Quando
a formiga procura outro inseto, ou mesmo a fraqueza deste,
Em
vão, em filas intermináveis de relativização do tempo e espaço
Quanto
de sabermos que a aranha só pegaria a pequena se assim o fosse…
A
pequenina formiga que lenta sai na diferença de ritmo das
companheiras
Que,
em virtude do tamanho há que ser mais rápida do que as grandes
Assim
no próprio comparativo da Natureza, em que esta no hólos ronda.
Em
uma semântica nem devemos nos espelhar nesse espetacular modal
Em
que a força das presas do inseto dista de nossa inteligência assim
como
A
nossa própria dista do saber que nunca saberemos o todo desta
assertiva
De
que a ronda – esta que seja – no perscrutar dos insetos nos
ensina
Quando
possuamos a compreensão de que sob o concreto de nossos pisos
Há
nichos intermináveis com cavernas diminutas onde se esconde a vida!
Mas
haveríamos de considerar uma formiga indivíduo, por vezes cercada
Quando
observa outras de tamanho mediano derivando no calor inclemente
De
uma superfície de área grande para seus caminhos que não o são
próprios
Visto
procurarem em velocidades abissais correndo à busca, em círculos.
Eis
que na superfície de um piso se encontra o rejunte mais largo,
antigo
No
pé de um jardim, que haja vida que haja, e tantos são os talos de
grama
Que
parecem palmeiras de onde brotam sequoias que para o homem comum
Não
passam de arbustivos donde se rega a manutenção, e a vida continua
A
florescer ricamente no nicho de existência onde um louco porta uma
rosa na rua!
A
saber, que a flor inexiste em outros jardins, e um besouro rubro
pousa
No
ombro de uma poesia, esta em forma de gente, no cachimbo há fumaça
E o
carro que o escolhe como inimigo insustentável de um padrão
estabelece
Que
seu escape é menos intenso em ternura do que uma boa medida de
tabaco.
Mas
que os homens tecem suas rondas distintas por vezes, a perceber um
nicho
Outro
que o seja na imensidão de areia de metro quadrado, nos troncos e no
embate
Das
ervas que nascem profundamente vertidas perto de um saneamento cabal
Que
inexiste enquanto limpeza das águas, e nada se explica – aí sim,
da ronda –
Que
uma água tão preciosa aos olhos da sensatez permaneça suja dessa
forma!
Um
pássaro voa rápido em um planar de alturas voláteis e faz sombra
sobre o olhar
De
uma tele máquina de android system que subsiste a imagem por
registrar
O
olhar de seu dono que não significa mais do que um suporte em clicks
De
botões perpassados: ao que se molha, ao que se pisa, ao que não se
vê, vendo.
E as
vidas rondam, rondam ao extremo que a moda permita, a moda de rondar,
Por
rodarmos nossas pernas ao não nos permitirmos amar muito, que isso
de amor,
Se o
celular passa a botar filtros cabais, não nos cabe ressaltar a que o
ponto de chegar
Nos
trará de volta a olharmos um olhar ao menos no jantar da comemoração
do neto.
Não,
não nos pareça distinto que toda a roda viva que se cria em torno
de uma vida
Seja
mais do que nos pareça não distinto que a formiga citada em poesia
com honra
Seja
um trabalho que possua a lógica que a faz sobreviver muito mais
feliz enquanto
A
sociedade humana estabelece que sejamos uma espécie de gatos, ratos
e cães.
Não,
somos talvez em nossas rondas secretas ao mesmo tempo a flecha e o
alvo,
Ao
mesmo tempo o motor e um cérebro que se jacta possuir células algo
fecundas
Mas
a variedade de espécies que coabitam dentro da nossa – no íntimo
do ser –
É
praticamente do tamanho de uma variedade infinita de recursos
imaginativos.
Huxley
era perfeito ao dizer que no cinema do futuro bastariam os capacetes
sensórios,
Em
que as práticas de prazer sejam no mínimo o melhor prêmio que
recebem aqueles
Que
conseguiram com suas rondas por dentro da história de cada cidadão
saber
De
algo que não frutifica mais do que apenas saber de como fazer o
prazer surgir.
Se
há algo na psicologia da ciência, saberemos que esse tipo de ronda,
ao comparar-se
Com
a medicina, é apenas uma apologia de palavras, ids e outras coisas,
que compartem
De
uma análise onde a formiga mais velha não saberá dizer que tronco
levar a um lugar
Se
pode dispensar a seu colega o tronco mais forte que outras carregarão
em conjunto!
Nenhum comentário:
Postar um comentário