As cores do mundo se sucedem como
aquelas que não temos sempre
No que não ditemos o painel
sufragado de um tempo sem nome
Onde jamais esperamos o que se
reporte como único suporte igual.
Havemos de supor que um dia a
matéria quase como se dissipa
Em um entendimento de se ignorar,
mas que se transmuta em verdades
Nas veredas que aguardam o foco de
luz do sol em vertentes cabais!
Havia sim, um pressuposto de
ganharmos um dia a nossa vitória
Em sabermo-nos gentes ao ponto de
cruzarmos tênues fronteiras
Quanto a vermos que nem sempre se
compreende o terreno ilusório.
Uma fachada não nos diz de toda a
arquitetura que por ventura
Nem sempre vemos no que, saibamos, uma
janela transcende o ver
A partir do momento que se fechem
portas e a existência não seja...
A quase um cristal sereno de um
longo beijo de carinho, que o seja,
Que esteja presente nos seres, não
apenas em nossos caminhos
Mas no florescer de um gato ou um
pássaro que encontre seu igual!
Que o trabalho pode fazer-nos
transcender a própria substância
Em que uma lavra, uma manufatura, a
linha de produção, a obra,
Todas são a dedicação a algo de
mais gigante, posto a Natureza fala.
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