Vivemos
em um país latino americano e a posição do Governo Brasileiro, com
relação a uma saída diplomática nessa questão dos mísseis
lançados na Síria é de um bom senso extraordinário. Revela um
progresso sem tamanho, e nos eleva a uma estatura de país em que
ainda podemos, em termos de política externa, ter orgulho dessa
posição. Para ser um patriota, não podemos pensar em quanto pior
melhor, o momento mundial exige a nossa posição como uma pátria
que recebe bem os estrangeiros, incluso os refugiados das guerras do
Oriente Médio. Torçamos que a humanidade verta sobre a esperança
dos cidadãos do planeta uma luz de paz, e que não se imiscuam nas
questões administrativas próprias de cada país. Essa é uma face
do mundo e não se admitiria historicamente hoje a realidade das
guerras, pois a ciência da Paz e da Concórdia é a relação que
sempre deve existir entre qualquer fronteira que deseje ser
respeitada por ser boa.
domingo, 15 de abril de 2018
A PREVALÊNCIA DE UM GRÃO DE AREIA
Existe
a máxima de estarmos focados, e por isso igualmente – na questão
mais aprofundada – em foco. Um foco observador apenas, um feixe de
elétrons talvez traduza os dados, e o feixe de dados a informação.
A OOP Language se transforma na via mais otimizada do processo das
informações, mas nem tudo resultará em uma Verdade Absoluta, se a
própria Natureza Material, posto olhada para dentro (em que veremos
um universo em um grão de areia), perfaz a sociedade objetivada das
coisas algo que faça sentido em um padrão mais humano de ser,
justo, associado com a realidade material da Natureza, e outros, para
quem quiser de arbítrio, nos princípios anímicos ou espirituais
dos seres que compõem a ciência de Deus. Se quisermos partir de uma
ótica do diálogo com as coisas podemos requisitar os palcos para
encenarmos uma peça teatral, mas que por vezes não tardaremos em
encenar comédias, se formos considerar a teatralidade das ações de
certas personalidades que estão comparecendo diariamente nas teles
de nosso país. Aliás, pensemos com a História… Os passos
históricos geralmente são referenciados pelas leis e atos
jurídicos, através da política e seus embates e na antropologia a
cultura de um ou diversos povos… Em uma breve simplificação de
estudos que devam se aprofundar. Muitos estão assoberbados com suas
atuações em seus palcos, ou na crítica sem muita voz do que
assistem, poucos mobilizam algo sem estarem com seus gadgets e
aplicativos à mão, e até o Face teve que dar explicações.
Trocando em miúdos, ainda dá para pensar com a História, se a esta
altura pensarmos até que ponto foi a ciência, haja vista o bom
senso mundial acabou com um desfecho desastroso nos mísseis lançados
à Síria, ou seja, desmoralizou cabalmente a espécie, deixando a
ciência ou a História em panos quentes, em um retrocesso do osso
como arma. Como se fossem propagados com fogo, e as chamas calcinando
um território quase inteiramente destruído pelo ensaio trágico em
que se torna palco de anos e anos de guerras na região: muros,
contenções, resistência de pedriscos frente aos fuzis israelenses,
terrorismo de guerra, realidade que submete os fracos a um massacre
em massa. Estamos assistindo um ato tão vergonhoso que nem o pior
profeta, ou, melhor dizendo, a pior profecia bíblica poderia mostrar
a crueldade desse povo que cria um holocausto depois do seu próprio,
mas aos outros, que não estão mais em condições de lutar… Os
palestinos, os iraquianos, os líbios, os egípcios, o Kwait, a
Síria, estão cansados, ou melhor, estamos nós, os que afirmamos
fazermos jus a uma espécie humana, estamos exaustos do fracasso, ou
do despotismo e insânia de governos estadunidenses e europeus, esta
Europa que beira o ridículo em uma ONU que mostra sempre sua cara
nesse tipo de “empreitada bárbara”.
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