudes
Anunciadas por quem possui
seus quantos
Da maravilhosa redenção do seu multiplicar-se
A
saber, que nunca se ganha o suficiente
Quando o que se quer é
ao menos participar do jogo.
segunda-feira, 10 de maio de 2021
A ANUÊNCIA DO ESTAR SEMPRE
Sempre estamos em algum lócus sagrado ou não...
Em
um sítio que relembra antigas joias territoriais,
Como em um
game e suas mecânicas, como seja praça
De pensamentos algo
leves, sem guerras concomitantes
Que não colocam em xeque a
atitude dos soldados…
Dessas
joias que sejam ouro, do emitir sinais verdadeiros
Como um morse
em uma embarcação encouraçada,
Como uma força que não se
ponha em palpos de aranha
Quando de suas prerrogativas a
chamemos para o seguro
Que verte de nossa Pátria para o povo e
vice e versa!
Um homem pode não ter cabelos à sua
frente,
Uma mulher possa ter a mecha de sua sensualidade,
Uma
criança pode pensar quase como um adulto
Quando
de suas recordações poste-se como um homem
Que no futuro dará
glórias pelas palavras que proferir.
Um de galápagos
pode nem saber que Darwin existe
Nas suas noções algo
derradeiras da mostra genética
Que hoje tanto ajuda a
investigação derradeira
De casos omissos pela ausência das
provas cabais
E que, no entanto, enfeixa a ciência na sua
elucidação!
Hora o que se pede é que sejamos homens e
mulheres
De talhes nobres no caráter, da continuidade da
bondade,
No justo que seja da Justiça, na opção contínua
pelo pobre,
Na ingerência das forças pela coerência de um
juramento
De poder servir e proteger a quem quer que seja o
vulnerável.
Assim de lei que a tenhamos sempre,
sempiterna,
Quando o que esperamos de muitas populações
É
sempre o condizente com a farsa e que, na verdade,
Ocultamos por
vezes a ordem que se faz na oclusão
Da mesma verdade por
interveniência cabal do engano...
terça-feira, 4 de maio de 2021
MUTATIS MUTANDIS
Sobre uma esteira de vaidades, sofre o ser que
não sabe interpretar
Uma linha que seja, um parágrafo
variável, uma forma que se respire
De melhores ares, de um
arcabouço poético que não falta jamais
Ao que seja de se bem
melhorar, a uma mudança propriamente dita
Dentro do escopo
blindado por flores na nossa intenção renitente…
Dessas
escarapuças convexas de moto-contínuo, haja sempre a perplexa
Moda
da cor grená, do gris, do preto, um ébano de luto sem sabermos
Se
o que voga é a cor do boné algo laranja, dentro dos cinzas sem
luxo,
Dos escapares silenciosos do padrão, se o cáqui torna-se
uma cor
Que permeia a significação do belo e suas hierarquias
sem conta!
Desse universo das cores, quem sabe uma
indumentária floral,
Uma mandala azul na camisa branca, uma
gravata italiana bem posta,
O redarguir que queremos mais as
cores do mundo, a cor da terra
Em uma jaqueta de couro
sintético, um alimentar a esperança
Com todos os verdes do
planeta, incluso o Veronese de um Paolo…
Se as
chagas são vermelhas, quem sabe usarmos o vermelho
Como um
símbolo de libertação cristã, ensimesmado com o lilás
Das
católicas, em um amanhecer onde o Bispo dá seus sinais
Nas
catedrais do mundo, em que Notre Dame signifique mais
Do
que qualquer significado mundano que possa advir de tanto.
Se
coloca tanto do mundo católico que a esteira supracitada
Não
verte o caudal merecedor de um Papa Santificado
Por sua renúncia
ao conforto, por não estar no simbolismo papal
Com seu modo de
render-se aos confortos materiais
Mas apenas fazendo os votos de
peregrinar e pregar.
Mutatis Mutandis, o mundo gira, o
mundo cresce e fica melhor
Mesmo com a crise pandêmica que
assola a tudo e a todos,
Pois melhor seria fosse um país que se
inventasse
Na forma e no caudal da esperança, no negar-se a
política
Pelo menos agora que todos estamos com o mesmo
problema…
Posto que essa luta ideológica acaba por
fazer fenecer atitudes!
Que
poderiam estar mais seriamente vinculadas por melhoras
Em um
panorama mais nacionalista e cabalmente focado
No que se tem de
bom ao que não se tenha de mal
O mal por si e de per si, quando
queremos impor o absurdo...
segunda-feira, 3 de maio de 2021
TRABALHOS INOMINÁVEIS
Tantos
são os trabalhos que nem todos são registrados.
