Tecem
os mantos uma paródia que remonta ao claros verões
Em
que no sem tempo vemos grandes barcos pelo convés da vida
Trançando
por através das vagas pelos cardumes do calado em silêncio...
Rochas
temperam os ventos, escotilhas são abertas em segundos
A
que se fechem em uma fúria que se aproxima dentro do céu finito
Que
se vê no sextante circunflexo para as estrelas ocultas no limbo lunar.
Nuvens
que se aproximam, e a brava tripulação não pestaneja um segundo
Ao
vórtice de mãos sagradas que aninham velas içando motores de centro
Para
firmar na embarcação o torque necessário ao contato das águas!
São
várias as embarcações, e na festa em solo firme os cordões atravessam
Por
ruas embriagadas e suas populações famélicas do prazer, desatinada
Na
corruptela do que se pensa estar fazendo sem a noção imediata.
Um
misto de fúria em dias de Carnaval se mescla à opacidade crua
De
vermos em um arremedo de temporal pontual na esfera dos dias
A
crina de um cavalo imenso arremessado no sonho pétreo de uma musa...
Não
que se necessite, mas é hora de ancorar a vida ao lado do olhar sereno
Daqueles
capitães que mesclam a juventude de uma nova embarcação
Com
a incerteza inaudita de estarmos seguros nos tempos desditos da tempestade.
Que
a lua se faça presente em hora de um noturno quase tardio
A
sabermos que içar as frentes da luta em torno de um vento turvo
Nubla
o tempo em que sabíamos que olhar as estrelas era verbo conexo...
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