Nada
será uma assertiva elegante em dizermos que o novo é algo que não
temos. Talvez sejamos mais pontuais em afirmar que o novo é
numericamente mais elegante, sim, por que não? Uma rede é uma rede,
qual seja, de pesca, ou de nós entrelaçados por TCPs/IPs, ou outros
protocolos de alcance. É justo por essas máquinas que nos
acreditamos inteligentes, ou mais, ou menos. O mundo respirará
vitória se olharmos para aqueles que são a ponta do vértice, o
lado da célula, posto o modal celular não é quadrado, mas sim
polígono de vários lados. Conectado cada ponto, com um ou mais no
meio que gera a geometria, sendo o ponto de mais peso, e essa
inteligência tem que ser investigada com mais propriedade se
queremos atingir vértices com maior número de conexões. Tarefa possível através da vibração ou da imantação maior dessa
frequência. O novo já não está, mas a conexão está, mesmo
adormecida, e só se desmantela um operativo inimigo cerceando o
rádio, rompendo a conexão, e isolando o vértice na investigação
pura e simples do display. Este tem o poder similar a centenas de
câmeras de vigilância nas mãos de quem não deve, nas mãos do
crime. Se há poderes paralelos se apropriando da tecnologia será
através de silenciosos softwares operativos que se deve utilizar uma força,
com os soldados municiados de ótimos displays, sistemas de rádio,
em um modal que só poderá fazer o efeito se uma força de segurança
se dispõem a fazer do lugar de atuação células físicas com o
retorno que se torna positivo quando alicerçado em centrais de
inteligência. Igualmente, corporações treinadas e bem pagas e investimento em
tecnologia. Obviamente, quando a questão é de embate, de riscos de
vida, deve-se ficar atento e antepor na conduta um patriotismo pela
missão, que é debelar tamanha onde de violência que acomete o Rio
de Janeiro. Estabelecer uma régua, e atingir – polegada por
polegada – as tarefas concomitantes em que as Forças Armadas
fortaleçam igualmente a nossa democracia. Dito, pois é no espírito
democrático do debate dos grupos de inteligência e na
flexibilização da hierarquia militar que se pode chegar a avanços
significativos, e ao mesmo tempo abandonar a ideia de que teríamos
uma repetição histórica de décadas passadas... Posto a assistência
ao soldado agente do combate tem que estar preparada para também
entender da inteligência de seu major, pois os celulares e
consequente aproximação individual com diversos aplicativos tende a
democratizar a experiência estratégica, e mudar para melhor, dentro
da sua democracia interna, a relação profunda que há de existir
entre aqueles que arriscam sua vida e as vítimas que são reféns da
ação criminosa e suas facções. A princípio, há uma relação
simbólica do Exército Brasileiro com a repressão que vivemos nos
períodos de chumbo da ditadura. Estancar e desmitificar essa questão
é tarefa gigante que toda a sociedade civil e os militares devem
construir para haver uma relação amigável, amistosa, que não
busque sufocar os trabalhadores cariocas com versões de cunho
ideológico que só buscam o conflito entre um soldado e um cidadão
comum, posto um soldado ser um cidadão como qualquer outro, só que
este fica à frente, na linha de tiro de fuzis altamente poderosos de
uma gente que ascende socialmente para um tipo de riqueza à custa da
brutalidade e da inoperante razão de demência desumana.
O
novo, o que vem, não nos separa… Os que residem nas favelas passam
por vidas vulneráveis, e no entanto a zona sul continua a consumir
os tóxicos. As drogas, assim como a corrupção nas altas esferas –
no exemplo cabal do crime igualmente organizado – permitem ou são
causas de brutalidades que acometem a sociedade. O que pode pensar um
garoto pobre quando vê na TV ou no celular que os representantes do
povo navegam por crimes de lesa pátria? Temos que quebrar os
conceitos que rotularam as camadas sociais, que buscam segregar os
mais vulneráveis, os treinos que se tornaram já anacrônicos para
toda uma realidade mundial. Não somos apenas nós, os brasileiros,
que estamos sofrendo com os desmandos e desesperança… Toda a
questão passa por isso: novas UPPs seriam uma boa ideia, uma
educação aos moldes de Darci Ribeiro viria a calhar. Mas temos que
lutar para apagar certos fetiches de nosso modo de ver as coisas.
Aquele cidadão que se droga não pode, em tese, estar fornecendo
lenha para o tráfico. Se todos virem um cidadão fardado portando
uma arma para acabar com o crime, ou ao menos tentar, com um tipo de
preconceito que segrega a si mesmo, uma convivência com essa
realidade fracassará na busca que se deve fazer para tornar nossos
espaços sociáveis. O desmonte que se deve fazer sobre como nos
vestimos, se usamos a cor para algo, se aparentemente somos amigos,
ou um civil passa a se comportar com um militarismo, devemos sempre
ter a consciência de que apenas aqueles treinados em armas podem
portá-las legalmente e que portar uma arma não é saudável para um
civil. Pensemos justamente em uma vida civilizada, dialoguemos com os
fortes, mas não esqueçamos os fracos, as crianças e os idosos, os
negros, os brancos, pois a lei que deve imperar neste novo milênio
ainda é e sempre será a Declaração Universal dos Direitos
Humanos. Basta, temos que ter um Ministério para estes!
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