Lidas
maiores, lidas menores, trabalhos que resguardam vidas
Na medida
em que o vetor saúde seja circunflexo em todos os modais…
Nem
que teçam considerações pífias a respeito, nem que o gesto
Do
prumo permaneça inalterado mostrando a fieira da obra,
E nem
que o esquadro não limite o ângulo do operário.
Factotum
será o perfil do trabalho de outros, que não perfaz
Todo o
diálogo com a matéria, mesmo que esperemos o farniente...
Quando
tudo o que é de obra ganha, e tudo o que é ocioso perdura quase
sempre.
Quando o ócio do labor se ressente de ficar no
intelecto, no que não se faça
Uma reprimenda experimental
naquilo de prosseguir o espírito da lei…
Se faça uma
lei da intelectualidade nada nociva posto esperança
De
encontrar nas palavras a cunha de uma moeda nobre
Que ao menos
signifique o real e seus grandes recursos
Naquilo que investe
mais e melhor nos ganhos plausíveis.
Se arca com
entendimentos financeiros, como uma moeda ainda forte
E que, no
entanto, pode fenecer de um átimo a outro, e que vigiemos
Uma
economia exemplar a fazer o ganho do trabalho algo vivenciado e
cabal.
Ganha-se muito por um bom trabalho em qualquer
circunstância
Em que o muito pode ser até certo ponto
relativo
Pois, ademais de toda a paráfrase do referencial e seu
contexto
Congelemos a contextualização que não vem ao caso
minorar ganhos!
A se conhecer uma equipe de um Ministério
não foquemos no super
Posto não haver superestrelas no céu
diamantino de uma Pátria
Quando não supomos vértebras moles
em uma coluna de pedra
Que são de duas em duas, ensimesmadas
com o arco fundamental.
É bem românico o estilo, de
paredes curtas, sem a verticalização
De um gótico, posto
esperemos de uma igreja dessa ordem
Relembre os templos de São
Francisco, entremeados com arbustivas
E
pássaros maravilhosos e todos os seres de sua querência…
Em
uma verdade única e sem subterfúgios carecemos de real devoção
Em
que a pátina do tempo resguarda a si mesma a relação quase
carnal
Entre corpo e a espiritualidade, acabando por reiterar a
vicissitude
De um trabalho de longo escopo e anuência em
prosseguir sempre!
sábado, 1 de maio de 2021
A TERRITORIALIZAÇÃO INVENTADA
Quão somos fracos na
matéria das fronteiras
Em de que não dispomos de outros
recursos senão a fantasia
De sabermos muito pouco da cultura de
cada qual
Posto não a vivenciarmos em locus, de não sabermos
A
fachada que significa um país e suas portas quase
serenas…
Imiscuir-se nos problemas das invencionices
gera guerras
Não apenas diplomáticas mas de fato, com a
fanfarronice
De estarmos soberbos nas questões dos limites a se
respeitar!
Uma vida nunca deve ser emoldurada além da
pintura.
Se devemos prosseguir na diversidade, que esta
seja
Sem o prenúncio de fronteiras que não equidistam aos
territórios…
Coloca-se um sinal no fim da frase, feito
reticências cabais
Que nos transportem a um caudal
imaginativo
De sobremodo registrado a uma anuência de um
predicado
Que seja o fim do território da frase e que se
prepara
A outro, a prover do significado semântico o que se
esperava.
A poesia quase inexiste, quase joga a toalha na
lona,
Percebe a questão que se encerra na latitude dos
inocentes...
Que
sejam, espiritualmente e cabalmente circunflexos.
A mais
de se doar, que seja a doação universal, qual movimento
De uma
ida e de uma volta, a saber, na longitude de um fuso
Onde doze
horas perfaz a diferença do que creiamos distante.
A
Terra como esfera girante, a revelação nos seus territórios
Quanto
de um verso súplice caminhe ao lado de uma versão
Que nos
empunhe fatores que não rejam uma vertente, um caminho
Nas
entrelinhas de qualquer contexto, em uma sílaba pronunciada
Ou
na palavra que sirva como anunciação…
A se prosseguir
seguindo fileiras, a se admitir um colóquio amoroso,
No
redarguir consonâncias, no encontrar maneiras outras
De dispor
de contra contendas nos versos que encontramos embandeirados.
De
refluir sentidos teremos uma etapa subjacente a uma versão mais
afoita
Em uma metáfora renitente sobre a beleza da montanha
quando se debruça
Sobre o espelhamento do mar, tal de fazer
parte do oceano que dilata
As partes mais merecedoras da arte,
justo: me complace más que el mar,
E
para tudo existe a água, a terra, o ar, o fogo, o éter e um grande
pensar!