sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

UM ENCONTRO COM A INDIFERENÇA

           Seríamos em uma eventual hipótese longa, enquanto sedimentação da tese, iguais no princípio constitucional… Não que possamos abraçar a crítica, pois se a estão negando agora, em um princípio de constrangimento institucional meio distante de uma realidade onde fincamos sobranceiramente as raízes da verdade. Não que não se possa, não que não queiram, as aparências por enquanto são meramente aparentes, mas o que nos predispomos a fazer é justamente encontrar a veia de algumas respostas em meio a um turbilhão de nuvens ciclônicas e turvas que nos tornam compulsoriamente ignorantes, apesar de estarmos testemunhando um dos episódios mais injustos na história do mundo. Nosso país, que triste, abraça igualmente o que há no bombástico mundo da fraude o encontro com a mesma indiferença, no entanto agora imposta. Não há veia que se estanque, não há modal construtivo do pensamento que não agregue, não há caminho sem uma volta justa e pacífica quando a mesma verdade que possamos instituir como razão do povo se consolida, apesar do temor de alguns poderes terem seus esqueletos estruturais sendo dissecados por análises mais profundas e no entanto mais compreensíveis dentro da linguagem simplificada da democracia participativa, mesmo que esta estejam querendo vincular com pesquisas e filtros aberrativos midiáticos. Nada contra, gente global, mas o tempo tem passado, e os veículos já mudaram muito. A fachada do plim plim já não se ouve tanto nas ruas, no comércio, nas casas, nos bares. Temos sim o futebol, a ciência, as notícias outras que revelam, um sei lá o que de algo que muda, que transcende que, para o bem de vocês: esqueçam a face que pensam no atrelamento de missões e interesses estrangeiros que estejam com toda a moral do mundo. Já basta o teatrinho, o saudoso BBB compreensível e não mito, já que repetição de coisas que não existem mais assim, de se copiar… Queremos e podemos ter uma cultura diferente, e é por essa razão que vocês não têm mais lugar no imaginário concreto de uma arte que ressurge, ou que busca ressurgir com força no país e no mundo, haja vista o anacronismo de mídias controladoras seja o modus operandi de muitos e muitos países ainda. Haja espaço, há para todos, no entanto as pesquisas que são engendradas para se ter ideia do alcance de suas abordagens são inversas, sabendo-se que o teatro não é tão paradoxal quando possui ida e volta, e culturalmente vocês como um todo já não são mais tão necessários, posto terem rompido bambus valiosos: bambus-brasil, dos mais lindos. Se almejam encaixarem peças, teremos as vezes do retorno de um Jedi por escrito, nas nuances falsas de falsas ideologias, já que As Estrelas nunca esperaram por uma Guerra… Quem pensa em guerra ou algo similar em um país como o nosso comete o equívoco tão imenso quanto tratar o mato em vez das árvores!
          Sabe-se por longos processos que os veículos de comunicação fazem por saturar as gentes com notícias que por ordem de fatoração no inciso de seus conteúdos poderiam sofrer os óbices da Justa, pois mentem ao repetir demais, expondo o povo já cansado pela lida insana em que já começa a sofrer pelo excesso de trabalho e ganhos minorados, à questão de fatos de violência, epidemias, guerras, injustiça praticada por altos escalões do sistema, talvez na tentativa de tornar insurreta a camada da população mais vulnerável, abrindo o caminho para o fascismo, ou o que chamam de correção de prumo. As coisas não devem ser aceitas dessa forma, posto pousar na inferência popular com relação à sua realidade o único escape possível na indiferença transformadora com palavras que denotem batalhas de juízo final reside o erro da colocação do princípio de realidade naquele do prazer em que alguns passam a possuir depois de cumprir certa missão. Essa prosperidade que se espera sendo um Davi pessoal, ou cantando apenas os versículos de João, essa espera pelo pior, ou que se remeta a que na “terra santa” possa se cometer atrocidades contra os árabes, essa ida e volta nos revela que as pontas de comunicação se sucedem em redes, e contamos com isso com a necessidade premente de reformarmos os nossos meios de comunicação, pois por essa vereda não estamos conseguindo estabilizar sequer nosso esteio democrático.
          Na prática, convém pensarmos com atitudes mais coerentes, e talvez com uma União forte possamos contar com conquistas mais próprias que facilitem a prosperidade real do povo brasileiro, que já havia aprumado com os grandes países do planeta há anos atrás, saindo do mapa da fome pela porta da frente e agora ingressa com tudo pela de serviço! Devemos concluir trabalhos de ordem patriota, e para isso é crucial – um prego que temos batido com as mãos – a educação, a saúde, o pleno emprego e uma distribuição de renda muito mais igualitária do que temos visto, com a concentração da riqueza em mãos de mega corporações internacionais do primeiro mundo. O sonho não é esse, é essa a plataforma para iniciarmos a senda para termos um país melhor, apenas isso. O inverso disso não é a realidade necessária, e não precisamos sonhar muito, pois temos ainda muitas riquezas que, a título de um Governo racional, poderão voltar a ser nossas.

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