Quanto mais se nos nubla o azul escuro do céu da tez de
Krsna.
Cores que retratam as luzes dos postes, e o oculto de uma
estrela.
Não há de ser a cor, talvez, pois há ruas onde o carro não
passa
Mas que agiganta o pressuposto de que rodas outras fizeram
fronteira!
Nada que no ar pareça tanto, mas que dizer se fosse, seria
bem mais...
Em uma verdade que norteia a visão do poeta, talvez o belo
não saiba
Da dimensão de um firmamento ao nosso olhar encontrar o
infinito.
Quantos serão os poetas que vertem sobre a esperança do
papel o mundo?
Nada gira sem que saibamos que a pena ilustra sua impressão
fática
De sabermos que nem todas as linhas da esteira infinita
levam à Roma.
De nossas cidades podemos saber que o país em que vivemos é
Brasil!
Quem dera fôssemos idosos o suficiente para compreender a
juventude
Que não nos escuta sem que saibam que a História está na
experiência.
Mas sim, que não nos atrasemos naquilo que acreditamos
simples desfechos...
Não há espaço que nos separem, não há silêncio nas vozes
que possuímos
E nem o temor circunspecto de que a mudança não surge: já
está.
Erra um ser quando se espera dele o próprio erro que nele
projetamos.
Mas de qualquer modo o ser vivente revela que seremos uma
grande ponte
A que não nos sobre a esperança de viver com a dignidade
que se nos revela!
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