Seria
claro à humanidade se falássemos tão somente de esperança, de amor, de
concórdia. Talvez o mundo não se dividisse a tal ponto no que vemos hoje: as
divisões, a diáspora e o temor, este por algo que sequer sabemos ao certo, mas
que na vanguarda de uma situação também vê-se o trabalho, conforme com aquilo
que esperaríamos do justo mas que igualmente é dividido, em que os sistemas
computacionais acabam sendo mais compatíveis com a riqueza. Saber lidar seria
ao menos um direito a ser conquistado, aliás, não mesmo, posto um dever dos
governos, uma educação de qualidade. Certas coisas não hão de ser obrigatoriamente
frutos de uma conquista, de reivindicações, mas de um posicionamento em que a
cada dia temos por pressuposto – aí sim – de nos colocarmos criticamente
naquilo que realmente queremos, e essa consciência estará sempre onde
quisermos, desde o virar da massa de concreto à feitura dos pães, dentro de uma
ouvidoria, no telemarketing, no comércio, nas indústrias e no campo, se houver
a possibilidade de União de todos.
Não que
seja algo confuso afirmar, mas já é dia na madrugada de qualquer que seja,
mesmo onde não esperamos que fôssemos tantos e tantos, e que o somos realmente,
e sempre seremos, pois não podem ignorar a massa que ergue a riqueza de nossa
nação e se um desperta mais cedo pode saber que outros já se anteciparam ao
trabalho, pois uma cidade não dorme quando já possui algum porte. Desse start inferimos que nem sempre ficamos
sabendo o que acontece em outro país, pois a notícia que devemos saber é da cor
do céu, é ver as gentes das ruas, é se desligar um pouco dos gadgets, prosseguir, como tantos que
somos, mesmo com inquietações que nos fazem sofrer... Mesmo com as penas que
nos infligem as circunstâncias que nem sempre são um motivo justo, como o
determinismo que certas famílias encontram na pauperização de seus lares, com
causas de salários exíguos e condições de moradia insalubres, mesmo quando
emprestam duramente sua força de trabalho, descendo o morro para trabalhar.
Os
exemplos que tomamos de países que investiram muito na educação, como a Coréia
do Sul, revelam as guinadas possíveis dentro de um espectro em que cada vez
mais vemos estudantes brasileiros migrando para países de primeiro mundo, como
se não se previsse que esses países já não aceitam como antes os estrangeiros,
principalmente alguns países da Europa e os EUA. Cada vez mais um retraimento e
protecionismos de ordem econômica passam a tomar dimensões assustadoras, já que
podemos acompanhar o estridente abalo dos alicerces do mercado livre na guerra
comercial iniciada por Trump. Não que não fosse algo previsível, pois o próprio
mercado recria leis intervencionistas para revelar que nem sempre o comércio é
livre, com as demandas sendo atendidas conforme o curso das balanças e suas
compensações. Em síntese, a vida financeira de qualquer nação que não possua
uma educação de qualidade, seja capitalista ou não, fracassa: nos serviços
essenciais, no consumo e nos empregos.
Por uma
questão por si de lógica temos que acertar nossos ponteiros, na medida em que
implantar-se sistemas educacionais em larga escala, desde nossos princípios de
papel e lápis até o consagrador computador e seus imensos recursos. Essa
deveria ser uma questão de ordem, e não a elitização da educação como meio de segregação
e consolidação do Brasil como país que fracassa em todos os campos.
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