domingo, 15 de abril de 2018

A PREVALÊNCIA DE UM GRÃO DE AREIA

           Existe a máxima de estarmos focados, e por isso igualmente – na questão mais aprofundada – em foco. Um foco observador apenas, um feixe de elétrons talvez traduza os dados, e o feixe de dados a informação. A OOP Language se transforma na via mais otimizada do processo das informações, mas nem tudo resultará em uma Verdade Absoluta, se a própria Natureza Material, posto olhada para dentro (em que veremos um universo em um grão de areia), perfaz a sociedade objetivada das coisas algo que faça sentido em um padrão mais humano de ser, justo, associado com a realidade material da Natureza, e outros, para quem quiser de arbítrio, nos princípios anímicos ou espirituais dos seres que compõem a ciência de Deus. Se quisermos partir de uma ótica do diálogo com as coisas podemos requisitar os palcos para encenarmos uma peça teatral, mas que por vezes não tardaremos em encenar comédias, se formos considerar a teatralidade das ações de certas personalidades que estão comparecendo diariamente nas teles de nosso país. Aliás, pensemos com a História… Os passos históricos geralmente são referenciados pelas leis e atos jurídicos, através da política e seus embates e na antropologia a cultura de um ou diversos povos… Em uma breve simplificação de estudos que devam se aprofundar. Muitos estão assoberbados com suas atuações em seus palcos, ou na crítica sem muita voz do que assistem, poucos mobilizam algo sem estarem com seus gadgets e aplicativos à mão, e até o Face teve que dar explicações. Trocando em miúdos, ainda dá para pensar com a História, se a esta altura pensarmos até que ponto foi a ciência, haja vista o bom senso mundial acabou com um desfecho desastroso nos mísseis lançados à Síria, ou seja, desmoralizou cabalmente a espécie, deixando a ciência ou a História em panos quentes, em um retrocesso do osso como arma. Como se fossem propagados com fogo, e as chamas calcinando um território quase inteiramente destruído pelo ensaio trágico em que se torna palco de anos e anos de guerras na região: muros, contenções, resistência de pedriscos frente aos fuzis israelenses, terrorismo de guerra, realidade que submete os fracos a um massacre em massa. Estamos assistindo um ato tão vergonhoso que nem o pior profeta, ou, melhor dizendo, a pior profecia bíblica poderia mostrar a crueldade desse povo que cria um holocausto depois do seu próprio, mas aos outros, que não estão mais em condições de lutar… Os palestinos, os iraquianos, os líbios, os egípcios, o Kwait, a Síria, estão cansados, ou melhor, estamos nós, os que afirmamos fazermos jus a uma espécie humana, estamos exaustos do fracasso, ou do despotismo e insânia de governos estadunidenses e europeus, esta Europa que beira o ridículo em uma ONU que mostra sempre sua cara nesse tipo de “empreitada bárbara”.
         Vivemos em um país latino americano e a posição do Governo Brasileiro, com relação a uma saída diplomática nessa questão dos mísseis lançados na Síria é de um bom senso extraordinário. Revela um progresso sem tamanho, e nos eleva a uma estatura de país em que ainda podemos, em termos de política externa, ter orgulho dessa posição. Para ser um patriota, não podemos pensar em quanto pior melhor, o momento mundial exige a nossa posição como uma pátria que recebe bem os estrangeiros, incluso os refugiados das guerras do Oriente Médio. Torçamos que a humanidade verta sobre a esperança dos cidadãos do planeta uma luz de paz, e que não se imiscuam nas questões administrativas próprias de cada país. Essa é uma face do mundo e não se admitiria historicamente hoje a realidade das guerras, pois a ciência da Paz e da Concórdia é a relação que sempre deve existir entre qualquer fronteira que deseje ser respeitada por ser boa.

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